Ser Humano

Ser Humano- Capítulo 61.

Ser Humano.

Capítulo 61.

https://youtu.be/x3JpfHY7XVU

Cena 01- Clínica de Lilian e Flávia/ Noite.

Lilian, nervosa: Não, deve estar acontecendo algum erro, eu não matei ninguém, Ivan…

Ivan coloca as algemas nela: Sinto muito, Lilian, mas seu plano ruiu! Eu tenho provas suficientes contra você! Achou que seu crime não teria punição?

Lilian, querendo chorar: Não…EU NEGO! EU NEGO ATÉ O FIM, DEVE ESTAR ACONTECENDO ALGUM ENGANO, NÃO COMETI CRIME NENHUM!

Irene se aproxima: Nós exigimos ver a prova que vocês tem contra minha filha. Ora, só um idiota pra acusar ela, uma mulher tão íntegra, de um crime bárbaro desses!

Ivan grita: ‘IDIOTA’ nada, cuidado ou eu lhe prendo por desacato, dona Irene! Pelo visto é você que não conhece a sua filha, porque eu tenho provas contra ela sim, duas! Uma delas, a arma do crime que foi achada na gaveta de seu quarto, que inclusive está comigo aqui!

Lilian, indignada: O QUÊ? ARMA?! EU NÃO TENHO ARMA NO MEU QUARTO!

Irene, revoltada: É MENTIRA DESSE DELEGADO, É TUDO MENTIRA!

Ivan, furioso: CHEGA! Vou levar a Lilian sim, tenho um mandato, tenho provas suficientes contra ela, EU TENHO DIREITOS!- Ele sai andando com a mulher.

Flávia tenta intervir: Por favor, delegado, é melhor reconsiderar…

Ivan a ignora e continua andando.

Irene pega sua bolsa: EU NÃO VOU PERMITIR QUE PRENDAM MINHA FILHA- Ela, Vittória e Bruno vão atrás do delegado.

Geórgia, horrorizada: A dona Lilian não pode ser uma criminosa, deve ter sido outra pessoa- Raquel vira o rosto, ainda abalada com o que Sid lhe dissera.

Cena 02- Em Frente a clínica clandestina/ Noite.

Olive desce do carro: Patroa…Eu quero desistir de fazer isso com a pobre coitada da Maísa.

Úrsula, perplexa: O quê?! Você não vai desistir não, já somos cumplices, Olive, você está tão envolvida quanto eu…Inclusive, é mais culpada, já que VOCÊ colocou o remédio na bebida da espancadora de mães!

Olive pigarreia: Bem, sobre isso…

Úrsula desce do carro: Ah cale-se, eu não quero mais ouvir sua voz, apenas me ajude a levar Maísa até lá dentro, depois eles cuidam dela…- Ela sorri.

Olive, assustada: Eu não posso! Não quero mais fazer mal a essa menina!

Úrsula, furiosa: OLHA OLIVE NÓS PRECISAMOS LEVAR A MAÍSA PELO MENOS ATÉ LÁ EMBAIXO PRA…

Bernardo e Rubem chegam. Úrsula fica sem reação. Olive treme.

Bernardo, sério: Pode me explicar o que está acontecendo aqui?!

Úrsula tenta disfarçar: Eu que pergunto. Vocês estão me seguindo? Que coisa feia!

Rubem: Essa falsa dissimulada está com minha neta em seu carro, temos de recuperá-la!

Bernardo concorda: Mãe, abre a porta e liberte a Maísa, ou então eu terei de tomar medidas drásticas, tá ouvindo?- Ele repara no local- Isso é uma clínica clandestina? Meu Deus, é isso mesmo que tô pensando?

Úrsula, nervosa: Maísa? Clínica clandestina? Nossa, sua imaginação anda muito fértil, filho, seja roteirista ao invés de fotógrafo, é mais rentável!

Olive se intromete: Ela pretendia levar Maísa até essa clínica abortiva, pra ela perder o bebê!

Úrsula, furiosa: Cala a boca, lacraia!

Bernardo ultrapassa a mãe e consegue tirar Maísa do carro, a jovem ainda está desacordada.

Bernardo, estarrecido: Você não tinha esse direito! Mãe, isso é desumano… VOCÊ NÃO VALE NADA MESMO… Eu tô com…Nojo de ser seu filho…E é duro pra mim acreditar que você tenha tramado um plano tão perverso como esse, pra tirar a vida  do seu próprio neto por um capricho seu! POIS SAIBA QUE ELE VAI NASCER SIM.

