A Fênix

A Fênix – Capítulo 20 (Último Capítulo)

Capítulo 20 (Último Capítulo)

Cena 01 – Hospital. Horas mais tarde.
Sérgio, Humberto e Wanda já foram resgatados. Mateus, Miguel, Priscila e Suzana estão no hospital aguardando notícias. Eles também esperam por algum telefonema da polícia. Priscila, Suzana e Miguel estão sentados, Mateus está andando de um lado pro outro.
Miguel: Mateus, para de ficar andando, tá me deixando mais nervoso.
Mateus: Você acha que você tá nervoso Miguel? E eu que presenciei a cena toda?!
Suzana, chorando: Meu Deus, eu não tô aguentando, eu quero ver a mamãe, eu quero ver o papai.
Priscila, abraçando Suzana, também chorando: Calma Suzana, calma, vai ficar tudo bem, vai ficar tudo bem.
Eles esperam mais alguns minutos. O médico chega. Todos se levantam e se aproximam aflitos.
Priscila: Doutor, que bom que o senhor apareceu.
Suzana, nervosa: Doutor, como estão os nossos pais, por favor, diz que eles estão bem.
Priscila: Quando a gente vai poder ver eles doutor?
Mateus: É, e o Sérgio? Como ele tá?
Miguel: Gente, calma, deixa ele falar.
Doutor: Bem, a senhora Wanda, a cirurgia ocorreu com sucesso. Conseguimos fazer a remoção da bala, estava em uma área delicada próximo ao estômago, mas conseguimos retirá-la. Ela agora está descansando, ainda não acordou, mas não corre mais risco de vida.
Suzana, nervosa: E o papai?
Priscila, impaciente: O Humberto, como ele está?
Doutor, respirando fundo: Bem, o caso do senhor Humberto e dos senhor Sérgio foi diferente. Eu conversei com os médicos que os atenderam. Ambos foram atingidos no peito e… as balas atingiram o coração.
Suzana e Priscila, juntas: O quê?
Doutor: Quando eles chegaram, não havia mais o que ser feito.
Mateus: Quer dizer que…
Doutor: O senhor Sérgio e o senhor Humberto não resistiram. Sinto muito.
Priscila e Suzana começam a chorar desesperadas. As duas caem de joelhos aos prantos e se abraçam.
Mateus: Obrigado doutor.
O médico sai. Mateus se abaixa e abraça Priscila tentando consolar a namorada. Ele repara em Miguel, se levanta e se aproxima do irmão.
Mateus: Miguel, você tá bem?
Miguel: Eu não sei, nunca gostei do Sérgio, mas… era nosso pai e agora tá morto… assassinado pela nossa mãe Mateus.
Mateus abraça Miguel.
Em meio a essas tristezas, Horácio chega.
Mateus: Horácio?
Horácio: Olá meus jovens. Eu não pude deixar de ouvir a notícia que vocês receberam, lamento muito pelo senhor Sérgio.
Mateus: Obrigado Horácio.
Horácio: Eu sei que talvez este não seja um bom momento, mas preciso falar algo importante com vocês.
Miguel: O quê?
Horácio: É algo importante, diz respeito a dona Raquel, ao senhor Sérgio, a dona Helena e a você Miguel.

Cena 02 – Estrada.
Raquel continua a dirigir como uma louca pela estrada. Helena começa a ficar assustada.
Helena: Não vá tão rápido Raquel.
Raquel: Do que está com medo maninha? Não é você quem tem sete vidas?!
Helena: É sério Raquel, vai acabar nos matando.
Raquel olha para a irmã com um olhar sarcástico.
Raquel, irônica: E o que acha que eu quero?
Raquel dá uma gargalhada e pisa fundo.

