A Sangue Frio

A Sangue Frio – Cap. 42

A Sangue Frio

Capítulo – 42
Escrito Por Felipe Lima & Bhrunno Acosta
Colaborou nesse Capítulo: Glalber Duarte.

Cena 01/ Rua/ Noite.

(Continuação Imediata do episódio anterior. Os policiais algemam Stella. Colocam-a no carro da polícia e partem rumo à delegacia.)

Stella – Eu vou processar todos vocês! Isso é um absurdo, eu não cometi nada em minha vida.

Policial – Isso toda bandida fala. Agora cala essa sua boca, porque nem se a senhora fosse presidente da república, teria tratamento diferenciado.

Stella – Todos vocês irão pagar por esse absurdo. Todos vocês!

Cena 02/ Delegacia/ Interior/ Noite.

(Os policiais chegam com Stella e a jogam na cadeira para falar com o delegado. O homem então, vira-se para uma moça que está ao lado de Stella.)

Stella – Quem é essa brega? Não ando com esse tipo de gente.

Delegado – Por favor, se controle!

Stella – Eu não tenho por quê ficar calma! Vocês me trouxeram para essa delegacia sem motivo.

Delegado – Vamos ver se é verdade… Então senhora Catarina, essa é mulher assassinou a moça?

(Catarina olha para Stella, estranha a mesma.)

Catarina – Não, não sei.

(O delegado mostra o retrato falado da vítima para Stella. Ela se assusta ao ver que é Maria Júlia.)

Stella – Não senhor delegado, eu não conheço essa moça.

Delegado – Então senhora Catarina, veja bem se é a assassina.

Catarina – Não sei, eu vi de longe. Não consigo lembrar.

Delegado – Então, por falta de provas, a senhora Stella está liberada. Mas não saía do país! E a senhora Catarina também está. Iremos precisar da senhora para desvendar esse mistério.

(Stella e Catarina se retiram. Catarina está saindo quando Stella a chama de longe.)

Stella – Eu quero que amanhã você volte a essa delegacia e diga que se lembrou de detalhes de uma outra pessoa. Sei lá, inventa. Caso contrário, a próxima que morrerá carbonizada será você.

Catarina (espanto) – Foi você?! Como você é fria! Bom, eu preciso de dinheiro. Você me dá e eu conto uma outra versão.

Stella – Pobres, sempre querem dinheiro…

(Stella tira um pequeno montante de dinheiro de sua bolsa e entrega a Catarina.)

Catarina – Pode deixar, amanhã você não será mais acusada.

Stella – Assim espero, porque senão eu vou atrás de você, nem que seja no inferno.

(Stella chama pelo um táxi, que para rapidamente e a mesma logo entra.)

Cena 03/ Têxteis/ Interior/ Sala de Bruno/ Dia.

Bruno – Algo que me intriga nessa empresa é que tem um acionista que ainda não deu as caras. Estranho, porquê ele ou ela comprou uma porcentagem significativa das ações da empresa.

Gabriel – Ah, bem lembrado, você me mandou enviar os convites e fiz isso para o contato desse acionista, que logo me respondeu, marcando presença na festa.

Bruno – Finalmente, iremos conhecê-lo ou conhecê-la. Quem será, bicha? Dizem que é um best da família.

Gabriel – Não sei, só sei que hoje chega meu boy maravilindo, o Eduardo.

Bruno – Iiiiiiii. Vai ter hoje. Já fez a chuca, viado?

Gabriel (risos envergonhados) – Para bicha. Não sou de fazer essas coisas. Sou virgem.

Bruno – Virgem só se for de signo, mona.

Gabriel – Não vai ter nada, só não vejo a hora de ver meu boy. Só Sampa para nos arranjar boys lindos.

Bruno – Verdade, viiiiadoo.

Gabriel – E você ainda será o presidente da empresa Matriz.

Bruno (cantando) – Serei toda poderosa, de vestido rosa, pra te seduzir.

(Eles caem na gargalhada e comemoram.)

Cena 04/ Botucatu/ Dia.

(Isabelle começa a se contrair e vagarosamente, ela abre os olhos.)

Isabelle – Onde estou?

(Uma enfermeira que está na cama ao lado, vê Isabelle falar e rapidamente se vira)

Enfermeira – Se acalma, você está em Botucatu, você vai ficar bem, e logo voltará para sua casa.

Isabelle (agitada) – Eu preciso sair daqui, eu preciso denunciar quem fez isso comigo.

Enfermeira – Sem estresse, você ainda está muito debilitada. Tenha calma, logo terá alta.

Cena 05/ Mansão Druummond/ Interior/ Dia.

(Todos estão a mesa)

Stella – E cadê Isabelle?

Drummond – Tudo não passou de uma brincadeira de mal gosto, fomos cheios de esperanças e voltamos desolados.

Ângela – Eu irei fazer de tudo para descobrir quem fez isso com minha filha, e essa pessoa, eu juro, juro que farei sofrer.

Drummond – Vingança não ajudará em nada. Temos que colocar nossas cabeças no lugar e não sermos iguais a quem fez essa barbaridade.

Vinicius – Isabelle é minha irmã?

Druummond – Sim, meu filho. Ela é sua irmã.

(Eles continuam a conversa.)

Passam horas, cai a noite.

Cena 06/ Ap. Bruno/ Interior/ Noite.

(Gabriel espera com grande ansiedade, Eduardo)

Bruno – Viado, porque você não foi ao aeroporto buscá-lo?

Gabriel – Ele disse que preferia vir diretamente para cá. Então eu respeitei.

Bruno – Uiiiii. Ele vai ficar quantos dias?

Gabriel – Quantos forem necessários. Ele pode viver para sempre em minha vida, no meu coração!

Bruno – Arri, já está assim? Eu vou sair com o João Lucas.

Gabriel – Iiiii. Hoje tem hein, né, gay?

Bruno – Não tenho certeza.

(Campanhia toca e rapidamente Gabriel corre para abrir a porta. Ele abre e, com um pequena mala, está Eduardo, olhando apaixonado.)

Bruno – Com licença, que vou sair. Uma boa noite para vocês. Não quero fazer a linha Estátua da Liberdade. Apesar de que eu chamo bem mais atenção do que ela, viu, bicha?

Gabriel – Aconvencidan… Pode ter certeza. Teremos uma noite maravilhosa! (sorri para Eduardo)

(Bruno sai, logo Eduardo entra. E Gabriel e ele se olham)

Cena 07/ Mansão Drummond/ Interior/ Noite.

(Todos jantam. A campanhia toca. Thomaz se levanta.)

Thomaz – Deixa que eu atendo.

(Thomaz se encaminha para porta. Ao abrir é Natasha.)

Natasha – Você tem certeza disso?

Thomaz – Sim, entra. Vamos, eu vou te apresentar como minha namorada.

(Thomaz leva Natasha até a mesa. Stella fica pasma com o que vê.)

Thomaz – Família, eu quero apresentar minha namorada. Natasha.

Natasha – Boa noite!

Ângela (exaltada) – Sua namorada é uma negra?

Thomaz – Sim! Algum problema?

Ângela – Stella, você não tinha resolvido e tirado essa negra do nosso caminho?

Thomaz (assustado) – O que a senhora está falando? O que ela está falando mãe?

Foco em Stella. A imagem congela ganhando tons de vermelho sangue.

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