Raio Azul

Raio Azul – Ep. 2 – O Raio Azul surge

                                            Episódio 2 – O Raio azul surge

 

Brad e Francis passaram a noite inteira criando um uniforme para Brad, com a tecnologia que Francis dominava, eles fizeram um uniforme azul com uma espécie de luz amarela no peito.

 

– A roupa não está 100% ainda, mas ficou muito legal. – Disse Francis.

– Ok, mas dá pra derrubar alguns assaltantes. – Disse Brad.

– E tem mais! Eu criei também esses mini-comunicadores pra gente se comunicar durante as missões. E esses comunicadores minúsculos estão diretamente ligados ao rádio da polícia e do corpo de bombeiros. – Continuou Francis.

– Demais! – Disse Brad.

 

O telefone de Brad tocou.

 

– Filho, que horas você vai estar em casa? – Disse Lizzy por telefone.

– Mãe, eu te avisei que iria dormir na casa do Francis. – Respondeu Brad.

– Avisou, mas já são quase nove da manhã.

– Estou indo. – Falou Brad.

 

Brad Benson foi pra casa levando a roupa azul, ele foi correndo pra casa usando sua super velocidade. Ao chegar em casa ele foi direto para o seu quarto.

– Brad? Adivinha? Já tenho uma primeira missão pra você! – Disse animado Francis pelo o micro-comunicador.

– Diz aí, qual é? Algum assalto? – Perguntou Brad.

– Não, é um incêndio na Rua nove com a dezesseis, corre! E não se esqueça de botar a roupa! Você tinha esquecido não é? –

– Sim. – Respondeu Brad.

 

Brad correu até o local do incêndio e salvou as varias vitimas de dentro do prédio. Ele resolveu voltar pra dentro do prédio para tentar encontrar a origem do fogo e viu um homem de pé em meio as chamas.

 

– Senhor? O senhor tem que sair daqui. – Disse o garoto de roupa azul.

 

O homem permaneceu em silêncio. De repente as mãos do homem começaram a pegar fogo. E Brad se perguntava o que era aquilo, o homem virou-se e jogou as chamas das suas mãos em Brad que foi surpreendido e atingido. Brad foi arremessado pra fora do prédio. Quando ele bateu com as costas no chão ele viu o homem de chamas pulando em cima dele. Depois de golpear o Brad mais uma vez o homem fugiu.

 

– Você pensa o quê? Vem até aqui rapidamente como se fosse um raio azul e acha que pode me derrotar? Até mais azulzinho. – Disse o homem antes de fugir.

– Eu vou atrás dele. – Disse Brad.

– Não Brad! É muito arriscado. A sua roupa ainda não está protegida contra fogo. – Respondeu Francis pelo o comunicador.

– Droga! – Decepcionado Brad.

 

Brad voltou para a casa de Francis, o porão da casa do garoto agora era chamado de quartel general.

 

– Você ouviu o que ele disse? – Perguntou Brad.

– Ouvi, ele te chamou de azulzinho. – Disse rindo Francis.

– Não estou falando disso, ele falou que eu fui como um raio azul.

– Ele é um vilão, mas tenho que confessar esse é um bom nome. – Disse Francis

– Sim, esse é. – Falou sorrindo Brad. – Mas então? Você descobriu quem é o cara por trás do homem em chamas?

– Descobri, eu rackeei as câmeras de segurança das proximidades do prédio e encontrei uma imagem dele, comparei ao reconhecimento facial que eu desenvolvi, e “voilà”. O nome dele é Dwene Samuel. – Respondeu Francis.

– Dwene? Esse cara estudava com a gente.

– Sim, ele era problemático. Pai traficante, muitos irmãos, deve está se vingando da sociedade. – Disse Francis.  – Espera aí, tem um chamado ao corpo de bombeiros na Rua Saints. Deve ser ele.

– Eu vou buscá-lo – Disse Brad.

– Você não pode, a sua roupa não está pronta! – Retrucou Francis.

– Eu tenho que ir. Têm muitos inocentes que podem se machucar lá. – Brad respondeu.

 

Brad correu até a rua onde estava ocorrendo o segundo incêndio e deu de cara com Dwene.

 

– Dwene? Dwene Samuel? Não precisa fazer isso, nós podemos te ajudar! – Disse Brad.

– Meu nome não é mais Dwene! Agora eu me chamo Incinerador! E vou te incinerar, azulzinho! – Disse o homem.

– Cara, não me chama mais assim. – Falou Brad.

– E como devo te chamar? – Perguntou o Incinerador.

– Raio azul! Eu sou o Raio azul! – Gritou Brad.

 

As mãos de Dwene começaram a pegar fogo de novo, e ele foi em direção a o Raio azul, Brad correu rapidamente com raios nas mãos em direção ao Incinerador que não hesitou também.

Os dois se chocaram como dois meteoros e começaram a trocar socos. O Raio azul acertou uma descarga elétrica no peito do Incinerador o arremessando pra longe. O Raio azul correu até Dwene e lhe deu mais um soco, O Incinerador bloqueou o soco e jogou uma bola de fogo no Raio azul fazendo com que Brad fosse jogado pra longe. E ficasse muito machucado pra correr.

 

– Eu ainda não terminei com você Raio azul, tenho muita coisa pra resolver agora! – Disse O Incinerador antes de fugir mais uma vez.

– Não consigo correr atrás dele. – Disse Brad.

– Eu te avisei! A roupa não iria aguentar, Vem pra cá e vamos aprimorar a sua roupa, se não você vai ser derrotado de novo. – Disse Francis furioso.

 

Brad voltou para o porão de Francis.

 

– Desculpe, eu devia ter te ouvido, eu não estou pronto para ser um super-herói. – Disse triste Brad.

– Não te disse isso, só disse que sua roupa ainda precisava de uns ajustes. Precisamos só ajustar a resistência do traje. Principalmente agora que sabemos que também existem super vilões por aí. – Respondeu Francis.

– Melhor esquecer isso, Francis, eu não sou capaz. – Disse Brad. – Joga esse traje fora e vamos esquecer isso.

– Tá brincando? O Raio azul não pode desistir! – Insistiu Francis.

– Já desistiu! – Respondeu Brad indo embora.

 

 

 

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