Sagrado Coração

Sagrado Coração – Penúltimo Capítulo

Sagrado Coração

Penúltimo Capítulo

Escrito Por: Marcelo Junior Maia e Silva.
Supervisão de Texto: Domingos Santiago.
Colaboração: Matheus Iam.
Cena 1 – Continuação – Hospital / Tarde / Sala Médico.

Médico após dizer que não teria boas notícias assustou Alexandre e Gabriel, porém não passava de uma brincadeira, e já diz aos dois.
Médico – Calma senhores, tudo não passa de um susto, apenas um engano, pois peguei o exame errado, então mantenham a calma.
Ale – Nossa doutor, que susto o senhor me deu. – respira fundo e aliviado, solta um sorriso.
Gabriel – Graças a deus não é nada, fico feliz.

Cena 2 – Casa de Mármore / Tarde/ Quarto de Douglas.

Douglas sozinho no quarto e pensando alto diz.
Douglas – Eu preciso reconquistar a confiança de Carol – Rússia ouvindo atrás da porta – Eu amo muito ela, sei que errei, já liguei muito para ela, porém ela não me atende, sinceramente eu já não sei nem o que fazer, senhor ajude a conquistar o meu grande amor.
Rússia, indignada com o que ouve de seu irmão solta seu veneno.
Rússia- Isso só acontecerá se eu deixar meu querido irmão. – Sai de trás da porta.


Cena 3 – Noite / Quarto de Alexandre / INT.

Alexandre, demonstrando tristeza, pensativo, deitado a horas na cama, com os olhos a lagrimar, quando entra seu irmão Roberto.
Roberto – Nossa, foi mal Ale, nem tinha reparado você ai.
Ale – Tranquilo beto.
Roberto – observa a situação de seu irmão, e naquele momento sente as dores dele, abaixou a cabeça e sentou-se ao lado de Ale , naquele exato momento caiu uma lágrima de choro, podia-se dizer que séria o começo da tristeza que iria amolecer o coração de Roberto, assim o mesmo disse – Eu tenho muito medo de lhe perder, você é tão especial, eu sei que não somos os melhores amigos, não estamos juntos vinte e quatro horas, mas só de ver você em casa vivo e bem já faz meu dia feliz.
Ale – Emocionado com o que ouve de Roberto, chora e diz – Foi sua melhor atitude, vir me falar palavras tão nobre, palavras sensatas e de muito carinho, realmente você tem um bom coração, eu já sei que a ideia de passar o afinal do ano todos no hospital comigo veio de você. […] Você é meu melhor irmão, pena que tem essa casca dura né. – brinca Alexandre.
Roberto – Sim irmão. Eu tenho um coração de pedra, mas amo nossa família e não quero perde-lo. – chora.
Ale – Admiro você meu maninho, mas que você imagina, posso te pedir uma coisa?
Roberto – Até duas, só não me pede grama beleza. – rindo.
Ale – Que isso, jamais irei lhe pedir isso, mas um abraço pode?
Roberto – Óbvio. – os dois se abraçam, quando entra Carol.
Carol – observando o abraço dos irmãos diz – Que lindo o ato de vocês manos, fico muito feliz que vocês estão se entendendo.
Roberto- brinca e diz – Não, eu e o Alexandre se entendendo jamais, só foi uma trégua né Ale.
Ale – sorrindo diz – Somente uma trégua.
Carol.- sorrindo – Ele está brincando com você bobão.
Ale – Eu sei mana.
Roberto – Pensa rápido e diz – Vamos dar um abraço os três, mas bem forte, para selar a amizade dos irmãos. O que acham?
Ale – Boa em mano, claro que vamos.
Os três se abraçam bem forte e dão risadas ao mesmo tempo, pois aquela noite ficará marcada na história dos irmãos que jamais haviam se abraçado.
Cena 4 – Delegacia de Polícia / Manhã / Sala Delegada / INT.

