Vernissage

Vernissage – Capítulo 21

https://www.youtube.com/watch?v=6IvKn5ZG6m8

VERNISSAGE – CAPÍTULO 21:

CONTINUAÇÃO IMEDIATA DO CAPÍTULO ANTERIOR.

CENA 01 – MANHÃ – APARTAMENTO DE HELOÍSA.

Todos se reúnem na sala.

Ofélia: E então, doutor? Qual o motivo desta reunião.

Dr. Luiz: Bom, para início de conversa eu quero desejar os meus sinceros sentimentos a todos. Mas eu reuni a todos aqui para fazer a leitura do testamento de Helena

Mirella: Pera aí. Minha mãe deixou um testamento?

Dr. Luiz: Sim. Ela me pediu que o redigisse há algum tempo atrás. Onde podemos nos reunir para a leitura do tal?

Zoraide: Tem um escritório ali ao lado da sala. Ele não é muito grande, mas eu acho que cabe todo mundo.

Dr Luiz: Então vamos até lá.

No escritório, estão todos reunidos e o advogado está assentado na mesa principal.

Dr. Luiz: Bom. Já que todos estão aqui, vamos iniciar. –  Ele retira o testamento de um envelope e começa a lê-lo. – Eu, Helena Rangel, residente nesta cidade e estado, gozando de minhas faculdades mentais e estando em perfeito juízo, resolvo lavrar o presente testamento particular no qual exaro minha ultima vontade, sendo este redigido de forma livre de qualquer coação, induzimento ou interdição, pela forma e maneira seguinte: Primeiro: deixo para… (ele continua, em off).

CENA 02 – DIA – APARTAMENTO DE FERNANDA.

 Fernanda e Bruno tomam café e conversam.

Fernanda: Hoje está acontecendo a leitura do testamento da Helena. Só não gostei porque não me chamaram.

Bruno: Fernanda, por favor, né. Me poupe. Você sabe muito bem que não é bem-vinda lá. E outra, o tal advogado só chamou as pessoas que tinham haver com o testamento. Não sei nem como o Daniel foi chamado.

Fernanda: Mas eu acho que sei o porquê.

Bruno: E?

Fernanda: está mais do que claro, Bruno. Ela deixou a galeria pra ele. Aff que lerdeza.

Bruno: Assim, de mão beijada? Duvido. DU-VI-DO.

Fernanda: Ai, Bruno, largue mão de ser chato. Eu tenho certeza que é isso. E isso me deixa muito feliz.

Bruno: Tomara que seja isso mesmo. Que não venha uma surpresa desagradável aí.

Os dois continuam a tomar café.

CENA 03 – DIA – APARTAMENTO DE HELENA

 O testamento continua a ser lido.

Dr. Luiz: Deixo para meus pais, Aristides Rangel e Ofélia Stocco Rangel, minha casa de campo situada na cidade de Verdes Campinas, por ocasião de minha morte. – Ofélia e Aristides se olham, emocionados. O advogado continua. – Deixo para meus filhos, João Victor Vieira Rangel e Mirella Rangel, um apartamento para cada um, ambos situados no condomínio Luz do Sol, nesta cidade, por ocasião de minha morte. Deixo para minha empregada e fiel amiga de longa data, Zoraide Teixeira, uma casa situada na praia de Esperança e uma quantia de R$ 20.000,00, por ocasião de minha morte.

Zoraide, chorando de emoção: Oh, patroinha. Quanta falta à senhora faz.

Dr. Luiz, continuando: Deixo para minha querida irmã e melhor amiga, Heloísa Rangel, meu apartamento em que eu residia com meus filhos, apartamento esse que adquirimos e decoramos juntas, por ocasião de minha morte. Deixo também a guarda de meus filhos, João Victor e Mirella, por ocasião de minha morte.

Heloísa, que estava no meio dos sobrinhos: Eu vou cuidar de vocês. Vou estar aqui, sempre com vocês. – ela os abraça.

A leitura do testamento continua, em off.

CENA 04 – DIA – GALERIA ART’ VIDA

 A Polícia investiga o salão de eventos e interroga a Francisco, que lhe detalha o que aconteceu.

Policial: Mas você não encontrou mais nada de estranho?

Francisco: Não. A única coisa estranha é que a Helena estava sob efeito de álcool.

Policial: Ok. Vamos continuar a examinar a área.

Os policiais continuam a procurar pistas, e acham o copo de helena.

Policial, à Francisco: Esse copo?

Francisco: Ah sim. A Dona Helena estava com ele na hora do acontecido.

Outro policial encontra o frasco de veneno.

Policial 02: Seguinte, pessoal. Encontrei esse frasco aqui ali naquele balcão ao lado. Será que tem algo a ver?

Policial 01: Hum… acho que estamos chegando ao nosso destino. Bem, vamos levar esses itens para investigação. Logo, logo vocês serão chamados para depor. Seu nome é?

Francisco: Meu nome é Francisco Barreto.

Policial 01: Obrigado pela colaboração, seu Francisco. Tenha um bom dia.

Francisco: Igualmente.

Os policiais deixam a galeria. Francisco fica olhando para a galeria por uns instantes e também sai.

CENA 05 – DIA – APARTAMENTO DE FERNANDA

 Bruno e Fernanda estão assistindo TV.

Bruno: do que a Helena morreu, mesmo?

Fernanda: Ainda não se sabem. Ela teve uma parada cardíaca e… bum…  Se foi

Bruno: nossa, que estranho.

Fernanda: Pois é. Só sei que ela bebeu pra caramba lá.

Bruno: Ah. Mas bebida não mata assim. Parece até que ela foi envenenada.

Fernanda fica desconcertada e Bruno Percebe

Bruno: Fernanda, Fernanda. Você não teve nada a ver com isso, teve?

Fernanda: claro que não, Bruno. Aff. Só você mesmo.  – ela continua desconcertada

Bruno, desconfiado: acho bom.

Eles continuam a assistir. Close na expressão séria de Fernanda.

CENA 06 – DIA – APARTAMENTO DE HELENA:

 A Leitura do testamento de Helena chega ao fim.

Dr. Luiz: E, por fim, deixo para meu ex-esposo Daniel Vieira o que ele tanto queria: a minha parte na sociedade da Galeria Art’vida, por ocasião de minha morte.

João Victor, inconformado: Mas isso é um absurdo! Como assim esse vagabundo vai ficar com a galeria?

Daniel: João Victor, chega! Eu sou seu pai e eu exijo respeito!

João Victor: Ah! Vá a merda!

Heloísa: Gente, por favor. Eu acho que a leitura ainda não terminou. Acalmem os ânimos. Dr, continue, por favor

Dr. Luiz: Obrigado, Dona Heloísa. Bem, continuando: Mas ele só poderá assumir a galeria com uma condição.

Daniel: Pera aí. Como assim, condição?

Close no olhar sério de Daniel.

 FIM DO CAPÍTULO 21

 

Felipe Lima

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2 thoughts on “Vernissage – Capítulo 21

    • Que bom que esteja gostando, fico muito feliz por isso. E quanto a Helena, infelizmente a morte dela se fez necessária para o andamento da Web. Mas continue acompanhando, tem fortes emoções a caminho! Grande Abraço 🙂

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