Rubem ajuda ele: Vamos embora, varão, é melhor não discutir com essa tosca! Levemos Maísa para casa, depois informamos o ocorrido para Lilian.

Úrsula gargalha.

Bernardo se revolta: E ainda tem a coragem de rir?!

Úrsula, rindo: Eu dei remédio pra essa idiota e logo logo essa criança morre. Não tenta me desafiar, Bernardo!

Bernardo se desespera: O QUÊ VOCÊ FEZ?

Olive, cabisbaixa: Calma, Bernardo, a Maísa não tomou nenhum remédio.

Úrsula se espanta: O que disse, caipora?

Olive ergue a cabeça: Eu não coloquei remédio no drink da Maísa. Ela desmaiou por outro motivo, provavelmente dor de cabeça, ou algo relacionado com a AIDS.

Bernardo a olha: Muito obrigado, Maísa, se for necessário, vou passar no hospital! Você é uma heroína- Olive sorri- Agora vamos, Rubem- Eles saem, carregando a jovem.

Úrsula, tremendo: Você vai me pagar por isso, Olive!- Ela dá um tapa na jovem- EU TE MATO!

Cena 03- Clínica de Lilian e Flávia/ Rua/ Noite.

Irene correndo: Espera! – Flávia vai atrás. – Você não pode prender minha filha sem provas. Como vai prender alguém que não tem culpa? O trabalho de vocês realmente é sujo!

Ivan coloca Lilian no carro: Se você disser mais alguma coisa para me ofender eu vou te levar junto com Lilian. Você quer?

Flavia se assusta: Irene, você precisa se controlar.

Irene, furiosa: COMO ME CONTROLAR?! Minha filha está sendo presa e não tem culpa nenhuma!!

Ivan mostra a arma: Já que está insistindo tanto, veja a arma que encontramos no apartamento dela. Estranho não? É A MESMA USADA NO CRIME!

Vittória: Calma, Irene. Eu vou acionar um bom advogado e ele vai tirar a Lilian de lá amanhã mesmo!

Ivan: Nisso eu não posso intervir. Mas a madame irá passar a noite na delegacia. Isso é uma ordem!

Irene fica desesperada: Nós temos que ir pra lá também, Vittória.

Vittória: Tudo bem, eu vou pegar meu carro e aí vamos- Ela se vira pra Flávia- Dá um jeito de dispensar todos…

Flávia concorda: Tudo bem- Ela observa a amiga chorando encostada na janela do carro.

Cena 04- Apartamento dos Segata/ Noite.

Bernardo carrega Maísa nos braços, o porteiro abre a porta do AP. para ele e Rubem entrarem.

Valdo: Pronto, seu Bernardo!

Bernardo coloca Maísa no sofá, Rubem se senta. Geórgia aparece.

Bernardo estranha: Geórgia? Ué, a inauguração já acabou? Estão todos em casa, é isso? Achei que aquele evento ia até altas horas…

Geórgia: Nossa, seu Bernardo, a Lilian procurou tanto pela Maísa, por você e pelo Rubem. Onde vocês estavam? Ela tá desmaiada?

Rubem cruza os braços: Estávamos em uma operação de resgate, Geórgia… Já está tudo bem com Maísa, verificamos sua respiração e ela está perto de acordar, os médicos no hospital disseram que não tem nada relacionado com a tal AIDS e mandaram nós colocarmos sal em sua boca, bem, evitamos uma tragédia!

Bernardo, preocupado: Mas você ainda não respondeu minha pergunta. A inauguração já acabou? Lilian já está aí?

Geórgia suspira: Na verdade aconteceu uma coisa muito chata…

Rubem, irritado: Coisa? Que coisa? Explique melhor, dama!

Geórgia: A polícia chegou no meio da festança, o delegado acusou a dona Lilian de ser a assassina do Téo e levou ela algemada…A dona Irene e os outros estão na delegacia… Eu e Raquel voltamos pra cá, estou rezando pra que ela seja solta logo. Trabalho aqui há anos e sei que dona Lilian jamais seria capaz de matar uma pessoa!

Bernardo, chocado: Como assim? A Lilian foi presa? Mas…Tinham alguma prova contra ela? NÃO É POSSÍVEL!

