Yakuza - 1ª Temporada

YAKUZA – 9º Capítulo

Chegando em seu prédio Yankee viu Rania sentada na escada.

Oi Rânia. –disse ele- O que ta fazendo aqui?

Rania se levantou:- Esperando você. –o abraçou-

Yankee não retribuiu o abraço.

Rania:- Eu te amo Yankee, você não pode fazer isso comigo.

Yankee se distanciou a olhando:- Rania, você me conhece, sabe como eu sou, se eu não gostasse tanto de Hayori não estaria nesse ponto. –subiu as escadas-

Cheong estava em seu quarto com a TV ligada, não prestava atenção na TV, mas sim no notebook que estava em seu colo, quando escutou o barulho na porta, provavelmente era Yankee.

Yankee se jogou no sofá ligando a TV.

Yankee? –Cheong estava parada na porta da sala- Onde estava?

Yankee:- Na casa dois Rayakos. –disse sem nenhuma certeza-

Cheong:- Você os conhece bem para frenquentar a casa deles? –se sentou no outro sofá-

Yankee:- Bastante até.

Cheong:- Você não sabe quem eles são filho, nem os conhece direito…

Mãe? –Yankee a chamou- Eu quero ver o jogo, por favor.

Cheong se levantou pegando sua bolsa.

Aonde vai? –Yankee perguntou-

Tenho umas coisas para resolver. –disse Cheong saindo de casa-

Yankee voltou a sua atenção para a TV.

Havia amanhecido Hayori se arrumava para ir á escola. Com o tempo fresco do outono, ela resolveu vestir um vestido floral e sandálias gladiador. Olhava-se no espelho passando gloss, quando seu celular tocou.

“Estou na porta da sua casa, desça rápido vamos tomar café juntos e depois ir para a aula. Yankee”

Hayori sorriu pegando sua bolsa e desceu rapidamente.

Filha? –Tetsu gritou- Aonde vai com tanta pressa?

Hayori:- Á escola. –bateu a porta-

Ao sair do lado de fora observava Yankee, estava tão bonito aquele dia, sem suas roupas largas, não que não fosse bonito, mas não fazia o estilo de Hayori. Ele vestia uma calça jeans all star e uma camiseta branca.

Está diferente! –disse Hayori caminhando até ele-

Yankee:- Estou bonito não? –riu caminhando-

Hayori:- Onde iremos tomar café?

Yankee:- Vem comigo! –pegou na mão da mesma correndo-

Para onde vamos? –Hayori perguntou sorrindo- Não podemos demorar muito, vamos nos atrasar.

Yankee:- Não iremos para a escola hoje.

Hayori estalou os olhos:- Se meu pai souber ele me mata.

Yankee ria:- Mata nada.

Tetsu estava em seu “escritório” quando viu uma mulher entrar.

Bom dia! –Tetsu sorriu- Eu te conheço.

Sim. –ela sorriu- Cheong mãe do Yankee. –fez uma reverência-

Tetsu:- Ah claro, eu não me esqueceria de você, como posso te ajudar?

Cheong:- Posso me sentar? –apontava a cadeira-

Tetsu:- É claro, fique a vontade. –sorriu-

Cheong:- Queria mudar algumas coisas em minha casa e fiquei sabendo que o senhor é um ótimo arquiteto.

Tetsu engoliu em seco:- Quem te disse isso?

Cheong:- Um tal de Kataiama, conhece?

Tetsu estalou os olhos, o único Kataiama que ele conhecia era seu leal amigo da YAKUZA.

O que ele disse á você? –Tetsu perguntou-

Cheong:- Disse que seus projetos são bem executados e que você nunca falha. –sorriu- Tentei achar alguma falha sua, mas até agora não achei nada. –olhou no relógio- Bom, fique com o meu telefone. –anotava- Me ligue, quero que vá a minha casa para ver oque podemos fazer. –se levantou e saiu andando-

Tetsu rapidamente pegou seu celular:- Kataiama? –pausa- É claro que vcê já sabe do que eu vou falar. –pausa- Como essa mulher chegou até você? –pausa- Eu quero todas as informações sobre ela, o mais rápido possível. –desligou-

Yankee e Hayori estavam quase fora de Seoul, faziam piquinique em um parque que ficava bem afastado do centro urbano.

Eu tenho uma ótima sensação quando estou om você. –disse Hayori sentada na grama olhando para o nada-

Yankee se aproximou da mesma acariciando seus cabelos:- Ta falando sério? –sorriu- E qual sensação é essa?