Cena 03 – Hospital.
Horácio está conversando com Miguel e Mateus.
Miguel: O que você tem de tão importante pra nos dizer Horácio?
Horácio: Bem, eu não sei nem por onde começar, é uma história e tanto que eu guardei comigo durante muitos anos, eu devia ter dito antes, mas sempre tive medo do que podia me acontecer, mas diante desta situação, em que vejo até onde a dona Raquel foi capaz de chegar, acredito que vocês devem saber da verdade.
Mateus: Quanto suspense Horácio, fala o que é.
Horácio: Bem, eu acho que vocês dois devem se perguntar por que a mãe de vocês nunca lhes falou sobre a sua tia Helena, né?!
Miguel: É, realmente, eu achei isso estranho.
Horácio: Eu trabalho naquela casa há muito tempo, conheço a mãe e a tia de vocês há muitos anos, e posso dizer que sempre houve uma rixa entre elas.
Mateus: Rixa?
Helena: Pode-se dizer que a dona Helena sempre foi a preferida da família, sempre foi mais esperta, mais simpática, mais popular, mais bonita, a mãe de vocês não gostava nada disso.
Mateus: Realmente, a diferença entre elas é gritante.
Horácio: A dona Helena sempre teve tudo que a dona Raquel cobiçava, desde atenção dos pais, até um homem, o pai de vocês.
Miguel: O Sérgio?
Horácio faz que sim com a cabeça: O senhor Sérgio e a dona Helena já foram casados.
Mateus e Miguel ficam surpresos.
Horácio: E não foi um casamento qualquer, os dois tiveram filhos, gêmeos.
Miguel: Gêmeos?
Mateus: Então além da nossa tia, a nossa mãe nos escondeu primos também, é isso Horácio?
Horácio: Não, permita-me explicar. Enquanto estava casado com a mãe de vocês, o senhor Sérgio teve um caso com a dona Raquel, e desse caso nasceu um filho, você Mateus.
Mateus: Nossa!
Mateus: E eu? Eu também fui fruto dessa traição?
Horácio: Não Miguel, você não é filho da dona Raquel.
Miguel e Mateus ficam boquiabertos e de queixo caído.
Miguel: O que você disse Horácio.
Horácio: Isso mesmo Miguel, você é filho da dona Helena!

Cena 04 – Penhasco próximo à estrada.
Raquel para o carro em frente a um penhasco. Ela fica olhando fixamente para frente. Helena está assustada, ao que parece, sua irmã perdeu completamente a lucidez.
Helena: Raquel, o que você vai fazer?
Raquel não diz nada. Ela só olha para frente com uma expressão assustadora. Helena aproxima a sua mão para pegar o revólver da irmã em cima do banco. Raquel rapidamente segura seu pulso.
Raquel: Não encoste nisso!
Helena: Raquel, você está louca!
Raquel: Louca? Talvez! Por sua causa Helena, por sua causa, você destruiu minha vida.
Helena: Não pode me culpar por aquele desgraçado do Sérgio te trair.
Raquel: Não interessa! Eu estou cheia disso, nunca tive nada pra mim, até meu homem me foi roubado duas vezes, uma por você e outra por outro homem, eu estou farta.
Helena: É o que você merece. Você me roubou meus filhos, minha vida, você me roubou muito mais Raquel.
Raquel: Nada disso importa Helena, porque agora tudo isso acaba.
Raquel liga o carro e pisa no acelerador. Ela então vai rapidamente em direção ao penhasco. Raquel grita e ri como uma louca possuída.
Helena, em pânico, consegue abrir a porta do carro. Ela pega Raquel pelo braço.
O carro é jogado do penhasco. Ele voa por alguns instantes e então cai pelo precipício e explode.

Cena 05 – Quarto no hospital. Horas mais tarde.
Helena acorda em uma cama de hospital. Ela está zonza e não sabe ao certo onde está. Ela vê um médico bem em sua frente.
Doutor: Olá dona Helena.
Helena, zonza e fraca: Onde estou? Quem é você?
Doutor: Está tudo bem, não se preocupe.
Helena: O que houve?
Doutor: Encontraram a senhora desacordada na beirada de um penhasco a alguns quilômetros da cidade. Ao que parece a senhora conseguiu escapar antes que o carro caísse do precipício.
Helena: Precipício?

