Paixão Fatal

Capítulo 24 – Paixão Fatal

PAIXÃO FATAL – CAPÍTULO 24

Marina, Ernesto e Bibi desembarcam no Brasil

 

Continuação do capítulo anterior…

Irado, Saulo parte para cima de Sampaio.

SAULO — Seu desgraçado, filho da mãe, o que você está fazendo aqui? O que você quer?

ALTINO — Calma Saulo, não adianta perder a cabeça por causa desse idiota. Ele não vai nos deixar em paz.

SAMPAIO — O seu advogadozinho está certo.

SAULO — O nosso trato era pra você ficar o mais longe possível de mim.

SAMPAIO — Pois é, a vida me ensinou pra nunca confiar no seu inimigo. E vocês me apunhalaram pelas costas. E agora eu vim cobrar o que é meu por direito.

SAULO — Você não tem direito a merda nenhuma. Você nem sequer fez o serviço direito, seu idiota. Agora a justiça está em cima de mim. Eu que deveria ter matado o Fernando e você, seu imbecil.

SAMPAIO — Tá, tá, chega de lenga-lenga, eu quero uma boa grana ou conto tudo pra polícia. Você decide.

CENA 1/JORNAL/SALA DE DANTE/DIA.

JUDITH — Quer dizer que o seu pai, o Fernando, trabalhava com o Saulo. Mas devia haver algum motivo pro Saulo ter matado ele.

DANTE — Não Judith, eu não consigo imaginar isso, o meu pai era honesto demais, é mais provável que ele tenha morrido por algo que não fez. Mas eu não vou deixar isso barato, eu quero justiça. Eu não vou permitir que pessoas como o Saulo saiam impune.

JUDITH — Calma Dante.

CENA 2/CASA DE CRISTINA/QUARTO DE DAVI/DIA.

Juliana está sentada na cama observando uma foto de Davi sobre a cômoda.

JULIANA — Não é possível que eu tenha me apaixonado por uma pessoa assim, meu Deus. Por que ele, por que comigo? Pobre da Cristina, eu nem imagino a reação que ela vai ter quando souber disso. Por que Davi?

CENA 3/ESCRITÓRIO VILLAÇA/DIA.

SAULO — Eu não vou permitir que você me faça chantagem novamente.

SAMPAIO — Eu só estou contribuindo para a sua reputação. Eu creio que você não queira ver seu nome estampado nos jornais acusado de mandar assassinar funcionário, não é?

SAULO — Seu canalha de uma figa.

ALTINO — É melhor fazer o que ele está pedindo, Saulo.

SAMPAIO — Os advogados sempre sabem o que é melhor para os seus clientes.

Saulo reluta, mas vai a um cofre e traz uma maleta para Sampaio. Sampaio ri apreciando a belezinha a sua frente.

SAULO — Agora suma da minha vida e nunca mais me apareça.

CENA 4/VENEZA/AEROPORTO/DIA.

Marina, Ernesto e Bibi saltam da mesma limusine.

BIBI — Não vejo a hora de sentir novamente aquele calor brasileiro que eu adoro, principalmente os masculinos.

MARINA — Quanta ansiedade, Bibi.

BIBI — Sim estou muito ansiosa, Paloma. Estou morrendo de saudades do Saulo, do meu pai/

MARINA — Pai? Eu não sabia que você ainda tinha pai.

BIBI — Infelizmente ele está numa clínica. Zelamos muito pela privacidade dele. O Saulo me ligou e disse que ele não morre enquanto não me ver.

MARINA — Oh, eu lamento muito.

BIBI — Mas não vamos falar de tristeza e sim de alegria e comemorações no Brasil.

ERNESTO — Você tem toda razão.

Os três sobem no jatinho particular.

CENA 5/MOTEL/QUARTO/DIA.

Tânia e Artur estão abraçados de conchinha.

ARTUR — Eu nem acredito que você aceitou se casar comigo. Estou muito feliz.

TÂNIA — Eu também estou feliz. Só estou muito nervosa.

ARTUR — É natural, meu amor.

TÂNIA — Você já escolheu uma data para o casamento?

ARTUR — Eu ainda preciso falar com o meu pai, mas eu quero pra depois da inauguração do Villaça Palace. Aliás, falando em inauguração, eu quero você ao meu lado, me acompanhando. Vai ser muito importante pra mim.

TÂNIA — É claro que eu vou estar lá. Eu sou muito sortuda por ter um homem como você.

ARTUR — Olha que eu vou ficar convencido, hein?

Eles se beijam e se amam novamente.

CENA 6/CASA DE CRISTINA/COZINHA/DIA.

LÍDIA — Minha amiga, você ainda tem dúvida em relação ao Anselmo? É claro que ele vai te pedir em casamento uma hora ou outra. E acho bom você está preparada pra quando esse dia chegar.

CRISTINA — Lídia, eu não quero nem pensar nisso. Eu quero começar logo a trabalhar no hotel e viver simplesmente a minha singela vidinha.

LÍDIA — Mas isso não impede que você seja feliz com o Anselmo.

CRISTINA — Tudo bem, não adianta contrariar você. Ah, falando nisso, parece que rolou um clima entre você e o meu tio, foi?

Lídia sorri.

LÍDIA — Que bobagem Cristina, onde que o seu tio se importaria como uma sem jeito como eu.

CRISTINA — Tudo bem, eu não quero botar lenha na fogueira de ninguém.

LÍDIA — Se bem que o seu tio não é de se jogar fora, não. Ele faz muito o meu tipo, rude, peludo, macho de verdade, sabe?

JULIANA — Oi, do que vocês estão falando?

Lídia se assusta com a presença repentina de Juliana. Cristina ri.

LÍDIA — Ai minha filha, como é que você me dá um susto desses? Você não ouviu nada, ouviu?

JULIANA — Mãe, eu não sou mais uma criança, tá?

CENA 7/M. VILLAÇA/SUÍTE MASTER/DIA.

Madá está arrumando a cama e o closet quando Odete entra no quarto e se assusta.

ODETE — Dona Madá, o que a senhora está fazendo?

MADÁ — Você não está vendo, Odete? Eu estou arrumando a cama.

ODETE — Mas isso é tarefa minha e da Lavínia.

MADÁ — Não me interessa, Odete, será que eu não posso um dia arrumar a minha cama?

ODETE — Claro que sim, me desculpe. Com licença.

Odete sai, desconfiada.

MADÁ — Eu tenho que acabar com a alegria dessa piriguete desgraçada. Ai minhas costas.

Ela se deita na cama.

CENA 8/SÃO PAULO/AEROPORTO/NOITE.

Os três desembarcam e procuram seus respectivos carros.

BIBI — Lar doce lar, é tão bom respirar São Paulo. E então, por enquanto, nos despedimos por aqui. Foi um prazer conhecê-la Paloma Velmont.

MARINA — O prazer foi todo meu, Bibi. Você é maravilhosa.

ERNESTO — Tchau Bibi, nos vemos quando você quiser.

Bibi acena antes de entrar no carro de Saulo. Ela cumprimenta Anselmo.

Marina e Ernesto entram no táxi e partem.

MARINA — Agora tudo começa.

João David Alves

Nunca reveles com facilidade o teu pensamento, nem executes nunca o que bem não tenhas ponderado. - William Shakespeare

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