Hayori deitou sua cabeça em seu ombro:- Esqueço quem eu sou, de onde vim e porque estou aqui.

Yankee ficou um pouco confuso com a resposta de Hayori.

O que quer dizer com isso? –logo perguntou-

Hayori fechou os olhos, sabia que não podia falar sobre ela para qualquer um, era o Yankee, mas mesmo assim, ela não podia falar não naquele momento.

Eu sou uma garota mimada. –riu- Mas perto de você eu me sinto completamente diferente.

Yankee deu-lhe um beijo em sua bochecha:- O que acha de comermos o kimchi que eu trouxe?

Acho ótimo. –disse Hayori-

SEON WA? –JACKIE? Tetsu chegou em casa gritando por sua família- Hayori?

O que foi querido? –Seon Wa descia correndo as escadas-

O que é pai? –Jackie descia logo atrás- Eu estava prestes a começar um jogo online.

Tetsu:- Onde está a Hayori?

Jackie:- Ela nem foi á escola hoje.

Como? –Tetsu se assustou- Vocês não falaram com ela hoje? –pegava o celular- Nos descobriram, fomos pegos, e a pegaram primeiro.

Do que você está falando? –Seon Wa se aproximou de seu marido-

Jackie:- Pai, você ta me deixando preocupado.

Tetsu:- São quse 20:00 e não temos notícia da Hayori.

A noite estava perfeita, o outono trazia uma brisa fresca com ele, o céu estava estrelado. Yankee e Hayori estavam deitados na grama de olhos fechados.

Vou falar com seu pai. –disse Yankee- Quero namorar com você Hayori, quero me casar com você.

Hayori sorria apenas.

Yankee se levantou se sentando ao seu lado a encarando:- Você aceita namorar comigo?

Hayori abriu os olhos sorrindo, sentia seu coração saltar mais uma vez, era como se seu corpo estivesse pegando fogo, podiam-se ver fogos de artifício em seus olhos.

É claro que eu quero. –respondeu ela-

Naquela noite, era o início do verão.

Tetsu:- Ela não atende o telefone. –caminhava até a porta-

Onde vai? –Seon Wa pegava um casaco.

Tetsu:- Encontrar nossa filha. –seu celular tocou- Alô? –pausa- Kataiama? –pausa- Ela é apenas uma dentista e nada mais? –pausa- Sem passagens pela polícia ou algo do tipo? –pausa- Então ela não é uma ameaça. –abrindo a porta vendo Hayori e Yankee de mãos dadas-

Muito bonito em Hayori? –Jackie cruzou os braços a encarando-

Yankee desfez o sorriso soltando da mão de Hayori:- Boa noite.

Tetsu se aproximou dos dois:- Onde estava? Porque não foi á escola? Estive louco atrás de você.

Hayori engoliu em seco.

Tetsu olhou Yankee:- E você?

Ela estava comigo. –Yankee respondeu-

Tetsu:- Ótimo! Entra no meu carro.

Não! –Hayori gritou-

Ela sabia que as pessoas que entravam no carro de seu pai não saiam vivas de lá.

Tetsu:- Eu só vou levá-lo em casa Hayori, preciso conversar com a mãe dele.

Yankee:- E eu preciso conversar com seu pai.

Tetsu dirigia friamente sua hilux ao som de Vivaldi. Yankee estava no banco do passageiro e estava um pouco assustado.

Você não gosta de ópera Yankee? –Tetsu perguntou-

Yankee:- É… pouco senhor.

Tetsu sorriu:- A ópera é como o som da morte para mim, a morte tem algum som para você Yankee? –o encarou-

Yankee não conseguia responder.

Tetsu:- A morte pode ser suave ou pode ser pertubadora, silenciosa como a flauta doce ou barulhenda como o trombone. A morte é um concerto do começo ao fim. –sorriu-

Yankee estava sem palavras, conseguia ver o sorriso e olhar frio de Tetsu, ele queria poder falar de Hayori, mas não conseguiu.

Tetsu:- Sua mãe disse que quer mudar algumas coisas em sua casa e me chamou para ver o apartamento de vocês.

Yankee:- Eu não to sabendo de nada não senhor.

Tetsu parou o carro:- A sua mãe já sabe da minha visita.

Yankee desceu do carro, estava com medo, isso era verdade. Subia as escadas. Encostado no carro Tetsu observava o mesmo subir as escadas.