FLASHBACK.
Horas antes. Penhasco.
O carro explode na floresta abaixo do penhasco.
Helena está caída na beirada do penhasco. A mulher está cheia de arranhões e um pouco desnorteada por pular do carro. De repente, ela se dá conta que não está vendo a irmã.
Helena se levanta: Raquel? Raquel, cadê você? Raquel?
Helena se aproxima da beirada da queda para ver se consegue ver a irmã. De repente, Raquel pula de cima de uma pedra que estava um pouco abaixo da beirada e vai pra cima da irmã. As duas começam a brigar.
Raquel começa a apertar o pescoço de Helena.
Raquel: Desgraçada! Eu acabo com você, eu acabo com você…
Helena, sufocada: Me solta…
Raquel puxa Helena pelo cabelo e a leva para perto da beirada do penhasco.
Raquel: É agora, adeus maninha…
Helena acerta o cotovelo no estômago da irmã. Raquel vai para trás. Helena vai pra cima da irmã e começa a chegar seguidas bofetadas. Mais e mais bofetadas até que ela desmaia. De exaustão, Helena também desmaia.
FIM DO FLASHBACK.

VOLTA AO PRESENTE.
Helena se preocupa com Raquel.
Helena, nervosa: E a minha irmã? A Raquel? onde ela…
Doutor: Não se preocupe, ela também foi resgatada e está no hospital descansando, com alguns ferimentos, mas nada grave.
Helena: Meu Deus, o que aconteceu?…
Doutor: Por favor, descanse, a senhora vai ficar bem e sua irmã também.

Cena 06 – Manhã seguinte. Morro do Alemão.
Mateus e Miguel sobem o morro do Alemão em direção à casa da família Oliveira. Os dois já sabem de toda a verdade contada por Horácio e estão a procura de Zeca, pois eles tem certeza de que o garoto é o irmão gêmeo de Miguel.
Mateus: Você tem certeza que é por aqui Miguel?
Miguel: Absoluta, eu só aqui uma vez, mas me lembro muito bem.
Mateus: Bem, já sabe por onde começar a contar a verdade?
Miguel: Eu não sei Mateus, e se a gente estiver se precipitando? E se esse garoto não for o meu irmão?
Mateus: O garoto é idêntico a você, e segundo ele o pai dele é agressivo e o Horácio disse que o antigo motorista da família também era e que ele ficou com o seu irmão. Seria coincidência demais.
Miguel: É mesmo. Acho que é porque eu mesmo ainda não digeri essa história toda sabe. Ser filho da tia Helena, ter um irmão gêmeo desaparecido, isso parece coisa de novela.
Mateus: Pois é, mas é verdade, mas você ouviu o que o Horácio nos contou, a tia Helena passou por muita coisa e se arriscou pra recuperar você e o seu irmão. Eu acho que ela vai se sentir muito melhor se estiver com vocês dois quando sair do hospital.
Os dois chegam em frente a casa dos Oliveira. Miguel está com o coração acelerado. Ele toca a campainha e Zeca atende.
Zeca: Você por aqui?
Miguel: Quanto tempo né?!
Mateus, boquiaberto: Meu Deus, santa semelhança!
Zeca: Quem é esse cara?
Miguel: Meu irmão.
Zeca: E aí, tá perdido de novo?
Miguel: Não exatamente, será que a gente pode entrar?

Cena 07 – Um tempo depois.
Miguel e Mateus terminam de contar toda a história para a família de Zeca. Todos estão de queixo caído.
Miguel: Bem gente, é isso.
Teresa: Meu Deus do céu!
Léo: Cara, que história é essa?
Zeca: Quer dizer… quer dizer que eu não sou filho da minha mãe, que eu sou seu irmão… e eu sou rico?!
Mateus: É mesmo.
Teresa: Agora eu entendo, o Gustavo nunca me disse como ele conseguiu aquele bebê do nada há anos atrás.
Miguel: Foi o pagamento que a nossa tia deu por ele sabotar o carro da nossa mãe e tentar matar ela.
Teresa: Sempre achei que o Gustavo fosse um monstro.
Léo: Mas afinal, o que vocês querem?
Miguel: Zeca, eu quero que você venha comigo!
Zeca: Como assim?
Miguel: A nossa mãe tá no hospital e agora que eu sei de tudo eu acho que o melhor pra ela quando acordar é ter a nós dois por perto.
Zeca: Mas e a minha mãe e o meu irmão?
Mateus: Eles vem com a gente também.
Léo: Sério?
Miguel: Claro!
Zeca: Mas quando?
Mateus se levanta: Agora mesmo, ué, peguem o que quiserem levar e vamos antes que o tal do Gustavo chegue.

