A Lua que te dei

a lua que te dei – episódio 11

EPISÓDIO 11
SEMPRE TEREMOS AMIGOS

Martin estava literalmente perdido, ele havia deixado o seu carro estacionado em frente a casa de seus pais, e havia decidido sair a pé pelas ruas sem destino algum, apenas caminhando sem direção. As palavras que acabara de ouvir de seu pai haviam o ferido com a potência de uma bomba atômica, e a falta de defesa por conta de sua mãe só confirmou ao garoto que ele não tinha o perdão da mesma.
Todos esses pensamentos deixavam Martin atordoado, as palavras que ouviu martelavam na cabeça do garoto e toda essa confusão acabou o levando inconscientemente, a um lugar já conhecido. O garoto agora estava parado olhando fixamente para a porta da casa de Kathryn. Martin ficou apenas ali parado decidiu não entrar, e então sentou- se em uma calçada que havia ali perto, onde ficou observando a casa a sua frente até acabar adormecendo, para depois ser acordado por alguma pessoa que agora estava sentada ao seu lado.
– Você já está há muito tempo aí? – perguntou Martin a Kathryn.
– A pergunta certa é, a quanto tempo você está aqui? – rebateu Kathryn.
– Nem sei. Uma ou duas horas…Não faço a mínima ideia. -falou Martin se esforçando ao máximo para pronunciar cada palavra.
– Por que, você está aqui? Tipo deitado em uma calçada. – indagou Kathryn.
– Bom isso também eu não sei te responder…Quando eu me dei conta já estava aqui.
– Você está bêbado?
– Infelizmente não…Eu preferia está acompanhado de um litro de Vodka…mas vim até você. – falou Martin em meio a um breve sorriso.
– Você está me comparando a um litro de Vodka? – indagou Kathryn em tom de brincadeira.
– Não! – respondeu Martin quase em um grito. – Claro que você é melhor que um litro de Vodka…mas é que as duas me fazem esquecer do mundo.
– Fico feliz com o elogio – falou Kathryn se permitindo sorrir – Agora vamos entrar, pra você me contar o que foi que aconteceu.
– Claro tô precisando daquele seu café.
O ex casal entrou, na casa de Kathryn e foi até a cozinha onde a garota serviu ao seu ex-namorado uma xícara de café e alguns biscoitos que tinham sabor de laranja.
– Você lembra que você amava comer esses biscoitos? – Indagou Kathryn.
– Eu ainda amo. Esse gostinho de laranja me faz lembrar de bons momentos – falou Martin saboreando dois biscoitos de uma só uma vez.
Kathryn observava Martin comendo e sorrindo, o que não convencia a garota, pois ela conhecia o jeito do garoto e já estava acostumada a decifra-lo, bastava apenas alguns instantes para que a moça perceber os sentimentos que Martin tentava esconder.
– Vai me fala, o que aconteceu? – indagou Kathryn tomando mais um pouco de café.
– Não aconteceu nada, por acaso precisa acontecer algo para eu vir conversar com a garota que eu amo.
– Não, mas precisa acontecer algo para você ficar tentando esconder que está triste atrás desse sorriso.
Martin ficou em silêncio, e por instante ficou muito sério e Kathryn observava aquela brusca mudança de humor que só confirmava o que ela havia pensado desde o princípio. A garota sensibilizada com a tristeza que via nos olhos do mais velho, lhe tocou a mão, e com esse ato quase que instantaneamente as lágrimas brotaram dos olhos de Martin que agora deixava que toda a sua tristeza se esvair pelos seus orbeis.
– Eu vou embora Kath…Eu não vou conseguir conviver com essa culpa…Os meus pais me odeiam. -falou o garoto apertando a mão da mais jovem.
– Claro que não Martin, eles só precisam de tempo, afinal eles perderam um filho.
– Hoje eu vi o rancor nos olhos de meu pai…A tristeza nos olhos da minha mãe… E tudo por minha culpa…Eu só queria encontrar com meu irmão apenas uma vez, e me ajoelhar nos seus pés e implorar o perdão. – falou Martin quase que gritando tais palavras.
– Eu tenho certeza que ele te perdoaria e seus pais um dia vão te perdoar. – falou Kathryn levantando-se e indo em direção de Martin para o abraça-lo, tentando o confortar.
– Está decidido eu vou fazer um favor para eles…Eu vou sumir.
OoO…