Você não vem? –Yankee se virou-

Tetsu caminhava lentamente até ele.

Yankee podia jurar que Tetsu sacaria uma arma e o mataria ali mesmo friamente.

O quer com a minha filha exatamente? –Tetsu apenas perguntou-

Yankee engoliu em seco.

Tetsu:- A Hayori é prometida á um cara poderoso. Eu sei sobre seu interesse em medicina, mas este homem que será o futuro marido de Hayori, já está no meu negócio. –sorriu amigavelmente- E vamos confessar, minha filha é tão doida que você não agüentaria um dia com ela.

Eu agüento mais de uma vida com ela. –Yankee logo respondeu- Eu ia falar com o senhor sobre isso no carro, mas o senhor me assustou.

Me desculpe. –disse Tetsu- Era a minha intenção. –sorriu- Podemos subir para a sua casa agora?

Cheong mexia em seu note na cozinha. Quando viu Tetsu e Yankee entrarem, rapidamente desligou a máquina e se levantou.

Boa noite. –disse ela- Eu não esperava o senhor aqui…

Tetsu:- Como não, se você me pediu para passar aqui mais tarde?

Yankee:- Créu mãe.

Cheong:- Vá para o seu quarto.

Tetsu olhava ao seu redor:- O que quer mudar em sua casa exatamente Cheong Lee? –a encarou-

Cheong:-Muitas coisa, a começar por este quadro. –tirou o papel de cima de um enorme quadro-

Tetsu estalou os olhos ao ver o quadro, era familiar, mas não tinha certeza.

Cheong:- Sou eu e meu marido, falecido marido.

Tetsu respirou fundo:- O que quer fazer com o quadro?

Cheong:- Quero colocá-lo em um bom lugar. –sorriu-

Seu pai está aqui em casa. –Yankee falava com Hayori- Ele me disse cada coisa estranha no carro, ouvindo ópera ainda, foi assustador Hayori. –pausa- Bom, amanhã precisamos terminar o nosso trabalho e no sábado quero que vá comigo na minha quebrada.

Quebrada? –Hayori riu- Que vocabulário é esse? –pausa- Eu irei na sua quebrada com você. –sorriu- E outra, mesmo que meu pai não te aceitar eu não meu importo. –desligou-

Era por volta de 00:00. Tetsu chegou em casa trancava a porta quando percebeu que a TV da sala estava ligada.

Hayori? –a chamou- Ainda acordada?

Hayori:- O que exatamente falou para o Yankee?

Tetsu:- O que exatamente você quer com ele?

Hayori:- Eu gosto dele pai… –o encarava- Eu não sei o que o senhor disse para ele, mas eu não vou deixá-lo

Tetsu:- Você enlouqueceu? Você nem sabe se pode confiar nesse cara…e outra você se casará com um membro da Yakuza sem mais.

Eu posso confiar nele pai. –Hayori segurava suas lágrimas- Ele gosta de mim, e eu dele, não preciso da sua permissão.

Tetsu deu-lhe um forte tapa no rosto:- Você não me conhece, você não conhece o mundo, você não se conhece, matar e enterrar não é algo difícil para mim.

O que é isso? –Seon Wa descia as escadas-

Hayori subiu rapidamente para o seu quarto.

Seon Wa:- Você bateu em nossa filha?

Tetsu:- Ela está envolvida com aquele tal de Yankee.

Seon Wa:- Qual é o problema? Eu gosto dele.

Tetsu:- Ai é que está o problema, eu também gosto dele. Ele é um ótimo garoto, tem sonhos, quer ser médico, salvar vidas, acha mesmo que ele se encaixa em nossa família?

Seon Wa:- Não significa que irão casar se estiverem se encontrando, deixe a Hayori viver um pouco Tetsu.

Tetsu:- Não gosto dessa aproximação dos dois, enfim, vamos dormir, hoje foi um dia longo.

Yankee e Hayori andavam de mãos dadas pela escola.

Então eles estão realmente juntos? –Xenghua comentou-

Parece que a parada é séria mesmo hem? –disse Song-

Rania observava de longe.

Parece que você perdeu Rania. –disse Jun-

Vou acabar com essa felicidade rapidinho. –disse Rania-

Cheng:- Hum que medo!

Era por volta das 15:00, sentado no sofá dos Rayakos, Yankee esperava Hayori tomar seu banho para darem continuidade ao trabalho de escola, foi quando viu Seon Wa entrar com muitas sacola.