Cena 08 – Mansão Alcântara Barreto de Albuquerque. Dois dias depois.
O carro estaciona bem em frente à mansão. Helena e Tadeu descem do carro.
Tadeu: Chegamos querida.
Helena: Ah, é tão bom estar de volta a minha casa depois de tantos anos.
Tadeu: Eu imagino meu amor.
Helena: Ainda não acredito em tudo que aconteceu. Sérgio morto, Raquel presa, e meus filhos, meu Deus, como vou fazer pra falar a verdade a eles?
Tadeu: Tudo há seu tempo querida. Vamos entrar?
Helena: Claro!
Os dois então entram na casa. Logo na sala ao entrar, Helena tem uma enorme surpresa. Ela encontra Mateus, Horácio, Suzana, Priscila, Léo e Teresa a esperando. E bem a frente deles, estão Miguel e Zeca lado a lado.
Helena, surpresa: Meu Deus, mas… mas…
Miguel, sorridente: Bem-vinda de volta mamãe!
Helena começa a chorar.
Helena, segurando o choro: Como? O que disse?…
Horácio: Eu contei tudo a eles dona Helena.
Helena, emocionada: Meu Deus, quer dizer que… Miguel… meu filho… vocês… meu outro menino…
Emocionados, Miguel e Zeca simplesmente se aproximam e abraçam Helena. A mulher começa a soluçar de tantas lágrimas. Todos se emocionam.

Cena 09 – Semanas depois. Casa dos Matos. Tarde.
Priscila e Suzana estão no quarto conversando com a mãe, Wanda que acabou de voltar pra casa após receber alta do hospital.
Wanda: Minhas filhas, eu… eu só posso dizer que lamento por tudo.
Priscila: Mamãe, nós não entendemos, o que aconteceu?
Suzana: É, você, o papai, o Sérgio…
Wanda, sem jeito: Ah minhas filhas. Eu sinto muito, eu fiz tudo por vocês.
Priscila: Como assim?
Wanda: Quando você nasceu Suzana estávamos passando por uma crise financeira, eu estava desempregada, seu pai também e não tínhamos como contornar a situação.
Suzana: E…?
Wanda: De uma hora pra outra o seu pai conseguiu um emprego, ganhou muito dinheiro, eu não entendia ao certo, ele não me dizia com o que estava trabalhando, só simplesmente comprava tudo para vocês. Até que um dia… um dia eu peguei ele e o Sérgio num motel.
Priscila: Nossa!
Wanda, chorando: Eu descobri que eles se encontravam há muito tempo e tinham um caso, o dinheiro que seu pai comprava as coisas para nós era o que o Sérgio lhe entregava a cada encontro. Eu logo que descobri quis contar pra Raquel, me divorciar do Humberto… mas eu não tinha como cuidar de vocês minhas filhas, foi por isso que aceitei essa proposta tão humilhante de suportar e esconder o caso dos dois por tantos anos.
Priscila e Suzana ficam chocadas.
Priscila e Suzana, juntas: Meu Deus!
Wanda, chorando: Me perdoem filhas, eu fiz tudo isso por vocês… eu escondi tudo isso, e agora… agora olha no que deu…
Wanda começa a chorar. Priscila e Suzana abraçam a mãe.
Priscila: Não se preocupa mãe, vai ficar tudo bem.
Suzana: A gente te perdoa.

Cena 10 – Morro do Alemão. Bar. Noite.
Gustavo está sentado no balcão do bar. Ele está completamente embriagado. Depois que Teresa e seus filhos foram embora, o homem se perdeu ainda mais na vida. Tem bebido cada vez mais, jogado cada vez mais e está devendo muito.
Um homem entra no bar, o mesmo com quem ele tem jogado e apostado e está devendo. O homem se aproxima, puxa Gustavo pela camisa violentamente.
Homem, irritado: Ei rapaz, tu já tá me cansando viu?! Cadê o meu dinheiro?
Gustavo, bêbado: Já falei que eu vou te pagar homem, não enche o saco.
Homem: Tu já me diz isso faz tempo e até agora eu não vi nem a cor do meu dinheiro, eu tô perdendo a paciência…
Gustavo: Me solta…
Gustavo pega uma garrafa em cima do balcão e acerta na cabeça do homem. Furioso, ele parte pra briga com Gustavo e os dois começam a trocar socos. Gustavo empurra o homem e ele cai por cima de uma mesa. O homem então vê um facão de cortar carne na mesa. Ele pega a faca e parte pra cima de Gustavo.
Gustavo é esfaqueado e cai no chão morto.