Geórgia, triste: Pelo que entendi, o delegado tinha provas contra ela…O fato é que estão todos na delegacia.

Bernardo, desesperado: Eu não posso permitir que a Lilian seja presa, ela não cometeu crime nenhum! Olha, Geórgia, se a Maísa acordar e perguntar o que aconteceu, não dê explicações maiores, quando eu chegar converso com ela…Tenho que ir pra essa delegacia!!

Geórgia, tensa: Calma, seu Bernardo, não é melhor esperar que alguém ligue? Você nervoso pode piorar tudo, sei que dona Lilian não é culpada, mas temos que tomar cuidado com nossos passos!

Rubem: Não dê conselhos tolos ao rapaz- Ele se dirige a Bernardo- Vá sim, rapaz, e volte com boas notícias, nós cuidaremos de Maísa.

Bernardo, apressado: Eu prometo que ligo se tiver boas notícias, agora tenho que ir…Não vou ficar parado enquanto uma injustiça acontece!- Ele sai correndo.

Cena 05- Cadeia/ Noite.

O carcereiro leva Onofre até sua cela.

Onofre, revoltado: Eu quero ligar pro meu advogado, não sou obrigado a dormir nesse lugar podre e imundo! Não sou um criminoso!

Carcereiro: Não foi o que eu fiquei sabendo…Você atropelou uma criança. Só terá direito de ligar pra seu advogado amanhã de manhã, já é muito tarde…Agora pare de reclamar, você não tem pompa pra exigir tantos direitos assim.

Onofre entra na cela, um homem forte e barbudo está deitado na cama.

O carcereiro tranca a cela: Agora boa noite, e durma bem- Ele sai, rindo.

Onofre, com cólera: Eu não admito que debochem de mim, ouviu? Eu posso lhe processar! Seu infeliz! Infeliz!- Ele pensa no que fez- Eu estou aqui por culpa daqueles dois…DE NOVO ATRAPALHANDO MINHA VIDA!

Kodino, o outro preso: Será que dá pro convidado parar de gritar? Ninguém aqui precisa ouvir suas lamentações, rapá.

Onofre se vira: E EU NÃO PRECISO ESTAR AQUI TAMBÉM. O QUE É, VAI ME CALAR, É ISSO?

Kodino se levanta da cama: Acho que eu usei o tom errado…- Ele mostra um canivete- Ou tu cala essa boca e deixa a gente dormir, ou tu morre, assim são as regras aqui, ouviu? Tô aqui faz uma era e já vi muito presidiário igualzinho a você, reclamão, babaca, que acabou morrendo!

Onofre abaixa a cabeça diante dele, que sobe e volta a dormir. O biólogo começa a chorar: Isso é uma injustiça…

Na penitenciária feminina, Lilian é colocada em uma cela junto com outras presas, que por sua vez já dormem. Ela vê o corredor escuro e encosta a cabeça na parede, chorando.

Lilian, extremamente assustada: Eu não cometi crime nenhum…

Uma das presas começa a tossir muito. Lilian se assusta ainda mais, ela tem frio e agora está trajada com as roupas de lá. A mulher pensa em tudo o que aconteceu na sua vida e escorre as lágrimas. Uma imagem de Téo vem em sua cabeça. Ela jura a si própria que não o matou.

Cena 06- Carro de Leblônio/ Noite.

Úrsula, dirigindo e puxando o cabelo da assistente: Você não podia ter feito isso, Olive, ia dar tudo certo e você ESTRAGOU!

Olive, fazendo biquinho: Eu fiquei com dó dela. Por favor não fique com raiva de mim… É que tirar um filho a força é algo que me dá pavor, nojo, enfim, várias sensações…Concorda comigo?

Úrsula, furiosa: Eu vou te matar, sua lacraia ambulante!- Ela começa estapear Olive. – Eu não vou te perdoar nunca! E quer saber?- A madame estaciona o carro no meio da rua- Sai já daqui!

Olive: Mas…Mas tá chovendo!

Úrsula, segurada no volante: SAI DAQUI, EU NÃO ME IMPORTO MAIS CONTIGO! Você se importou comigo? Não, pois lhe tratarei na mesma moeda, se quiser voltar pra casa, volte a pé, ou peça carona ao motorista do ônibus!- Ela empurra Olive pra fora.

Olive cai no chão: Não, por favor não faz isso comigo, madame, eu sempre fui tão leal com você…Me perdoe! ME PERDOA, EU IMPLORO.