Deixa que eu ajudo a senhora, Seon Wa. –disse ele indo até ela pegando as sacolas-

Obrigada querido Yankee! –ela sorriu- Estavam realmente pesadas, você pode levá-las até a cozinha para mim?

Yankee:- Claro. –caminhava-

Seon Wa:- Você e a Hayori vão fazer trabalho hoje?

Yankee:- Vamos. –falava enquanto ajudava Seon Wa- Vamos intrevistar algumas pessoas, fazer uma pesquisa de campo.

Seon Wa:- Que bom! –sorriu- Quem sabe você não bota algum juízo na cabeça da minha filha.

Yankee? –Hayori o chamou- Vamos?

Yankee:- Bom, até mais ver senhora Rayako. –fez uma reverência-

Sua mãe é legal, seu pai assustador e seu irmão é pirracento. –Yankee falava caminhando ao lado de Hayori-

Hayori sorriu:- E eu?

Yankee a olhou:- Você é a pior de todos eles.

Hayori riu:- A minha mãe é muito educada, fina, ela estudou nos melhores colégios estrangeiros, fala muitas línguas, sabe pintar, bordar e dançar. Meu pai é um homem feliz com ela ao seu lado. –olhava Yankee- O meu pai tem aquele jeito dele, mas é porque ele precisa ser assim, mas é um grande homem, trata as pessoas que trabalham com ele com honra e lealdade, e eu admiro isso, meu irmão é o típico adolescente que está descbrindo tudo, não sou nada sem eles. Eu os amo tanto, apesar dos problemas que estamos passando, somos muito unidos, meus pais raramente descutem.

Problemas? –Yankee a interrompeu- Posso ajudar?

Hayori:- Você não irá querer ajudar nisso. –riu- E seus pais? Seu irmão?

Yankee:- Meu pai faleceu quando eu era muito pequeno, minha mãe cuida da gente desde então, ela é inteligente, boa, engraçada, e meu irmão é meu melhor amigo, sempre estamos juntos, sempre.

Hayori respirou fundo:- A família é tudo o que temos. Falando em família, que horas será o evento na sua quebrada amanhã?

Yankee:- A tarde, vai começar umas 17:00 e varar a madrugada, é um evento á céu aberto, por favor, não vista suas roupas de festas de grife.

Hayori:- Eu visto o que eu quiser.

O sábado havia amanhecido assim, sol quente e amarelado, parecia que naquele ano o calor ia ser intenso.

Não sei que roupa por mãe?. –Hayori se olhava no espelho- O Yankee disse que é um evento a céu aberto.

Filha. –Seon Wa estava deitava na cama de Hayori- Tenho certeza de que qualquer coisa que você vestir vai estar linda. –sorriu-

Hayori correu até ela:- Você acha que ele gosta de mim? –perguntou empolgada-

Eu acho! –Seon Wa sorriu- Te aguentar não é fácil. –sorriu- E você está realmente diferente por causa deste garoto filha. Você está mais livre, mais leve, mais bonita. Divirta-se. –se levantou- Sei que está muito quente, mas por favor não coloque blusas curtas e sem mangas, lembre-se as tatuagens não negam quem você é. –saiu andando-

Yankee estava sentado na escada da porta da mansão dos Rayakos, quando escutou um barulho na mesma se levantou vendo Hayori, estava linda, meiga e doce, e olha que era difícil enxergá-la assim. Usava um vestido branco de renda curto de mangas compridas e uma bota de cano baixo marrom. No rosto apenas uma maquiagem leve, e seus cabelos longos negros ondulados faziam com que a mesma parecesse uma boneca.

Está tão linda que eu poderia ficar de olhando até morrer. –Yankee se aproximou lhe dando um beijo na testa-

Você também não está nada mal. –disse Hayori-

Yankee pegou na mão da mesma:- Acha mesmo que estou bem com essas roupas largas? –caminhava-

Hayori:- Eu gosto de você assim.

Estou nervoso cara! –Cheng falava a Jun- Hoje é o primeiro dia que faço um Freestyle na frente da galera. –tomava um pouco de água-

Jun:- Ah Cheng! Por favor, relaxa ai mano.

Fala parceiro! –Jackie chegou com Xenghua- Boa sorte lá em cima mano.

Cheng:- Tem muita gente?

Xenghua:- Ta lotado.

Hayori e Yankee estavam encostados em uma árvore observando o movimento. Algumas bandas já se apresentavam.

