Episódio 8 – O retorno do Incinerador

 

A repórter Rose Taylor pediu para Brad que encomendasse outro encontro com o Raio Azul, o garoto prometeu para Rose que seu alter ego a encontraria no mesmo local da última vez e assim o fez. Brad usou um equipamento vocal para disfarçar sua voz. Raio Azul e Rose conversavam:

 

– Ouça, eu sei que da última vez que conversamos eu fui um pouco hostil com você, é que eu estava furiosa co o que aconteceu… – Falou Rose, mas Brad a interrompeu.

– Não se preocupe! A verdade é que você tinha razão, não adianta eu salvar a vida de algumas pessoas se pra isso outras pessoas vão se machucar. Eu fui realmente imprudente aquele dia, mas tenha certeza que já aprendi a lição.

– Soube que prendeu o caçador. – Disse Rose.

– Sim. Você já tinha ouvido falar dele antes?

– Um pouco, ele é um mercenário bastante procurado pela a polícia. Você está mesmo limpando a cidade. – Disse a repórter.

– Estou fazendo o possível. Mas eu ouvir falar que ele não morava aqui em Lighting, ele estava aqui com a filha dele no dia que eu lutei com o Raio Negro, mas o que ele fazia aqui? – Perguntou o Raio.

– Provavelmente tinha um alvo aqui. Seja lá quem fosse o alvo, alguém muito rico pagou caro pra esse cara estar aqui. – Disse Rose.

 

Enquanto o Raio azul e Rose conversavam, eles eram observados pelo um velho inimigo de Brad, o Incinerador, no último encontro dos dois o raio azul fora derrotado duas vezes. O homem observou a conversa inteira.

 

– Agora eu já sei como chamar sua atenção para minha armadilha, azulzinho! – Disse o Incinerador antes de dar uma risada maléfica.

 

Enquanto isso, no laboratório do Dr. Carl, o cientista e Francis tentavam preparar a base de operações do Raio Azul.

 

– Podemos deixar apenas dois computadores aqui. – Disse o Doutor.

– Ou podemos colocar os três computadores e jogar essas porcarias químicas no lixo. – Respondeu Francis.

– De quem é o laboratório? – retrucou Carl

– Só estamos aqui porque você quis me tirar do meu porão. Nosso QG estava melhor lá, seu velho. – Disse o garoto.

– Olha aqui meu rapaz, mais respeito, eu tenho idade para ser seu pai!

– Deus me livre que fosse!

 

Depois de conversar com o raio azul, Rose foi pra casa e ao chegar percebeu que a porta tinha sido violada. Ela entrou devagar no apartamento e viu um homem em pé na sala de estar.

 

– Quem é você? Vou logo te avisando que eu tenho Spray de pimenta na bolsa, em? – Disse assustada a repórter.

– Calminha, Rose. Eu tenho algo aqui que queima mais que pimenta. – Disse o homem enquanto suas mãos começam a pegar fogo.

 

Brad foi até o laboratório ver como andava as coisas na construção da base, ao chega ele se deparou com Francis e o Dr. Carl discutindo.

 

– Mas ele é meu amigo! – Disse Francis

– E eu sou o mentor dele! – Disse Carl.

– I iu siu i mintir dili – Disse Francis chacoteando a frase do Doutor.

– Parem com isso! Vocês estão sendo estranhos. Brigando por mim? – disse Brad.

– Cala a boca, Brad! – Falou Francis.

– Cala a boca, Brad! – Disse Carl.

 

No meio de toda essa discussão o telefone de Brad tocou.

 

– Brad Benson? Aqui é o Incinerador, Um passarinho me contou que você é uma espécie de assessor de imprensa do Raio Azul. Quero que diga pra ele que eu peguei a protegida dele. Rose Taylor está comigo, e se ele não estiver no endereço que eu vou te falar agora em duas horas eu vou assar essa repórter vadia!

 

Brad desliga o telefone depois de receber o endereço.

 

– Droga! O Incinerador sequestrou a Rose! Ele quer que eu vá até um galpão abandonado na Rua 99.

– Brad, você sabe que isso pode ser uma armadilha, né? – Disse Francis.

– Eu não tenho dúvidas que é uma armadilha, mas eu não posso deixar a Rose lá pra morrer. Eu tenho que ir! – Respondeu Brad.

 

Brad foi até o galpão ao chegar viu que estava tudo mundo quieto, de repente ele ouviu uma voz pedindo socorro, ele foi até o local que o som da voz vinha. Ao chegar ele viu Rose amarrada.

 

– Raio Azul? Vai embora, é uma armadilha! Você não pode morrer, a cidade precisa de você! Ele quer te matar! – Disse Rose.

– Quero vê-lo conseguir! – Respondeu Brad.

 

Naquele momento uma voz acompanhada de uma risada maléfica veio de algum lugar:

 

– Raio Azul? Seja muito bem vindo ao seu cemitério, eu sinceramente achei que você não viria. Mas aí você não seria um herói se deixasse a mocinha morrer, não é mesmo?

– Cadê você? Por que está se escondendo de mim? Você tem medo? – Disse o Raio Azul.

– Nunca! – respondeu o Incinerador.

 

Então uma bola de fogo surpreendeu o raio azul o atingindo no peito e fazendo o herói ir ao chão. O incinerador resolveu apareceu.

 

– Raio Azul! Já te venci duas vezes e vou te vencer de novo! Mas desta vez eu vou acabar com você pra sempre! – Disse o vilão.

 

O corpo do incinerador então ficou todo em chamas. O raio azul correu para longe de Rose para não machucá-la e o incinerador o acompanhou. O homem em chamas atirou mais uma bola de fogo no Raio Azul e em resposta o Raio Azul jogou uma descarga elétrica no seu inimigo. Os dois poderes se bateram no caminho gerando uma mini explosão. O raio correu para pegar o Incinerador por trás e conseguiu acertar um soco nele. O Incinerador foi para longe com o soco, mas logo se levantou.

 

– Eu também posso ser rápido, Raio! – Disse o Incinerador.

 

O vilão, ainda com seu corpo inteiro em chamas, ficou na posição de um atleta de atletismo e voou numa grande velocidade como um meteoro pra cima do raio azul e o acertou fazendo-o ser jogado pra longe. O Raio azul concentrou toda sua energia em suas mãos.

 

– Não adianta, Raio. Você vai perder pra mim sempre! – Disse o Incinerador.

 

O raio azul jogou toda a energia concentrada em suas mãos contra o vilão fazendo-o cair apagado.

 

– Hoje não! – Disse Brad.

 

O Raio Azul foi até o lugar onde rose estava amarrada e a ajudou. Ela abraçou o herói, emocionada.

 

– Obrigada! Muito obrigada por vir por mim. – Disse ao abraçá-lo.

– Não foi nada, eu tenho que levar ele para a polícia, espero que eles encontrem um jeito de mantê-lo preso mesmo com os seus poderes. – Disse Brad.

– Ouvi dizer que já existe uma prisão especial há muito tempo, mas o governo esconde. – disse a repórter.

– Tomara!