Úrsula fecha a porta: Esse é seu castigo, caiporinha! Bom banho- Ela acelera e ainda lança uma onda de água sobre a jovem.

Olive fica sozinha, na chuva, chorando. A rua é deserta.

Cena 07- Delegacia/ Noite.

Bernardo entra, revoltado. Ele vê Ivan na mesa e vai até ele: Solte a Lilian, imediatamente…

Ivan levanta a cabeça: O que disse?

Irene e Vittória aparecem.

Irene se aproxima do rapaz: Não adianta mais, Bernardo, já tentamos de tudo mas esse senhor aí disse que não vai libertar minha filha.

Bernardo, descontrolado: A LILIAN NÃO COMETEU CRIME NENHUM!- Sua frase ecoa pela delegacia, onde só haviam eles.

Ivan, calmo: É melhor o senhor parar de gritar e conversar civilizadamente! Eu já disse que Lilian só vai poder acionar um advogado amanhã de manhã, portanto é melhor vocês irem embora, não há nada que possam fazer… Agora dizer que ela não cometeu o crime, já é outra coisa, porque eu tenho provas…

Bernardo, vermelho: PROVAS FORJADAS! ALGUÉM ARMOU CONTRA ELA!

Ivan, direto: Você tem como provar isso?

Bernardo fica em silêncio.

Ivan: É como eu suspeitava- Ele sorri- Falar é fácil, senhor Bernardo, provar não…

Bernardo dispara: FUI EU! EU QUE COMETI O CRIME, ME PRENDE NO LUGAR DA LILIAN!

Vittória: Calma, Bernardo, isso não vai adiantar nada…

Ivan concorda: Exatamente, é melhor não tentar me convencer do contrário. A menos que tenha provas, o que você não tem…E tentar ir preso no lugar de Lilian também não funcionará…

Bernardo, querendo chorar: Esse Téo arruinou a vida da Lilian! E mesmo depois de morto, o canalha ainda causa prejuízos! Eu odeio, odeio esse homem com todo o meu coração! Ela não merece sofrer mais por causa dele…EU NÃO VOU PERMITIR!

Irene o pega: Melhor voltarmos pra casa mesmo, Bernardo, amanhã voltaremos!

Bernardo: Não podemos abandonar a Lilian!

Irene, chorando: Mas não há nada mais que possamos fazer aqui!- Ela pega em sua mão- Vamos embora, é melhor…

Eles saem, tristes.

Cena 08- Clínica de Lilian e Flávia/ Noite.

Natália, apressada: Temos que explicar pra Lilian o motivo do nosso atraso… Você e Vasco passaram por um grande apuro, mas graças a Deus está tudo bem com os dois. Até de camisa você trocou!

O casal chega e vê a porta fechada. Eles olham pela janela e não veem ninguém no ambiente.

Fausto estranha: Ué? Lilian! Flavia! – Ele chama e ninguém atende. – A Lilian disse que não acabaria cedo a inauguração. Será que aconteceu alguma coisa?

Eleno chega, com uma garrafa de bebida na mão: Estão procurando alguém?

Natália, sorrindo: Sim. Lilian e Flavia. Hoje é a inauguração da clínica delas. Sabe onde elas estão?

Eleno ri: Não estão sabendo do que aconteceu?

Natalia e Fausto se entreolham: Não! – Eles falam juntos.

Eleno dispara: A Lilian foi presa.

Natália e Fausto ficam chocados.

Na portaria…

Fausto se aproxima do porteiro: Você sabe me dizer o que aconteceu na festa da Lilian?

Porteiro: Vocês devem ser amigos, né? – Eles confirmam. – A D. Lilian foi presa. O policial veio aqui e a prendeu.

Natalia, chocada: Mas você sabe o motivo?

Porteiro: Ele disse algo sobre ela ter matado um tal de Téo Padilha. Aquele homem que morreu no festival, saiu em jornal e tudo mais.

Fausto: Deve estar havendo algum engano. A Lilian seria incapaz disso.

Porteiro: Isso já é com a polícia.

Fausto, chocado: Precisamos ir até o apartamento dos Segata, será que tem alguém lá? Preciso de mais explicações!

Natália: Vamos tentar o apartamento, depois a delegacia, quem sabe possamos ajudar com nossos depoimentos…Conheço Lilian, ela não pode ter matado o Téo! Nem que tivesse todos os motivos do mundo!