Não gosto do jeito que ela me olha. –disse Hayori vendo Rania do outro lado-

Yankee:- Ela precisa de tempo. Ela é uma boa pessoa, apesar de toda essa pose, eu e ela crescemos juntos, fomos criados juntos, sei lá, mas é normal que ela sinta algo por mim. –riu- Qualquer garota sente algo por mim.

Hayori se virou o olhando:- Ta se achando em? Acha mesmo que qualquer garota sente algo por você?

Yankee sorriu:- E não sente? Estou escutando seu coração bater daqui por estar comigo.

Hayori desfez o sorriso:- Não está batendo por estar ao seu lado e sim porque é normal pra quem se está vivo o coração permanecer batendo.

Yankee:- Que simpatia em Hayori? –olhando- Vamos prestar atenção no festival que agora é meu irmão.

Cheng entrou no palco e começou o seu Freestyle, nada mal para quem estava começando, a galera curtiu, pode se ver as pessoas dançando. Aquele evento a céu aberto estava realmente perfeito, ainda mais quando o sol estava se pondo.

Seu irmão tem talento. –disse Hayori-

Yankee:- Também, ele é meu irmão!

Hayori respirou fundo:- Eu não vou comentar isso que você acabou de falar.

Yankee se distanciou da mesma ficando de frente para a mesma.

Dança comigo essa música? –sorriu-

Hayori engoliu em seco:- Assim na frente de todos?

Yankee:- Claro. –colocou as mãos em sua cintura- Ah Hayori, esse seu cheiro… –sorriu falando em seus ouvidos- Tem cheiro de cerejeira na primavera.

Hayori riu:- Você fala coisas estranhas as vezes…

Yankee:- Apenas para você, nunca disse essas coisas antes.

Hayori:- Nunca me diverti tanto como estou me divertindo desde que te conheci… –olhou em seus olhos- … desde o momento em que te vi pela primeira vez…  Eu gostei de você, eu gosto de você, e gosto muito. –sorriu- Obrigada, obrigada por apagar as coisas ruins do passado. –seus olhos se encheram de lágrimas-

Yankee:- Você quer chorar? –a encarou-

Hayori:- Não. –chacolhou a cabeça- Eu quero me divertir.

O festival estava realemente bom, as pessoas, dançavam, cantavam, estavam felizes. Yankee e Hayori cantavam todas as músicas que eram tocadas, dançavam, riam, jogavam água um no outro, corriam pela grama, se abraçavam, se beijavam, se olhavam, o tempo parecia ter parado ali naquela tarde, parecia que nunca teria um fim.

Era por volta das 2:00, Tetsu ainda não havia dormido, estava esperando Hayori que não havia chegado do tal festival, foi quando de sua janela viu Hayori correndo e Yankee logo atrás.

Estou acabada. –disse Hayori respirando fundo- Nunca pensei que me divertiria assim, estou toda suja, molhada com maquiagem borrada, mas eu estou bem. –sorria-

Yankee se aproximou acariciando seu rosto logo segurando em sua nuca. Os dois se olharam e logo se beijaram.

Parece que realmente se gostam. –Tetsu sorriu pensando- Há anos não via minha filha se divertir assim. –continuava pensando- Acho que a Seon Wa tem razão, esse garoto está realmente fazendo bem para a Hayori. –fechou a janela-

Acho que seu pai estava nos espionando. –disse Yankee assustado com o barulho-

Hayori:- Acho melho você ir embora para a sua casa. –se distanciou entrando em casa-

Não está tarde para uma garota de 17 anos chegar em casa? –Tetsu descia as escadas lentamente encarando Hayori-

Pai… –Hayori abaixou a cabeça- … eu estava…

Se esse garoto realmente gosta de você e você gosta dele, mande que ela venha aqui amanha almoçar com a gente e pedir sua mão em namoro para mim. –Tetsu a interrompeu logo voltando a subir a escada.

Hayori que estava séria abriu um sorriso feliz e contente, logo pegou o celular.

“Hey Yankee, amanhã você tem um grande desafio o poderoso chefão Tetsu Rayako te convocou para almoçar em nossa mansão para pedir minha mão em namoro”

Yankee riu ao terminar de ler a mensagem de texto.

Só pode ser uma sms daquela vadia japonesa pra você ficar assim todo bobo. –disse Rania que estava encostada na portaria do prédio-

O que? –Yankee a olhou- Rânia? Para com isso…

Yankee? –Rania se aproximou- Eu te amo. –acariciava seu rosto-

Yankee tentava desviar das carícias de Rania.