O filme já estava chegando em seus momentos finais, e o casal estava em silêncio e paralisado ao ver as cenas finais, que prendiam a atenção. Após o término do filme, Mari levantou da cama e disse a Alex que precisava ir embora, o garoto por sua vez não aceitou o desejo da garota e a segurou pelas mãos pedindo que não fosse embora naquele momento.
— Alex! O filme acabou e eu preciso ir embora agora. – disse a garota imobilizada pelas mãos de seu namorado.
– Ah não, você vai ficar…A chuva ainda nem passou.
– O filme acabou, não temos mais nada pra fazer.
– Aí que você se engana meu amor – disse Alex com um sorriso malicioso.
– Para Alex! Assim você me assusta – disse a garota indo até a porta de saída do quarto.
– Espera amor, eu ia dizer que…A gente pode ficar aqui abraçadinho, vendo TV – argumentou Alex.
– Sei…Eu não deveria ficar mas…devo admitir que a proposta é tentadora.
– Eu sabia! Vamos voltar para o nosso ninho.
O casal voltou a cama e ligou a Tv em um canal que transmitia um péssimo programa de humor, e Mari ria com as piadas sem graça que via no tal programa , e ria ainda mais ouvindo as piadas que Alex fazia sobre o tal humorístico. O casal acabava se beijando entre piadas e risos, até o clima ficar um pouco mais quente, e Mari se retrair.
– Alex é melhor…Eu…Ir…Embora – falava a garota de forma quase inaudível por ser interrompida pelos beijos de Alex.
– Relaxa amor, a gente não está fazendo nada demais. – falou Alex vagarosamente sem deixar de se concentrar nos beijos.
– Agora não…mas depois – falou Mari se livrando dos beijos de seu namorado e correndo até a porta.
– Amor espera – falou Alex correndo ao encontro de Mari.
– Eu já vou Alex…É melhor eu ir.
– Olha dentro dos meus olhos – disse Alex olhando fixamente nos olhos de Mari – Eu gosto de você de verdade, e você não precisa ter medo de mim, a gente só vai fazer o que você quiser.
Nesse momento Mari aumentou sua respiração e ficou em silêncio até dizer palavras que surpreenderam a seu namorado.
– Eu quero – falou a garota beijando Alex com intensidade, tentando retirar a blusa que o garoto vestia.

” If I’ve been feeling heavyYou take me from the dark Your arms, they keep me steady So nothing could falling apartAnd I will find my strength to untame my mouth When I used to be afraid of the wordsBut with you I’ve learned just to let it out Now my heart is ready to burst’ Cause I, I feel like I’m ready for love And I wanna be your everything and moreAnd I know every day you say it But I just want you to be sure That I’m yours That I’m yours ”

Estou me sentindo pesadaVocê me tirou da escuridão Seus braços me mantém firme Então nada poderia se despedaçar E eu vou encontrar a força que controla minha boca Quando eu costumava ter medo das palavras Mas com você eu aprendi apenas deixa rir
E agora meu coração esta pronto para explodir
Porque eu, eu sinto que estou pronta para o amor
E eu quero ser seu tudo e mais
E eu sei que todos os dias você diz Mas eu só quero que você não se esqueça
Que eu sou sua
Eu sou sua…

” Ella Henderson – Yours ”

