Eu e Ana

Eu e Ana – Capítulo 09

Eu-e-Ana_Séries-de-WebLink da abertura: https://www.youtube.com/watch?v=NTL_OnIFtqY

Paco: Por que saiu tudo isso?

Rosa Mistica (guardando as cartas): São apenas palavras lançadas ao vento. Nada disso acontecerá.

Paco: E se acontecer?

Rosa Mistica: Não vai acontecer e não seja supersticioso! Confie em Deus! Agora trate de ir trabalhar! Anda, vai!

(Enquanto isso, na Mansão Coral.)

Diana: Ofélia! Ofélia!

Ofélia: Pois não, senhorita Diana!

Diana: Ofélia, sabe onde estão os figurinos da peça de Don Juan Tenorio que eu me responsabilizei de lavar?

Ofelia: Não foi por querer, senhorita Diana! Só cumpri ordens.

Diana: Não entendi.

Ofelia: A senhorita Alicia me disse que seu pai tinha mandado queimar tudo que fosse referente a teatro. E eu obedeci. Por favor me perdoe.

Diana: A culpa não é sua, Ofelia. Onde está aquela mulher?

Ofelia: Ela e o senhor seu pai devem estar no escritório. Por favor, não me comprometa.

Diana: Não se preocupe.

(Diana invade o escritório do pai)]

Diana: O que você fez?

Alicia: Bom dia, querida enteada.

Diana: Você não é casada com meu pai, sequer são noivos. Nem que vocês se tornem marido e mulher eu jamais te aceitaria como madrasta, porque ninguém ocupará o lugar de minha mãe.

Alicia: É uma questão de tempo, queridinha. Saberei ser paciente para conquistá-la.

Diana: Quando é que o senhor vai compreender, meu pai, que essa mulher só quer casar com o senhor unicamente pelo seu dinheiro? Ela é má, uma golpista, uma qualquerzinha que não vale nada!

Sergio: Cale-se! Não permitirei que ofenda minha namorada. Pois se não sabe, vamos nos casar em breve e sim, ela me ama muito! E você, com que direito invade o meu escritório?

Diana: Com o direito de que sou sua filha e estou em minha casa e estou vendo meus direitos tomados por essa aí…!

Sergio: De que está falando?

Diana: Porque mandou que Ofelia destruísse meus instrumentos de trabalho?

Sergio: Chama aquilo de trabalho? Por favor… não te eduquei nos melhores colégios pra você ganhar a vida como uma palhaça de rua. Tenho planos pra você.

Diana: Planos, você?

Sergio: Sim. Já estou à procura de um belo e nobre rapaz para casar com você. Casada, poderá assumir os cargos mais altos da minha empresa. Será executiva. Será executiva!

Diana: O senhor não tem o direito de mandar na minha vida!

Sergio: Eu sou seu pai e exerço autoridade sobre você e você deve ser obediente e submissa a mim.

Diana: Mas não a esse ponto. Não a esse ponto…!!!

(Diana sai chorando)

Alicia: Querido, você está sendo severo demais com a sua filha.

Sergio: Estou apenas cumprindo com meu papel de pai… Eu não quero perdê-la. E você vai me ajudar.

Alicia: Eu? E de que maneira?

Sergio: Encontrando o partido certo para minha filha.

(Enquanto isso, em seu quarto, Diana liga para Tamara)

Diana: Alô, Tamara! Sou eu, a Diana. Eu tô precisando desabafar.

Tamara: Que bom que você ligou, precisava mesmo falar com você. Sabe, a Companhia vai ter uma peça agora no Teatro Municipal e tem um papel que eu achei que encaixava com você perfeitamente. Tem como vir hoje à noite aqui fazer o teste?

Diana: Desculpa, mas eu não tô com humor pra nada.

Tamara: Ah, que é isso, Diana? Não tô te conhecendo! Justo você, que dá a vida pela arte, vai se deixar abater? Não sei o que te aflige, mas tem uma coisa que você me ensinou foi: o teatro tudo cura. Vem, assim você se distrai. E, se for o caso a gente conversa…

Diana: Tem razão… Que horas eu passo aí?

Tamara: Essa é minha garota!

(Alicia vai ao apartamento do irmão mais novo dela, Boris)

Boris: Porque tanta urgência em me ver?

Alicia: É que finalmente chegou o momento propício. Você vai se casar com Diana Coral, a herdeira de Sergio Coral.

Augusto Freire

Em uma palavra: Um sonhador. Aqueles que querem saber mais de mim, leiam minhas webs. Muito dos meus personagens é baseado em mim mesmo, em cada face que eu sei que tenho neste teatro que é a vida e que temos por missão de explorar e trabalhá-los pouco a pouco.

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