Eu e Ana – Capítulo 68 (Últimas Semanas)

Ana: Eu sou Ana Fernandes. Esposa de Joaquim Fernandes. Este senhor que aqui se encontra, ou simplesmente Sergio Coral, como vocês o conhecem. Há 20 anos nós vivíamos em Alpendres até que… a primeira-dama da cidade começou a nos perseguir porque eu me recusei a entregar uma de minhas filhas a ela. Então ela fez com que fôssemos demitidos. Joaquim se foi da cidade para procurar emprego e não mais voltou. Nesse meio tempo, ela roubou as três de mim. Mas hoje, eu tive a graça de reencontrá-las.

Tayana: É uma história triste, mas com final feliz.

Diana: E quem são essas meninas?

Ana: São vocês…

(Todos se olham e enfim se abraçam, chorando.)

Padre José Maria: Por fim a família antes separada está outra vez reunida pelos seus laços de amor eterno: JOAQUIM, LUCIANA, TAYANA, DIANA, ANA…

Diana: E como se chama esta mulher má que fez isso conosco?

Ana: Adelia Villard.

Diana: Eu a conheço. Sei bem quem é esta mulher.

Joaquim: Como assim?

Diana: Estudei com Mariana, a nora dela. Sei onde ela mora. Mas ela vai ver, ela me paga agora.

Ana: Não!

(Diana sai. Vai à casa de Adelia. Enquanto isso, na Mansão de Paco, a campainha toca. Ele abre a porta. É Estrella)

Paco: Você aqui?

Estrella: Sim. Surpreso em me ver?

Paco: É que eu não esperava…

Estrella: Cala a boca e me beija.

(Os dois se beijam. Enquanto isso na casa de Jussara…)

Ariadna: Não estou de acordo com esta sua atitude de forçar Estrella a se casar com Paco unicamente por dinheiro.

Jussara: Mas olha só quem fala: a adúltera da história.

Ariadna: Sei que cometi muitos erros. Eu destruí um casamento e acabei com a minha vida. Mas o que que eu ia ganhar com isso?

Jussara: Prestígio… Luxo…

Ariadna: Você não entende nada dessas coisas, Jussara. Não sabe o que é o amor. Nunca o sentiu.

Jussara: Deve ser porque ele não existe.

(Cena do beijo.)

Paco: Não.

Estrella: Mas por que?

Paco: Sei o que pretende. Me iludir pra salvar sua família. Mas te aviso de uma coisa: eu não sou tão fácil assim.

Estrella: Jura?

(Casa de Adelia. Batem à porta. Ela abre. É Diana.)

Adelia: Olha só. Quem é vivo sempre aparece. Mas como você cresceu desde a última vez… E está mais linda que nunca. Graças a quem? A mim: sua querida mãe.