Após alguns beijos a blusa que Alex emprestou a Mari caiu no chão revelando assim Mari que ficou apenas em trajes íntimos.
– Você tem certeza? – perguntou Alex seriamente a Mari.
– Certeza é impossível de se ter, mas eu sei que eu já sou sua, desde que te conheci. – falou a garota quase em um sussurro.
Após as últimas palavras Alex sentiu um arrepio percorrer o seu corpo e então retirou a bermuda que vestia ficando apenas com uma cueca branca, e voltou a beijar a garota com intensidade.
Nesse momento a porta do quarto fez um barulho que de certa forma deixou Alex e Mari em estado de desespero, porém o que deixou o casal em pânico foi reconhecer a pessoa que abria a porta.
– O que está acontecendo aqui? -perguntou Jenna surpresa com o que via.
Alex e Mari ficaram em um verdadeiro pânico ao ver a imagem de Jenna na porta, e quase que instintivamente se soltaram, e a garota correu para se esconder em baixa dos lençóis da cama de Alex.
– Me diz Alex o que estava acontecendo aqui? -perguntou a mulher irritada.
– Você sabe mãe…E você não devia entrar assim no quarto dos outros sem bater a porta antes. – falou Alex calmamente.
– Eu entro da forma que eu quiser, por que eu sou a dona dessa casa.
– Essa casa também é do meu pai, e também é minha…E você não tem direito… – Alex falou sendo interrompido.
– Eu posso fazer o que eu quiser nessa casa, inclusive expulsar essa golpista daqui. – falou Jenna em tom de ameaça.
– Experimenta expulsar a minha namorada daqui – disse Alex em tom de desafio, dando ênfase a palavra “namorada”.
– Deixa Alex, ela não vai me expulsar, por que eu mesmo vou embora. – disse Mari tentando conter a discussão.
– Você fica Mari! Essa casa também é minha. – falou Alex nervoso.
– Ah você duvida que eu coloque essa…garota pra fora? – falou Jenna puxando Mari pelo braço.
Alex correu ao encontro das duas e conseguiu tirar sua mãe de perto de Mari, que agora começava a chorar.
– Para Alex! Eu vou embora, pra mim já chega – falou Mari indo em direção a porta, chorando.
– Espera, você não vai agora, eu ainda não terminei. – falou Jenna.
– Você pode mandar nessa casa, mas em mim você não manda eu vou embora. – disse Mari batendo a porta do quarto, levando sua roupa molhada, para depois vesti-la na sala.
– Mari! – gritou Alex correndo atrás de sua namorada.
– Você não vai me deixar falando sozinha… Alex volta aqui!
Alex correu atrás de Mari sem ouvir os chamados de sua mãe, que por sua vez também foi atrás do casal. Alex chegou até a sala da casa, porém não encontrou Mari que já estava fora da casa.
– Ela já foi filho, aquela golpista já foi…Vamos…
– Cala sua boca! A Mari não é golpista. Ela é a minha namorada e eu vou atrás dela.
– Nessa chuva?
– Claro – disse Alex pegando um casaco e um guarda chuva.
Ao sair para fora de casa Alex encontrou a rua completamente molhada, e o céu prometia ainda mais chuva, provavelmente para a noite inteira. O garoto procurou algum sinal de sua namorada, porém não a encontrou de imediato, então saiu andando debaixo de seu guarda chuva que parecia que iria quebrar a qualquer instante. Após andar alguns metros o garoto conseguiu avistar Mari de longe, a garota corria rapidamente tentando chegar a sua casa o mais rápido a sua casa.
– Mari! – gritou Alex.
A garota aumentou a rapidez de seus passos afim de não ser alcançada pelo garoto, porém logo Alex conseguiu chegar até Mari, que ainda estava chorando, e agora suas lágrimas misturavam – se com a água da chuva.
— Você não ouviu eu te chamar? – indagou Alex, abraçando a garota.
Mari não respondia as indagações feitas pelo garoto, apenas chorava imóvel.
— Me responde por que não parou quando te chamei? – indagou novamente Alex.
– Por favor…deixa eu embora – falou a garota em voz baixa devido ao choro.
— Eu te levo em casa…
— Não eu não quero. ..Eu preciso ir sozinha.
— Para! Eu te levo.
– Não…Eu vou sozinha – falou a garota andando para longe…
– Leva pelo menos o guarda chuva – falou o garoto em tom derrotado.
– Está bem… – falou a garota pegando o guarda chuva, e andando até sumir dos olhos de Alex ao virar na primeira esquina.
Alex agora sentia um misto de tristeza e de raiva, e sabia que naquele momento não poderia voltar para casa, foi então que tomou o caminho mais óbvio, a casa de Kim, onde ele precisava estar, pra esfriar a cabeça, ter com quem conversar, desabafar, e o seu melhor amigo era a pessoa mais adequada para esse momento. Após andar por alguns quarteirões ainda em baixo de chuva, Alex chegou até a casa de Kim e rapidamente começou a tocar a campainha.
” Só me falta o Kim não abrir essa porta e me deixar aqui na chuva”
Pensou o garoto, enquanto a água da chuva o molhava ainda mais. Após muita insistência em fim Kim apareceu com uma cara de sono e de poucos amigos.
– Alex? O que você está fazendo aqui? Debaixo dessa chuva?
– Boa Noite pra você também meu melhor amigo. – disse Alex, entrando rapidamente na casa de Kim.
– Ah não Alex…Você está molhando a minha sala toda.
– Porra Kim, agora eu só podia recorrer a você…Não briga comigo não cara – falou Alex com uma voz trêmula e embargada pelas lágrimas que estavam presas em sua garganta.
– O que aconteceu cara? – perguntou Kim assustado com o estado em que o seu amigo encontrava-se.
– No seu quarto eu te conto. Agora por favor deixa eu usar seu banheiro pra eu tomar um banho e me empresta alguma roupa sua. – disse Alex ainda com uma voz fraca.
– Claro vamos subir. Eu procuro algo que sirva em você enquanto você toma banho.

