Sagrado Coração

Sagrado Coração – Capítulo 03

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Capítulo 03

 

Saída do hospital – A tarde – Portaria – Acidente

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Médico – Olá dona Luzia, tudo bem?

Luzia – Oi doutor, o meu filho atendeu?

Médico – Sim dona Luzia, ele disse que já está a caminho, está bem feliz por sinal.

Luzia – (feliz) Nossa doutor,  graças a deus.

Médico – Espero que a Senhora fique bem, e que seja testemunha do que viu hoje no hospital, pois nunca houve um caso deste aqui, enfim, estimo melhoras, fique bem.

Luzia – Muito Obrigado. (Luzia levanta-se da cama e se arruma, sai do quarto e vai para o lado de fora do hospital)

Luzia – Saindo do hospital – (sussurrando) Graças à deus, estou saindo.

Luzia saindo do hospital, sem avisar o filho, quando passa pela recepção e sai para rua e vem um carro desgovernado e atropela brutalmente, Ale estava passando pela calçada e vê todo o acidente e junta uma multidão.

Ale – (assustado) Meu deus socorro, me ajudem, a moça foi atropelada.

Médico – (correndo) O que Houve?

Ale – A Moça foi atropelada, favor salve a vida dela.

Médico – (gritando) Enfermeiros, correm.

Ale – (senta no chão e começa a chorar) Salva a vida dela senhor.

Médico –  (examinando) Rapaz, infelizmente ela está morta.

Ale – (em estado de choque, começa a chorar muito) Meu deus.

Médico – Senhor, você pode nos acompanhar, pois você viu o acidente deve ser a testemunha.

Ale – (chorando) Óbvio que serei, até o fim.

Médico – O Senhor é da família?

Ale – Não, eu não há conheço mais vou ficar com ela até o fim, ou até aparecer um parente.

Parando um ônibus e Gabriel desce assustado e vai até a multidão, quando se depara com a mãe jogada no chão.

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Gabriel – (chorando) Mãe…

Médico – O senhor é filho dela?

Gabriel – Minha mãe, o que houve?

Médico – O senhor deve ser forte!

Gabriel – (senta no chão) Forte doutor, porque? (chorando)

Médico – Senhor, houve um acidente,  ou melhor dizendo, um atropelamento e sua mãe estava envolvido nele.

Gabriel – Doutor, minha mãe morreu?

Médico – Infelizmente ela foi vítima desta brutalidade.

Gabriel – (abaixa a cabeça e começa a chorar e sussurar) Mãezinha, porque senhor, eu amo tanto minha mãe, porque me faz sofrer desta forma, hoje um pedaço de mim foi embora, hoje minha vida fica vazia, eu tenho o maior orgulho de ter você como mãe, minha eterna mãe. (passa a mão no rosto de Luzia) Você é especial para todos, hoje você se vai de forma mais trágica do mundo, hoje você me deixa, deixa sua vida, sua mãe, seus filhos, nosso barraco, mãe… Porque?

Ale – (aproxima-se de Gabriel) Calma, por favor,

Gabriel – Você viu quem fez isso com minha mãe.

Ale – Infelizmente não vi a pessoal apenas o carro.

Gabriel – Eu estou sofrendo muito, arrancaram minha mãe de mim.

Ale – Fique bem, sua mãe está em paz, ela irá iluminar seu caminho.

Gabriel – Minha única companhia… A vida levou, dói muito.

Ale – Meus sentimentos.

Gabriel – Você viu a placa do carro.

Ale – Sim, eu vou te passar tudo, mais antes, fique com ela.

Médico – Senhor Gabriel, precisamos leva-lá para dentro do hospital e dar início nos papéis, a polícia irá cuidar do lado investigativo.

Gabriel – Tudo bem doutor.

Ale – Eu lhe ajudo no que precisa, assim que vi o ocorrido vim correndo pedir socorro.

Gabriel – Muito obrigado, de coração foi você quem viu o último respiro da minha mãe. (Da a mão para Ale)

Ale –  Meus sentimentos.