Batendo na porta o policial diz.
Policial – Senhora, licença, mas tem um rapaz aí fora que quer falar com você, ele disse que se chama Gabriel, posso liberar?
Delegada – Claro, favor.
Policial, sai da sala e chama por Gabriel na sala de espera orienta que a sala da Delegada e a esquerda e que ela o espera. – Em OFF.
Gabriel – Obrigado. – Anda em direção a sala da delegada bate na porta e diz – Com licença, pediu para me chamar?
Delegada – Levanta de sua cadeira e diz – Senhor Gabriel, tudo bem? […] Pedi sim, podemos conversar?
Gabriel – Claro que sim, em que posso ajudar?
Delegada – Bom dia, sou a delegada Moura […] É referente a morte de sua mãe […] juntamos as pistas com câmeras de seguranças e colhemos depoimentos, a peça chave foi a senhora sua avó, Dona Zélia, nos ajudou muito, como e confidencial não posso lhe passar muitas informações, porém gostaria que você entendesse que não é omissão de fatos, mas sim segredos de família, acreditamos que isso seja queima de arquivo.
Gabriel – impaciente com o assunto, ao mesmo tempo nervoso pois não estava compreendendo enche a delegada de dúvidas- Calma aí, agora eu não entendi onde você quer chegar, no maior respeito, o que minha avó tem haver? E que segredo é esse? Sinceramente eu estou perdido, desculpa mesmo mas eu quero muito entender, por favor não fale entrelinhas delegada, o assunto e tão delgado que não consigo raciocinar.
Delegada – Não é muito difícil de se entender, OK. Mas sua mãe a Senhora Luzia, hoje já falecida trabalhava com sua mãe Zélia Na casa de Soraya, conhece esses fatos?
Gabriel – Assustado.- Juro que nem imaginava.
Delegada – Pois bem, nesse meio termo sua mãe a senhora Luzia, teve um filho, e sem condições deu o mesmo para criação a uma terceira pessoa, logo após a quarentena, a senhora sua mãe foi desligada de onde trabalhava, sabendo de diversos segredos da família Fortunatth, há até registro nesta delegacia de brigas das família, nessa época que que vejo no boletim de ocorrência, o senhor já era nascido, e onde seu pai biológico foi assassinado a sangue frio pelo esposo de Soraya – Gabriel com cara de espanto – Bom, acredito que esteja lhe assustando, mas a história não acabou por aí, tem tempo para ouvir?
Gabriel – Apavorador –Sim, quero muito entender tudo isso.
Delegada – Então vou continuar, dúvidas me avise, Ok? – Gabriel balança a cabeça, demostrando o sim e delegada continua a falar – Senhor, a Soraya Fortunatth teve um filho, anos depois de sua mãe, porém a criança já nasceu com problemas de saúde e veio a falecer, e por isso aceito da pessoa que inicialmente havia aceitado criar o filho de sua mãe biológica, que hoje tem trinta anos, e se chama Douglas, nome que dona Zélia, afirma que foi a pedido de sua mãe, por isso começou as intrigas de família, fona Luzia, jamais aceitou que seu filho fosse criado por Soraya, nessa intriga faleceu seu pai, e o marido de Soraya, na época foi preso como havia dito, e faleceu um mês depois na cadeia em brigas de facções, bom, após a morte do marido Soraya, pegou ódio de sua mãe, e Zélia continuou a trabalhar na casa de Soraya para cuidar de seu neto, que nesse caso e seu irmão, por queima de arquivo Soraya decidiu matar sua mãe, junto com branca, as câmaras dos corredores do hospital pegaram tudo, hoje eu afirmo, dentro do hospital Branca Fortunatth, matou envenenado o paciente que do lado de sua mãe estava.
—- Início Flashback —-
Branca entra no leito do senhor Gilberto, ex protetor de Berg e diz.
Branca – Olha, acertei o leito, pena que será seu leito de morte, sabia que eu tinha vontade de me esfregar com você, gato, forte, pena que você era tão fiel ao traste do Berg, pena mesmo, sabia que em algum momento você iria tombar, foi a deixa. – olha fixo para Gilberto – Espera eu passar um batom, e já conversamos – passa um batom vermelho e olha para um espelho, e tira uma injeção letal da bolsa r aplica no soro de Gilberto, que se debate e sofre até a morte e Branca diz – Dói não é querido, mas agora você entendeu o que eu faço com quem se mete em meu caminho, vá com deus, e mande um forte abraço pro lixo do Berg, diz também que se eu pudesse iria fazer o mesmo com ele.

—- Fim Flashback —-
Continuação Delegada Moura.- Sinto muito lhe dizer tudo isso, mas em mãos já tenho o mandato de prisão para Branca, já o assassinato de sua mãe foi da seguinte forma.

Início Flashback
Soraya esperando em um carro misterioso e preto do lado de fora do hospital, quando avista Luzia, feliz e saindo do hospital diz.
Soraya – A oportunidade não bate duas vezes na sua porta Soraya, aproveite e atropela essa mulher que infernizou sua vida – Pensando Soraya acelera o carro e vai em cima de Luzia, atropelando, sem deixar a mínima dúvida que Luzia estaria viva, e pelo retrovisor vê o corpo no chão e a multidão em cima de Luzia e diz – Agora acabou o inferno, só falta a velha de sua mãe, e ficarei em paz com meu filho, meu só meu, e de ninguém mais.
Fim Flashback

Gabriel – Chorando e com ódio diz – Então essa mulher acabou com minha família, é isso mesmo? […] Delegada, ela não pode ficar solta, essa família é perigosa, minha avó corre perigo, predam esse monstro.
Delegada – Faremos o máximo e o mais rápido possível para prender essas assassinas que estão colocando fogo na minha cidade.