OoO…

Mari estava sentada em uma calçada, onde chorava abraçando suas próprias pernas, a todo momento as lembranças do que havia ouvido reviravam a sua mente. A garota ficou ali parada por um bom tempo, até sentir o seu corpo estremecer, e os seus lábios tremerem de frio, então levantou-se vagarosamente e começou a andar, a princípio em direção a sua casa, porém depois decidiu seguir até a casa de Kathryn, aquele momento ela precisava de sua amiga e em poucos instantes ela já estava do lado de fora da casa de Kathryn, a espera de que a porta se abrisse e ela pudesse entrar.
— Mari? O que aconteceu amiga? – perguntou Kathryn surpresa com a visita de sua amiga.
— Eu posso entrar? – perguntou Mari tremendo de frio.
– Claro…Vamos subir para o meu quarto, você precisa trocar essa roupa.

” You can count on me like one, two, three I’ll be there And I know when I need it I can count on you like Four, three, two And you’ll be there Cause that’s what friends are supposed to do, Oh yeah

Você pode contar comigo como um, dois, três Eu estarei lá E sei que quando eu precisar, posso contar com você como Quatro, três, dois E você estará lá Porque é isso que os amigos devem fazer Oh sim ”

” Bruno Mars – Count on me ”
Já no quarto Kim procurava alguma roupa que servisse para seu amigo, o que não era uma tarefa muito difícil já que os dois amigos possuiam praticamente o mesmo porte.
— Kim, já escolheu a roupa – falou Alex enquanto saiu do banheiro enrolado em uma toalha branca.
– Já sim…pode vestir isso aqui. – falou Kim jogando uma bermuda feita de tecido azul e uma camiseta branca.
– Acho que está faltando algo aqui… – falou Alex com seu humor de sempre
– Ah não cara…cuecas são algo imcompartilhaveis.
– Para de frescura Kim a gente é irmão, me dá aquela pretinha… – falou Alex sorrindo.
– Tá certo vê se essa serve – falou Kim jogando uma cueca boxer branca para seu amigo.
– Bem…servir eu não sei se vai, já que…meus atributos são bem maiores que os seus, mas…vou fazer o possível pra caber tudo direitinho. – falou Alex sorrindo e vestindo a roupa emprestada de seu amigo.
– Ah vai te catar… – falou Kim sorrindo.

