Justiceiro Negro

O Justiceiro Negro – Ep 6 – Uma luz na escuridão

Episódio 6 – Uma luz na escuridão

    Um carro forte vinha na rodovia que liga as cidades de Lighting e Darling carregando muito dinheiro, quando o motorista percebeu que alguém vinha correndo direto a encontro do carro. Um homem grande e musculoso bateu no carro forte e o fez virar, machucando a todos que estavam ali dentro e fazendo a sua trava de segurança quebrar. O homem catou o dinheiro que estava no chão e dentro do carro e foi embora na direção de Darling City.

 

Friedrich lia na internet sobre o Justiceiro negro. Agora seu alter ego estava em todas as paginas de blogues e nas redes sociais só se falava disso. Mas Fred não gostava de ver eu estavam o colocando como o herói misterioso, ele sabia que não era um herói, ainda mais pelos os acontecimentos da semana passada, quando teve eu ver seu amigo morrer novamente.

Chegam à Darling City os dois alunos que ganharam o prêmio na escola de Lighting para visitarem as instalações da Merlin Tec. Brad Benson e Francis Lemon descem do ônibus e vão para um café no centro.

 

– Cidade legal, mas me passa um tom sombrio. As pessoas daqui são meio frias, você não acha, Brad? – Perguntou Francis.

– Um pouco. Mas talvez isso se deva aos altos índices de violência que Darling tem. – Respondeu Brad.

– Eu estou louco para ir até à Merlin Tec. Eles têm uma gama de tecnologia muito vasta! – Disse Francis.

– Não vamos esquecer para quê viemos pra Darling de verdade. Eu sabotei o resultado do sorteio pra que tivéssemos tempo para investigar onde o Abismo está escondido. – Respondeu Brad.

– Você vai o chamar assim mesmo? Lembra que ele é o Michael Daniel, o seu ex-vizinho?

– É. Estou acostumando a chamá-los por seu apelido, esses nomes de vilões são tão legais!

– Tá! Pode parar que ainda estou traumatizado pelo o Raio Negro. Vamos à Merlin Tec! – Disse Francis.

 

Francis e Brad entram na Merlin Tec com seus crachás e Donnovan decide que, para que não atrapalhe nos negócios, a visita dos garotos seja acompanhada por Friedrich Merlin.

 

– Mas pai! – Retrucou Fred – Eu vou passar o dia inteiro com esses garotos?

 

Fred até retrucou, mas foi em vão. Teve que acompanhar os dois amigos.

 

– Aqui fica a recepção, e lá em cima as salas de reunião e escritórios. – Disse o filho de Donnovan.

– Mas eu achei que íamos ver o departamento de tecnologia e não a parte burocrática. – Disse Francis.

– Eu pensei que ia ficar na minha sala e não cuidando de dois pirralhos. – Respondeu Fred.

– Pera aí! Pirralhos? Você nem é tão velho assim! – Disse Brad.

 

Enquanto os três discutiam, no lado de fora, o homem eu roubou o carro forte tentava arrombar o cofre de um banco ali perto, Brad percebeu que aquele era o homem pelo o qual ele procurava.

 

– Onde fica o banheiro? Estou apertado! – Disse Brad.

Brad se vestiu de Raio Azul e foi até o local do arrombamento, ao chegar, viu o Abismo catando as últimas cédulas de dinheiro do chão do banco.

 

– Te achei, grandalhão! – Disse Brad.

– Até aqui, Raio Azul? – Respondeu Abismo.

 

Brad correu e deu um soco no Abismo, mas não surtiu muito efeito. O grandalhão pegou Brad pelo o pescoço e o arremessou pra longe, Brad foi parar fora do banco, batendo e destruindo um carro com o impacto. Abismo correu e acertou um soco no Raio Azul fazendo-o ir parar longe e se chocar com um caminhão que passava na rua. Brad estava claramente inconsciente. Mesmo assim, abismo foi até onde ele estava, e o pegou nos braços, o ergueu sobre a sua cabeça e o jogou contra o prédio da Merlin Tec. Depois disso o abismo foi embora.

Assim como todos os curiosos, Fred correu até o local que o Raio Azul estava jogado. E pediu para eu alguém chamasse uma ambulância. Francis retrucou:

 

– Não! Não chamem. Os hospitais normais não podem ajudá-lo. Ele vai ficar bem.

– Temos que ajudá-lo. – Disse Fred.

– Eu… Eu.., Vou ficar… Bem. – Disse o Raio se levantando.

 

Fred chamou o Raio Azul e Francis pra sua sala:

 

– Muito bem, quero saber exatamente o que vocês estão fazendo aqui. – Disse Fred.

– Não sei do que está falando, nem conheço esse garoto. –Disse o Raio Azul.

– Eu não sou nenhum idiota. Quero deixar claro que está óbvio que você é o outro garoto, então parem de fingir e me digam o que querem aqui!

– Não revele a identidade dele pra ninguém! Por favor. – Implorou Francis.

– Eu não tenho nada com isso. Só quero saber o que querem aqui.

– Aquele cara que você viu lá fora, é conhecido como Abismo, ele vem roubando e machucando pessoas em Lighting, agora ele veio para Darling e viemos pará-lo. – Respondeu o Raio Azul.

– Mas o que isso tem a ver com vocês? Por que cuidar de uma coisa que não lhe diz respeito? – Questionou Fred.

– Não é sobre nós. Uma vez um amigo me disse: se você pode fazer algo que poucas pessoas podem para ajudar alguém que precisa e não faz, você é parte do problema. – Respondeu Brad. – Eu vou procurá-lo até achá-lo! – Completou.

 

Fred ficou pensando naquela frase, se ele poderia ajudar as pessoas, por que até agora ele só tinha feito coisas para ajudar na sua vingança? Será que ele era parte do problema da sua cidade?

À noite Francis raqueou o sistema da cidade e descobriu que o Abismo esta hospedado em um quarto de um prédio no subúrbio de Darling, o Raio Azul foi até lá.

Ao chegar, o Raio teve uma surpresa, lá estava o esperando aquele homem vestido de preto e sem máscara, era o Justiceiro Negro!

 

– Então o Justiceiro Negro é o Friedrich Merlin! Era tão óbvio. – Disse Brad.

– Eu guardo seu segredo, você guarda o meu! – Disse Fred botando a máscara.

– Mas por que está aqui? – Perguntou Brad.

– Não quero ser parte do problema! – Respondeu Fred.

 

Os dois foram até o quarto do Abismo e o Justiceiro foi surpreendido por um golpe nos peitos. O Raio usou sua velocidade e socou o Abismo, mais uma vez sem surtir efeito.

– Eu tenho um plano! – Disse o Justiceiro Negro. – Eu vou jogar esse aparelho que enrola o inimigo e dá choques no Abismo, e você com sua eletricidade, sobrecarrega o aparelho e multiplica sua voltagem!

– Vamos lá! – Disse Brad.

 

Brad correu e concentrou sua energia nas mãos, Fred arremessou seu aparelho e Brad pegou no ar e colocou em volta do corpo do Abismo, o choque foi multiplicado e fez com que o Abismo fosse derrotado.

 

– Deu certo! – Gritou Brad.

 

No outro dia pela a manhã, Brad e Francis estavam prontos para irem de volta para Lighting, Fred foi até o terminal rodoviário da cidade se despedir dos novos amigos:

 

– Quem diria que pirralhos me ensinariam a ser melhor pessoa. – Disse Fred.

– Quem diria que eu teria um amigo bilionário. – Disse Brad. Os três rapazes riram.

 

 

 

 

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