Nós fomo feitos um para o outro. –Rania continuava- Você e aquela garota não tem nada a ver, ela é uma vagabu…

Yankee não deixou Rania terminar de falar e lhe deu um tapa no rosto.

Você não fez isso. –Rania o olhava com sangue nos olhos- Você enlouqueceu?

Yankee:- Nunca pensei que bateria em uma mulher, mas não vou deixar você falar da Hayori assim e não fazer nada. –se aproximou de Rania a segurando em seus braços fortemente- Entende uma coisa Rania, nunca existiu nada entre nós, eu nunca te amei e nunca vou te amar, e a amizade que eu achei que poderíamos ter acabou também. – a soltou subindo as escadas do prédio-

Rania se virou o olhando, sentia seu rosto queimar.

Isso não vai ficar assim. –disse para si-

Era domingo, Seon Wa fiscalizava o almoço para que tudo saísse perfeito, aliás, Tetsu havia chamado Yankee para almoçar com eles.

Como está o tempero senhora? –a empregada perguntou-

Ótimo! –Seon Wa sorriu- A Hayori e o Yankee irão adorar. Vamos colocar a mesa que eles devem estar chegando.

Você está nervoso? –Hayori caminhava de mãos dadas com Yankee-

Um pouco. –Yankee a encarou- Seu pai me dá medo as vezes.

Hayori:- Ele é uma ótima pessoa, não estou acreditando que ele me pediu para te chamar á minha casa hoje, é sinal de que ele realmente confia em você.

Yankee:- Bom. –sorriu- Vou encarar a fera então.

Hayori abriu a porta entrando:- Olá família!

Jackie:- E ai irmã. –sorriu- Oi Yankee! –o analisou- Você realmente conseguiu namorar a minha irmã ne Mané?

Hayori:- Não fala assim com ele.

Olá queridos. –disse Seon Wa sorrindo- Vamos entrando, meu marido já está descendo.

Todos caminharam para a cozinha se sentando em seus lugares.

Boa tarde. –Tetsu se sentou no centro onde sempre sentava- O que temos para comer hoje?

Seon Wa:- Mandei que preparasse um pouco de carne, salada e peixe. –sorriu- O tempero está ótimo.

Você sabe o porque está aqui não sabe Yankee? –Tetsu o encarou friamente-

Yankee:- É-é-é…

Hayori o curutou por debaixo da mesa.

Yankee:- Eu quero namorar sua filha e vim pedir sua permissão senhor Rayako.

Sabe Yankee… –Tetsu continuava o encarando- Não aceitaria qualquer um como o futuro esposo de minha filha, sempre gostei muito de você, desde o primeiro dia em que esteve aqui, sim eu fui um pouco rude porque eu estava com ciúmes da Hayori e só queria protegê-la, mas ontem a noite eu vi como vocês se gostam e como você faz bem á ela, então resolvi formalizar a situação, eu aceito você em minha família eu te concedo a mão da minha filha. –sorriu- Mas não pense que namorá-la será fácil, você tem que ser um bom namorado assim como é um bom homem, em breve será um pai de família.

Pai? –Hayori o chamou-

Tetsu:- Não terminei Hayori, e sim se vocês estão juntos é porque se gostam nada mais justo de que ele saiba que em breve casarão.

Yankee:- Eu caso. –apertou fortemente a mão de Hyaori- Gosto muito da Hayori, pretendo me formar e sim me casar com ela.

Tetsu:- E claro, você fará parte do negócio da família.-sorriu-

E qual é o negócio da família? –Yankee perguntou-

Aquitetura. –Jackie o interrmpeu-

É mesmo. –Yankee respirou aliviado- Eu havia me esquecido-

Tetsu:- No próximo mês é aniversário de 18 anos de Hayori, eu vou dar uma festa, uma magnífica festa, onde te apresentarei á sociedade e a nossa família.

Hayori sorria, ela sabia que quando seu pai falava “sociedade e família” para alguém era porque ele realmente queria essa pessoa por perto tinha uma enorme consideração por ela.

Já estou mandando preparar tudo. –Tetsu continuava- Quero que você convide toda a sua família, irei mandar os convites, isso será como uma celebração de união, a união de nossas famílias, a família Rayako e a família Lee. –sorriu erguendo seu copo- Brindemos!

Hayori:- Kanpai! –sorria-

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