OoO…

Já de banho tomado Mari agora conversava com Kathryn que insistia em saber o que havia acontecido.
– Ai amiga me conta o que aconteceu. – falava Kathryn enquanto preparava a cama para dormirem.
– Precisa falar…
– Claro, foi o Alex?
– Não…Pior aquela bruxa da mãe dele…Você conhece? – disse Mari lembrando da mãe de seu namorado.
– Vagamente, acho que já vi o Alex com ela. O que ela fez?
– Ela é uma…Acredita que ela me chamou de golpista e insinuou que eu queria engravidar do Alex? – disse Mari revoltada.
– Não acredito… – falou Kathryn desacreditando do que sua amiga lhe contava. – Mas espera…pra ela desconfiar disso você e o Alex…
– Quase, mas graças a Deus, não aconteceu nada.
– Mas ia acontecer?
– Provavelmente…Eu estava decidida, só que aí a mãe dele apareceu e…Eu não sei se eu quero mais.
– Por que amiga? Só por causa da mãe dele?
– Também, mas o Alex não faz nada para isso melhorar…Eu não sei mas nada…Eu já me magoei demais. – falou a garota chorando novamente.
– Oh minha amiga, chora, comigo você pode. – falou Kathryn fazendo com que Mari deitasse na cama, onde ficou mais confortável, recebendo o carinho de sua amiga até adormecer.

OoO…

– Você ainda não falou o que aconteceu – disse Kim a Alex, que já estava deitado na cama de Kim.
– Cara eu não estou aguentando a minha mãe.
– O que aconteceu? – indagou Kim com curiosidade.
– Eu e a Mari a gente ia…
– Espera…Você e a Mari…
– Isso eu e a Mari iriamos tranzar, e a minha mãe estragou tudo – Falou Alex frustrado.
– Nossa que droga em…Mas precisa ficar tão triste assim por isso, vocês ainda podem tentar – disse Kim.
– Eu sei. ..Eu tô triste por que eu não sei se a Mari ainda vai querer algo comigo depois de hoje…A minha mãe expulsou ela de lá…foi horrível, e eu não fiz nada pra impedir.
– Cara você não pode fazer nada.
– Claro que posso, eu não sou mais um garotinho.
– Calma Alex não é assim.
– Eu estou com raiva…É isso
– Já sei…- disse Kim pegando jarro de flor de seu quarto – anda pode quebrar.
Alex soltou uma longa risada deixando Kim sem entender o motivo das risadas.
– Olha só você usando os meus métodos. – disse Alex continuando a sorrir. – Pode guardar o jarro, eu não preciso quebrar nada não, só preciso de um abraço de um amigo meu aí.
– Hum…vai começar com as frescuras – disse Kim sorrindo, contagiando Alex com sua risada – Vem aqui então.
Então Alex não exitou e correu para o Abraço de seu amigo, que era o local mais confortável para ele naquele momento, naquele dia…

OoO…
” If you’re tossing and you’re turning and you just can’t fall asleep I’ll sing a song beside you And if you ever forget how much you really mean to me Everyday I will remind you Oh Find out what we’re made of When we are called to help our friends in need You can count on me like one, two, three I’ll be there And I know when I need it I can count on you like Four, three, two And you’ll be there Cause that’s what friends are supposed to do, Oh yeah Wooooh, wooooh You’ll always have my shoulder when you cry I’ll never let go, never say good-bye

Se você estiver se sacudindo e se virando E você simplesmente não consegue adormecer Eu vou cantar uma canção ao seu lado E se você esquecer o quanto você significa para mim Todos os dias eu vou lembrá-la Oh Descubra do que somos feitos Quando nos chamam para ajudar nossos amigos necessitados Você pode contar comigo como 1 2 3 Eu estarei lá E sei que quando eu precisar, posso contar com você como Quatro, três, dois E você estará lá Porque é isso que os amigos devem fazer Oh sim Wooooh, wooooh Você sempre terá o meu ombro quando você chorar Eu nunca vou te deixar, nunca vou dizer adeus ”

” Bruno Mars – Count on me ”

OoO…
24 de Abril de 2015, por volta das 6 horas da manhã
QUERIDO DIÁRIO…Hoje resolvi acordar mais cedo, não sei por qual motivo, já que é sábado e eu não preciso ir pra escola. A primeira imagem que vi ao acordar foi a de Alex, estirado em um colchonete aqui no chão do meu quarto, ontem a gente foi dormir tarde e eu fiquei muito preocupado com o estado que encontrei o meu amigo, os problemas dele são realmente grandes, eu sei bem disso pois conheço a tia Jenna desde que aprendi a falar, e ela é uma pessoa bacana, mas como todo ser humano tem um lado ruim, e o dela talvez seja a superioridade que ela assume diante de qualquer pessoa, inclusive da Mari. É…O meu amigo está ferrado, mas digo a ele que tudo está bem e que tudo vai se resolver…Ele é um cara tão bacana, além de ser o meu melhor amigo, o que eu puder fazer para ajuda-lo vou fazer…