Gabriel – Cara, como isso está doendo, eu não consigo ser forte. (chorando)

Ale – Vamos juntos rezar, vamos pedir a deus que alegra a entrada dela no céu, vamos pedir conforto a você e aos demais familiares, vamos ser forte, me dê a mãe e assim iremos rezar.

Gabriel – Amém…

Todos ao redor dão as mãos e começam a rezar.

Oração do Pai Nosso

Pai nosso que estás nos céus, santificado seja o Vosso nome.

Venha a nós o Vosso Reino.

Seja feita a Vossa vontade, assim na Terra como no Céu.

O pão nosso de cada dia nos dai hoje.

Perdoai as nossas ofensas assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido.

E não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal.

 

CENA – Casa Dona Soraya – Sala de Estar – Tarde

UMA HORA DEPOIS

 

Casa SORAYA

Soraya – Zélia?

  1. Zélia – Oi Dona Soraya, posso ajuda-lá.

Soraya – Pode sim querida, cadê meu filho?

  1. Zélia – O Douglas foi ao encontro da senhora na loja, mas já ligou e disse que irá almoçar.

Soraya – Ai que pena, queria tanto dar um beijo no meu filho e dizer que eu a amo, bom por enquanto é só isso.

  1. Zélia – Tá bom senhora, aproveitando.

Soraya – Fala Zélia, estou sem tempo…

  1. Zélia – Minha filha foi hospitalizada a Luiza, posso visita-la hoje?

Soraya – Deixa a cozinha ok, e vá.

  1. Zélia – Obrigado senhora.

Soraya – (subindo as escadas – irônica) Ah, aproveite e mande um forte beijo para sua filha Zélia.

DIA SEGUINTE – CEMITERIO DA PAZ – SAGRADO CORAÇÃO – MANHÃ

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  1. Zélia – (abraçando Gabriel) Fique em paz meu neto, irei cuidar de você, eu juro que esse inferno vai acabar.

Todos chorando.

Gabriel – Eu Amo vocês vó.

Anne – (chorando) Oi Biel, meus sentimentos amor.

Gabriel – Obrigado. (chorando)

  1. Zélia – Obrigado por vir Anne, o Gabriel está péssimo.

Anne – Qualquer pessoa no mundo ficaria, pois mãe é mãe não é, fiquei destruída quando perdi meus pais.

Gabriel – (vai até o caixão) Mãe… (chorando) Me perdoa mais perdão por tudo, literalmente tudo que eu fiz com você, no trabalho que eu te dei, no dia que eu quebrei o braço e dei um show no hospital, no dia que eu disse que eu te odiava, mais quando na verdade eu só tenho amor por você… Me perdoe por deixar você horas esperando, por deixar você de cabelos em pé, eu sei que tudo isso era amor, você só queria me mostrar como é a vida, e eu achando que você queria eu apenas para você, e hoje eu querendo você apenas para mim, infelizmente você se foi, e minha vida esta sem sentido, eu sinto falta de você, eu sinto falta de você gritando mãe, eu quero você mãe, me perdoa pelo amor de deus, você me faz falta mãe. (chorando muito)… Minha vida acabou.

Anne – (abrança Gabriel) Calma amor. (chorando)

 

Cena  – Casa de Carol – Café da manhã – Cena Cozinha.

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Carol – Bom dia Ale.

Ale – Bom dia Cá, mais infelizmente o dia não vai ser bom.

Carol – O que houve?

Marta – Bom dia meus filhos.

Carol – Mãe, que saudades, bom dia.

Marta – Bom dia filhota. (beija Carol)

Ale – Bom dia minha mãe, aproveitando, eu quero lhe dar um abraço muito mais muito forte.

Marta – Ai que delicia, é isso que eu preciso conforto e amor dos meus filhos.

Ale – Mãe, eu te amo.

Marta – Eu te amo meu filho, mais hoje você acordou alegre, o que houve?

Ale – Ontem eu passei por uma situação.

Marta – Sobre isso que devemos falar viu meu filho.

Ale – Porque mãe, você soube do atropelamento também.

Marta – (assustada) Que atropelamento é esse Alexandre, fala logo meu filho.

Ale – Calma mãe, eu vou falar mais calma, não foi comigo, eu apenas presenciei, mais a cena não sai da minha cabeça.

Carol – O que aconteceu Ale.