Cena 10 – Dias depois. Mansão Alcântara Barreto de Albuquerque.
Está acontecendo uma grande festa na mansão, pois é o aniversário de Helena. Todos os convidados estão conversando na sala.

Cena 11 – Quarto de Miguel.
Miguel está se arrumando pra festa. Zeca, Léo e Mateus estão sentados na cama.
Mateus: Miguel, não é por nada, mas você tá parecendo um almofadinha.
Miguel: Mateus, esse é o primeiro aniversário da minha mãe que ela vai passar comigo, então se não for pedir demais, cala a boca!
Zeca: Ih Miguel, mas eu tenho que concordar, você tá muito mauricinho.
Léo: É, pode crer.
Miguel: Ah, quer saber? Caiam fora daqui, deixem eu me arrumar em paz.
Mateus se levanta: Ih, vamos logo rapazes, ele já tá todo estressadinho.
Os três rapazes saem. Miguel começa a pentear o cabelo se olhando no espelho. Ele vê Suzana entrar no quarto pelo reflexo.
Miguel se vira: Suzana?
Suzana: Oi Miguel, tudo bem?
Miguel: Tudo!
Suzana: Eu só vim dar os parabéns pela sua mãe e dizer que eu tô muito feliz por você.
Miguel: Obrigado, e a dona Wanda, como tá?
Suzana: Ela tá melhor, já se recuperou de tudo que aconteceu.
Suzana se aproxima de Miguel.
Suzana: Miguel, olha, eu entendo que talvez você não goste de mim…
Miguel: Não Suzana, não é que eu não goste de você. Mas… olha, o que o Sérgio fez comigo, sabe… eu tenho medo.
Suzana: Medo?
Miguel: Medo de me envolver com alguém, ter uma relação, de… você sabe.
Suzana: Entendo sim Miguel. Olha, eu só quero dizer que eu sempre vou estar por perto quando você precisar, mesmo que seja só como amiga.
Suzana dá um beijo na bochecha de Miguel e os dois se olham sem jeito. Ela se vira para ir embora.
Miguel segura Suzana pelo braço: Suzana, espera.
Miguel beija Suzana apaixonadamente. Após os beijo, os dois se olham e sorriem. Eles se beijam novamente.

Cena 12 – Sala da mansão. Um tempo depois.
Todos estão festejando. É hora de cantar parabéns para a aniversariante, Helena. A mulher fica diante de todos no centro da sala.
Todos cantam parabéns. Após a cantoria, Helena pega uma taça.
Helena, falando alto: Muito bem, muito bem, obrigado, agora eu gostaria de propor um brinde!
Todos os demais convidados pegam uma taça.
Helena: Bem, todos aqui sabem quem sou eu e tudo que já passei. Se eu hoje sou essa mulher refinada, bem-sucedida, não foi por acaso, posso ter nascido de berço, mas enfrentei muita coisa nessa vida. Tive tudo que me pertencia roubado de mim e por quase vinte anos eu vivi como uma coitada, sem honra, sem dignidade sem esperança. Mas nada me impediu de lutar pelo que eu queria, recuperar minha vida e minha família. Hoje eu agradeço a Deus por ter me dado a oportunidade de ter meus dois filhos de volta, de ter um marido maravilhoso que me aceitou apesar de tudo, de uma mulher boa ter cuidado de um dos meus filhos, enfim… um brinde a felicidade, não importa quantos perigos e dificuldades, sempre vale a pena lutar pelo que se busca.
Todos brindam. Helena e Tadeu se beijam. Mateus e Priscila se beijam. Miguel e Suzana se beijam. Todos aplaudem.
Pilar grita: Viva a nossa fênix!
Todos erguem os copos: Viva!

FIM!

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