24 de Abril de 2015, por volta das 7 da manhã
QUERIDO DIÁRIO… Acabo de acordar, e estou com uma tremenda dor de cabeça, e estou me sentindo um pouco tonta e ultimamente isso tem se tornado constante em mim, às vezes acho que vou desmaiar, não sei o que tem me dado esses dias, mas não estou bem…Sei disso. Devido a tantos problemas acabo esquecendo de mim, acho que vou esquecer um pouco dos outros, e talvez me dedicar a mim mesma, a sorrir mais, a me divertir mais. A última vez que me divertir pra valer foi com o…Kim. Ele me faz sorrir.

OoO…

Ah…A Kathryn. Acho que hoje… sim querido diário, hoje eu e Kathryn iremos nos entender, finalmente eu descobri o que a liga tanto ao Martin…Acho que vou procula-la o mais rápido possível. Talvez se eu chamasse ela e a Mari para passarem algumas horas aqui em casa…O Alex vai pirar com a ideia, vou ligar pra ela, antes que ele acorde…

OoO…

E agora o que faço? Kim acabou de me ligar falando pra eu e Mari irmos até lá, a voz dele estava esquizita no celular, parecia cansado, deve ser por conta da briga com o Tyler…Que idiotice ele ter ido brigar com aquele…Enfim é o Kim e não consigo ter raiva dele por isso o que quero é enconta-lo…Agora…

Kathryn falou que viria apenas as 9h, e agora ainda são 08:20… Só de imaginar ela aqui comigo de novo o meu corpo já reage, sou preenchido por uma felicidade e por uma ansiedade enorme, que me faz procurar algo pra fazer…Já sei vou acordar o Alex, mas antes vou tomar um banho antes que ele decida ir primeiro…É isso meu amigo de papel…Até a próxima.