Os dois saem apressados.

Cena 09- Cadeia/ Cela de Lilian/ Noite.

Lilian se lembra do passado.

Flashback.

Lilian mostra um papel: A PROVA DE QUE EU ESTOU GRÁVIDA DE VOCÊ, TÉO, QUER MAIS ALGUMA COISA?

Téo o amassa: Eu não quero saber, Lilian, tira esse filho, que é melhor! Eu vou estudar no exterior, nosso caso acaba por aqui, aliás, eu nunca gostei de você mesmo…Só lhe usava, como uso um objeto qualquer.

Lilian lhe dá um tapa na cara: SEU MONSTRO! Agora eu posso ver que realmente você não vale nada…Além de bater nas mulheres, ainda tem esses pensamentos sujos e retrógrados! EU TE ODEIOOO.

Téo lhe enforca: CALA ESSA BOCA- Ele a joga no chão- VOCÊ QUE NÃO VALE NADA, VAGABUNDA. Nunca significou nada pra mim mesmo…Nem minha namorada foi, tive muitas outras bem melhores, e menos reclamonas! Aqui- Ele tira o dinheiro e joga em sua cara- TIRA ESSE FILHO DE UMA VEZ!

Lilian se levanta: EU NÃO QUERO ESSE DINHEIRO E NÃO VOU TIRAR ESSE FILHO- Ela chora- Eu me arrependo de ter continuado com o nosso relacionamento…No começo você parecia tão decente, e mesmo quando se mostrou mais violento, eu tentei lhe entender, mas agora vejo que nenhum entendimento é suficiente pra te compreender. PSICOPATA, LOUCO! Um dia você vai ser preso, ou então alguém vai lhe matar. Porque você só estraga a vida dos outros- Ela sai correndo.

Volta a cena…

Lilian, chorando: Realmente, ele estragou minha vida- Ela fecha os olhos e acaba apagando.

Cena 10- Apartamento dos Segata/ Noite.

Maísa desperta. Geórgia, na cozinha, faz um chá e aproveita para rezar. Maísa vai até lá.

Maísa, zonza: O que eu tô fazendo aqui? Eu não lembro de nada…Só que eu tava na inauguração, e aí a Olive…Ai…Minha cabeça começou a doer, deve ter sido a sinusite…

Geórgia pigarreia: O Bernardo te trouxe aqui, você estava desmaiada, Maísa, só sei disso.

Maísa: E onde estão eles agora?- Ela olha no relógio- A festa ainda está acontecendo?

Geórgia fica em silêncio.

Maísa: O que aconteceu Geórgia? Me fale a verdade, por favor!

Geórgia, falando baixo: Sua mãe, Maísa, ela foi presa.

Maísa, chocada: O quê?!

TERMINA O CAPÍTULO 61.

Victor Morais

Escrevi as webs novelas Beira-Mar e Filho Amado que foram publicadas no portal. Atualmente escrevo " Ser Humano", que se passa nos anos 80 e trata da relação complicada entre mãe e filha. Drama, emoções, cotidiano, conflitos familiares...Esse é o meu estilo.

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2 thoughts on “Ser Humano- Capítulo 61.

  • Coitada da Lilian. Também não acho que ela tenha matado o Téo. E se pro Onofre que cometeu o crime já está difícil, imagine a ela, que nem o crime cometeu.
    Mas a Úrsula estava prestes de cometer um! Mas Oliveira livrou Maísa… Acho que ela traiu a madame mesmo, independente de boas ou más intenções. Mas não deixarei de gostar dela e nem de me compadecer com ela na chuva.
    Fausto e Natália também foram pra inauguração. Mas chegaram atrasados mesmo, pois as portas já haviam sido fechadas. Agora estão todos apreensivos com a prisão da Lilian… Só espero que a reação de Maísa não seja diferente, que ela não se volte contra a mãe num momento desses.

  • Lilian sofre na prisão! Será mesmo que ela matou Téo?! Onofre passa pela mesma situação, mas dessa vez por conta do atropelamento da criança! E Maísa se livrou por pouco de mais um golpe de Úrsula, dessa vez Olive foi a heroína, mas pagou o preço, ficando na chuva! Será que Lilian será condenada pelo assassinato? O verdadeiro assassino ou assassina vai aparecer? O que Maísa fará ao saber disso? São os últimos capítulos de Ser Humano, não perca!! E deixe seu comentário 😀

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