Cena 5 – Faculdade Sagrado Coração / Manhã / INT. / Secretária

Ivo, e Alexandre sentados na secretária da Faculdade, no aguardo do Heitor do Curso, para retirar os atestados, quando aparece colegas de sala.
Colega 1 – Alexandre, soube de sua situação, como você está?
Ale – Graças a deus bem – levanta-se.
Colega 2 – Primeiro queria lhe desejar feliz 2017, que deus abençoe, e lhe de muita saúde, muita mesmo, espero que você fique bem, e quero lhe pedir perdão, por tudo que já lhe fiz passar, não quero ser hipócrita, nem que você seja obrigado a aceitar, mas perdão de verdade.
Ale – Que isso – estende a mão – Não irei guardar mágoas, vida nova, não quero me esconder que sou, mas gostaria que todos abrisse a mente, mas é a vida, teve meu amigo de verdade, sempre ao meu lado.
Ivo – Amigo é feito pra isso, conte sempre comigo.
Colega 1 – Comigo também, a partir do momento que soube de seu sofrimento quero lhe dizer que eu quero muito ficar ao seu lado.
Ale – Muito obrigado pela força.
Todos em uma roda de amigos, conversando e sorrindo, se entendendo, e na cabeça de Alexandre passava – Estou feliz pelo conforto e pelas amizades, me sinto amado – Telefone de Alexandre troca, ele se afasta e em OFF, ele conversa no telefone e fica chocado e avisa os colegas.
Ale – Gente, preciso ir embora, aconteceu uma coisa.
Ivo – assustado – Que coisa meu amigo, pelo amor de deus, posso ajudar?
Ale – Mas tarde te ligo explico. – Sai correndo.

Cena 6 – Casa de Gabriel / Favela da Esperança / Tarde / Sala / INT.

Gabriel – Bom, eu quero sua ajuda.- começa a chorar, e pede um abraço para Ale – Me abrace por favor.
Ale – Assustadíssimo – Hey, calma aí. Gab, o que houve?
Gabriel – A justiça foi feita […] acharam a assassina de minha mãe.
Ale – Nossa – apavorado e ansioso – E quem foi esse monstro?
Gabriel – A safada da Soraya, patroa da minha avó.
Ale – Como assim, a patroa da minha irmã, da casa de mármore? […] É isso mesmo que estou ouvindo?
Gabriel – Sim, parece que foi intrigas do passado, Ale eu estou muito mal, por favor, fique comigo, preciso de você.
Ale – Estarei sempre ao seu lado, sempre mesmo meu Mô.
Gabriel – chorando e abraçando Alexandre – Novamente sem chão, odeio essa infeliz.
Ale – Eu prometo ficar do seu lado, da mesma forma que você ficou do meu, jamais irei te abandonar, você é especial, e juntos vamos fazer justiça, não vou te deixar você aqui na tristeza, quero essa mulher na cadeia, com todas as minhas forças.
Gabriel – Muito obrigado […] Eu amo você.
Ale – Vou buscar uma água com açúcar para você.
Gabriel – Não, obrigado, mas não precisa mesmo.
Ale – Certeza?
Gabriel – Sim, ainda ganhei um irmão, minha avó corre perigo, ela é uma bomba de segredos.
Ale – Fica pensativo, não entende o que Gabriel quis dizer e questiona – Eu não entendi, seja mais claro.
Gabriel – Vou contar, pois você é meu único porto seguro e confio em você. OK?
Ale – Pode confiar sempre! – afirma Alexandre.
Gabriel – A maldita assassina de minha mãe é a Soraya, irmã de Branca, é a família Fortunatth, esses malditos e escrotos assassinos, pois naquele mesmo dia Branca, matou o braço direito de Berg e a assassina da Soraya matou minha mãezinha – começa a chorar – duas desgraçadas malditas, acabaram com minha vida, são tantas revelações, chega me dói por dentro. […] Ah, tem uma boa notícia no meio dessa tristeza toda tem uma boa notícia, ganhei um irmão.
Ale – Jura […] Que legal, e quem é o rapaz que você tem como irmão?
Gabriel – Tã com ciúmes é? […] Tô sentindo o ciúmes gritando.
Ale – Para de ser besta e diz logo Gabriel.
Gabriel – Douglas Fortunatth, é meu irmão .
Ale – Espantado diz – O meu cunhado? O filho da Soraya?
Gabriel – Na realidade, ele é filho da Luzia, minha mãe, ele foi dado para a uma moça que não pode criar e deu ele para a Soraya, mas ninguém sabe do acontecido, apenas a família sabe.
Ale – Meu deus, que loucura essa história.
Gabriel – Vou esperar a minha avó voltar para entender melhor esse rolo.
Ale – Não queria desanimar, mas que história maluca em, fico feliz do Douglas ser seu mano, pelo que a Carol fala ele deve ser uma boa pessoa.
Gabriel – brinca.- Tá no sangue.
Ale – Besta.