Ale – Ontem, quando estava a caminho e casa, decidir vir andando.

Marta – Alexandre eu já falei para você não vir andando se você pode vir de ônibus.

Ale – Mãe calma, deixa eu explicar.

Carol – Fala maninho.

Ale – Eu vi uma senhora sendo atropelada.

Marta – Meu deus Alexandre, o que você fez para ajuda-lá.

Ale – Mãe, ela faleceu nos meus braços.

Marta – Santo deus, sem palavras, e a família dela?

Ale – Depois de alguns minutos apareceu o filho dela, mas mãe foi a cena mais forte que eu já vi.

Marta – Coitado do rapaz, infelizmente é a vida, um dia chegará minha vez.

Carol – Nossa mãe, pelo amor de deus, quer deixar nosso dia mais triste.

Marta – Perdão meus filhos, mais eu já vou saindo para trabalhar, e já você Alexandre, quero conversar com o senhor.

Ale – Já até imagino o assunto mãe.

Carol – A Mãe ta que ta logo cedo. (rindo)

Marta – Eu amo vocês, e cuidado na rua viu crianças.

Carol – Vai com deus mãe.

Marta – Amém. (sai de cena)

Ale – Aqui pra nos, eu morro de vergonha quando a mãe me chama de criança na rua.

Carol – (rindo) A mãe e o pai NE Ale.

Ale – Vamos logo mana, hoje o dia será longo.

Cena – Loja – manhã – Centro Sagrado Coração

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Deyse – Bom dia meninas.

Carol – Bom dia.

Deyse – Nossa, chegou cedo hoje.

Carol – Sim besta. (rindo)

Soraya (saindo do provador) Mais quem chegou atrasada hoje foi você amor.

Deyse – Dona Soraya.

Soraya – Chega, acabou de desculpa.

Deyse – Ok.

Soraya – Hoje meu dia ta péssimo não quero ninguém, eu disse NINGUÉM me enchendo.

Lolita – OK.

Soraya – Estou no escritório. (sai de cena)

Lolita – Hoje ela chegou com o cão meninas.

Carol – Nossa eu to cansada dessa mulherzinha prepotente.

Deyse – Carol, agora me fala como foi o almoço com o gato do Douglas.

Carol – Meninas, vocês não tem noção.

Deyse – Por isso estou perguntando. (rindo)

Carol – Ele é Perfeito. (sorrindo)

Lolita – Acho que alguém está apaixonada.

Carol – Meu deus, será.

Lolita – Garanto.

Deyse – Como você garante isso se ninguém nunca viu você namorando gata.

Lolita – Deyse, vai ver se eu to na esquina querida.

Deyse – (rindo) Besta você, mas é sério, conte mais.

Carol – Contar o que meninas, não há muito o que dizer, eu to…

Lolita – Você ta o que?

Deyse – É Cá, o que diz.

Carol  – Eu to atrasada para arrumar o estoque.

Deyse – A Carolina, você ta brincando comigo só pode, um boy daquele, meu amor qualquer uma nesse mundo queria.

Carol – Mais eu não sou qualquer uma, talvez seja isso.

Lolita – Você é besta mesmo.

Douglas – (entrando na loja) Bom dia meninas.

Carol – (feliz) Bom dia.

Lolita – Bom dia Douglas.

Douglas – Minha mãe está?

Deyse – Bom dia lindão, ela ta sim, amarrada no escritório.

Douglas – Oi…

Deyse – Brincadeira.

Douglas – Que susto. (rindo)

Lolita – Cara a boca Deyse, é filho da sua patroa.

Douglas – Desencana, e você Carol, está bem?

Carol – Estou sim, e você?

Douglas – Bem, muitíssimo bem por sinal.

Carol – Que bom.

Douglas – Vamos tomar café?

Carol – Agora? Mas a Dona Soraya.

Douglas – Vamos?

Carol – Vamos.

 

Praça de alimentação – Externa – Manhã – na mesa – Pessoas andando e falando.

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Douglas – Você sabia que seu sorriso é lindo.

Carol – (envergonhada) Obrigada.

Douglas – Na realidade, lindo é pouco, é simplesmente perfeito.

Carol – (rindo) Obrigada.

Douglas – Está envergonhada, não gosta de elogios? (pega no queixo de Carol) Olhe para mim.

Carol – Oi…

Douglas – Você é a moça mais linda que já vi no mundo.

Carol – E você o mais exagerado, deve falar isso para outras também.

Douglas – Nesse momento eu só quero você, só penso em você.

Carol – Posso te pedir uma coisa?

Douglas – Eu te dou o mundo se for preciso.

Carol – Vamos com calma, eu preciso deste emprego e sua mãe é minha patroa.

Douglas – Eu preciso de você para viver e ser feliz.

Carol – Douglas… (ficando vermelha) Isso é jogo baixo.

Douglas – Eu amo te ver assim, linda e com vergonha.

Carol – Seu bobo, (vermelha) vamos voltar logo para loja.

Douglas – Calma, só mais alguns minutos.

Carol – De verdade Douglas, eu não posso.

Douglas – Ok, mais à partir de agora me chame de amor ou Dodô.

Carol – Então irei lhe chamar de Dodô.

Douglas – Então ta NE fazer o que, vamos.

 

Cena – Casa Carol – Quarto – Noite – Telefone Celular

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Carol – Loli, eu não sei o que esta acontecendo comigo, sinto uma felicidade tão grande amiga, Será que isso é normal?!

Ale – entra no quarto – Ih minha irmãzinha, eu sinto que isso tem outro nome.

Carol – no telefone – Loli, já te ligo meu irmão chegou aqui.

Ale – Conta tudo Cá.

Carol – Alexandre, eu encontrei o homem mais lindo do mundo, o perfeito, intelectual, moreno belo ai meu deus. (sorridente)

Ale – Meu deus, isso não é amor, vou chamar um médico.

Carol – Para seu bobo, eu estou tão feliz.

Ale – Nossa, achou a tampa de sua panela mesmo em Cá, que  felicidade meu deus, você está radiante.

Carol – Você não tem noção como é bom se sentir assim.

Ale – Vendo a sua alegria eu vou ser bem sincero, quero muito se sentir assim.

Carol – Sua hora vai chegar.

Ale – Assim espero.

 

Noite – Casa Branca – Sala de Estar – Branca e Soraya em cena

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Soraya – Olá Branca

Branca – Tudo bem Soraya?

Soraya – Sim e com você?

Branca – Estaria melhor se já tivesse tirado todo o dinheiro do Berg.

Soraya – Ainda não foi julgado?

Branca – É uma enrolação maldita, advogado incompetente, e fora essas vacas que não sai de cima, querem dinheiro a qualquer custo.

Soraya – Calma minha irmã, eu tenho certeza absoluta que você ficará com todo o dinheiro e sem nenhuma dessas mulherzinhas no seu caminho, Rússia também acredita nisso.

Branca – Fato querida, isso é fato. (rindo alto)

Soraya – Você não presta.

Branca – Não prestamos NE. (continua rindo) Champanhe para brindarmos nossa vitória.

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Soraya – Óbivio, mas o jogo só ta começando, vamos colocar o terror nessa pequena e pacata cidade.

Branca – Simplesmente… ADORO.

Branca e Soraya dão as mãos e começas a rir altíssimo.

 

 

 

2 thoughts on “Sagrado Coração – Capítulo 03

  • Feliz por estar acompanhando a web.
    Muitas novidades estão por vir …
    Próxima capítulo terá ABERTURA está perfeitaaaaaaa !!
    Gente o Douglas não é cafa kkkk
    Você de fato se emocionou com a cena da Luzia?? Existe muitos segredos.

  • Ai gente!!! Tadinha da Luzia… tava toda feliz por ter recebido alta, aí vem um carro e acaba com tudo. E a tristeza de Gabriel e Zélia? Ahhh, não tem como ser forte num momento desses 🙁
    Alê está a um passo de contar tod a verdade pra sua mamys, já Carol tá toda apaixonadérrim pelo Dodô (que ao meu ver é um verdadeiro cafa)!
    Que cena tenebrosa essa do final… Será que Branca e Soraya têm algo a ver com o que ocorreu com Luzia?? Eu é que não duvido kk

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