Cena 7 – Empresa Berg./ Manhã /Sala da presidência / INT.

Soraya sentada na cadeira de Berg, quando entra Branca e se surpreende com o que vê.
Branca – irritada- O que você está fazendo aqui Soraya?
Soraya – Sorrindo – Vim tomar cinta do que é nosso lembra? […] Não me diz que você já se esqueceu, pois me lembro muito bem.
Branca – Você está maluca mesmo, jamais iria deixar a empresa em suas mãos.
Soraya – E porque não querida irmã?
Branca – Você é louca, desequilibrada e assassina.
Soraya – Ata – sorrindo.- Agora eu entendi o motivo, mas […] Eu acredito que você também se encaixa nesses termos fatídicos, afinal temos o mesmo perfil, DNA, lembra?
Branca – Mas eu não confio em você.
Soraya – sendo falsa – Nossa Branca, tantos anos depois você veio me falar isso, porque não disse antes sua dissimulada, eu te ajudei tanto para ouvir isso de você irmãzinha querida.
Branca – Querida, depois que soube que você teve um caso com meu marido, jamais irei te perdoar.
Soraya – Eu não quero seu perdão, mas quero me vingar das mulheres em que nossas vidas passaram para atrapalhar o caso com nosso marido.
Branca – gritando – Nosso o escambal, você não foi casada com ele OK?
Soraya – E nem queria, meu negócio com ele era igual o seu, um sexo mal feito, e muito dinheiro e luxo, o que nos restava, além disso a bela herança que eu ganhei, muita grana e uma filha. Gostou irmãzinha?
Branca – Você não presta mesmo sua peste, sua bruxa maldita.
Soraya – Não quero você nervosa, vamos evitar estresses maninha, agora é tarde, é bom você ficar sabendo de tudo, assim você não me inferniza futuramente.
Branca – Você é uma vaca mesmo, uma víbora, eu vou acabar com você.
Soraya – Está rebelde Senhora Branca, você vacilou agora vai dançar no meu ritmo.
Branca – Você me paga. – vira- se e sai andando sussurrando.
Soraya – Acho o máximo estar no comanda. – Ri alto.

Cena 08 – Casa de Carol / Tarde / Portão – EXT.

Rússia se aproxima do portão da casa de Carol, e avista uma pessoa no quintal, reconhece o que estava a procurar e bate palmas.
Carol – Se assusta com as palmas – Ah que susto […] Pois não moça.
Rússia – Gostaria de falar com a Carol? Ela está?
Carol – Observa, mas não reconhece Rússia e diz – Sou eu! [ … ] Em que posso ajudar? – Vai em direção ao portão.
Rússia – Deixa eu me apresentar, me chamo Rússia, sou irmã do Douglas. Ele te enviou um recado, tem um tempinho?
Ao ouvir a Rússia falando sobre o recado de Douglas, brilhou os olhos de Carol, que abriu o portão e foi recebelá, porém foi surpreendida com a atitude de Rússia.
Carol – Pode falar o recado.
Rússia – O recado […] É esse – da um tapa bem cheio na cara de Carol e diz – Nunca mais se aproxima do meu irmão, da minha família sua suburbana.
Carol – Assustada com tal atitude revida, segura nos cabelos de Rússia, e da quatro tapas em sua cara e diz – Sua vadia, você acha que eu nasci pra apanhar de graça é, você está enganada.
Rússia -Desesperada e gritando – Me solta sua loucaaaaa !!!
Carol – Soltar, não sua nojenta, agora você vai sentir o peso da mão da suburbana aqui, você acha que tem dinheiro e pode sair esbufetando as pessoas alheias, mas agora e sua vez de sofrer gata. – Joga Rússia no chão, senta por cima e da vários tapas na cara dela, que começa a sangrar, e fixa toda descabelada e Carol diz – Acho que chega ne, você já está bem destruída, acredita que fiquei com dó cunhada. – levanta bate as mãos, deixa Rússia no chão que pede socorro.
Rússia – Gritando – Socorro, eu fui espancada, socorro.
Carol – Isso, grita mesmo, quero que vejam o que fiz com você, minha marquinha de carinho que você ficou, seu verme de vestido. – bate o portão e entrar para dentro de casa.
Rússia- Revoltada e no chão diz – Eu vou matar essa desgraçada.

Aguarde o último capítulo de Sagrado Coração,  muitas emoções.

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