Kim parou de escrever em seu diário e foi tomar o seu banho, a água estava morna e relaxava muito o garoto que aproveitava cada gota que caia em seu corpo. Talvez a água nem estivesse tão boa assim, talvez fosse apenas a felicidade que partia de dentro de seu ser que o fazia se sentir melhor e com mais vontade de enxergar tudo da melhor maneira possível e isso estava acontecendo, tudo lhe parecia bom demais, até ouvir um som que lhe deixou em um completo pânico, era um som da campainha de sua casa.
” Não é possível…A Kath falou que só viria as 9h”
Pensou o garoto olhando seu celular e constatando que ainda não era hora de sua amada chegar. Kim correu rapidamente para o seu guarda roupas, e vestiu rapidamente qualquer roupa e correu descendo até a porta, o seu coração batia acelerado, pois ainda não sabia como iria lidar com Kathryn e toda a situação em que vivia, mas o que o garoto tinha certeza é que o seu coração batia mais forte por felicidade…Felicidade essa que se desfez no momento em que o garoto abriu a porta e não encontrou sua morena, mas sim uma loirinha, que poderia ser Mari, mas não…Se tratava de Megan.
– Bom dia cunhadinho! – falou Megan com um longo sorriso – Você pode chamar o Salvatore que interessa? Por favor.
– Eu devo ainda estar dormindo e isso é um pesadelo…O que você veio fazer aqui?
– Eu já falei vim ver o Anthony. – respondeu Megan tentando entrar na casa.
– Espera você não vai invadir a minha casa dessa vez. – Falou Kim impedindo a passagem da garota.
Em meio a discussão entre os dois uma voz surgiu de dentro da casa.
— Espera Kim…Eu permite que ela viesse aqui…Ela veio me cobrar uma dívida – falou Anthony, deixando Kim intrigado.
– Que dívida você teria com essa… – falou Kim visivelmente irritado.
– Vamos Anthony. – disse Megan.
– Eu vou com ela Kim, fiquei de ensinar-la a aprender a andar de skate. – disse Anthony passando por Kim.
– Anthony! – disse Kim em tom de alerta.
– Fica tranquilo irmão. – falou Anthony para depois sair acompanhado de Megan.
Boa parte do caminho até a praça o ex-casal permaneceu em silêncio, até a loira começar a tagarelar sobre vários assuntos que nada agradavam a Anthony. Quando finalmente chegaram a praça onde costumavam ficar, Megan correu agarrada ao skate que acabara de pegar das mãos de Anthony.
— Espera Megan! Você pode se machucar. – gritou o garoto tentando acompanhar Megan.
– E você se importa se eu me machucar ? – perguntou a garota, deixando que Anthony se aproximasse.
– Claro que eu me importo, sou uma espécie de mestre pra você.
Megan ouvindo as palavras de Anthony acabou tendo uma crise de risos, o que acabou irritando o garoto.
– Do que você está rindo?
– Você se gabando. – falou Megan para depois imitar a maneira que o garoto falou.
Anthony acabou se entregando as risadas de Megan, e acabou por rir também. Anthony percebendo que estava caindo na “teia” de Megan, logo decidiu mudar de assunto.
– Então, a gente não veio aqui pra ficar rindo de bobagens…Vamos começar?
– Sim, vamos… – falou a garota tentando se equilibrar no skate de Anthony.
– Você ainda consegue ter equilíbrio? – indagou Anthony segurando a mão da loirinha que tentava se equilibrar.
– Acho que sim – gritava a garota, acabando por se desequilibrar e caindo sendo amparada pelos braços de Anthony.
Nesse momento, Anthony tinha bem a sua frente o olhar claro de Megan, que mirava seus olhos. A respiração da garota estava acelerada, podendo assim ser ouvida pelo garoto, que acabou ficando nervoso também. Aquela situação durou apenas pouco mais de cinco segundos, tempo suficiente para que Anthony percebesse o que poderia acabar acontecendo, então rapidamente o garoto ajudou Megan a se reequilibrar e continuar suas tentativas com o skate.
Após algumas boas quedas a garota parecia ganhar um equilíbrio a mais, com a ajuda de Anthony ela estava cada vez mais segura, e o “mestre” podia notar a evolução de sua aluna.
– Acho que por hoje já está bom.Você está cada vez melhor, amanhã a gente treina mais. – falou o garoto.
– Já acabou por hoje? Ah não Anthony,vamos treinar mais um pouco – disse Megan tentando convencer o garoto a ficar mais um pouco.
– Por hoje já está bom, amanhã continuamos.
– Tô cheia de fome. Vamos na lanchonete. – sugeriu a garota.
– Acho melhor não – falou o garoto com desânimo.
– Ah você vai sim. – falou a loira pegando o braço do jovem Salvatore o conduzindo até a lanchonete.

OoO…

Na casa de Kim, Kathryn e Mari haviam acabado de chegar e estavam adentrando a casa, após serem recebidas pelo garoto, que as cumprimentou normalmente, apenas houve um certo desconforto ao cumprimentar Kathryn, pois o casal ainda estava um pouco distante depois de todos os últimos acontecimentos. As garotas sentaram no sofá e Kim ficou as observando de pé.
– Então, vocês querem alguma coisa, uma água ou suco? – falou Kim tentando ser gentil.
Kathryn começou a sorrir descontroladamente da forma com que Kim estava falando e Mari acabou por sorrir também sendo contagiada por sua amiga. Kim ficou visivelmente constrangido com a reação das garotas, chegando a ficar vermelho de vergonha.
– Do que vocês estão rindo? – indagou Kim.
– Desculpa Kim, mas você é bem engraçado quando tenta ser um gentil anfitrião. – falou Kathryn ainda sorrindo.
– Isso mesmo Kim, você é um fofo tentando ser gentil. – concluiu Mari, também sorrindo.
Kim ficou ainda mais sem graça com os comentários das garotas, mas decidiu acompanha-las sorrindo também, então o trio ficou cada vez mais a vontade e começaram a conversar sobre assuntos irrelevantes. Enquanto conversavam uma voz surgiu os assustando.
– Que bom ver pessoas sorrindo assim que acordo…Quero sorrir também. – disse Alex surgindo de repente na sala assustando aos demais.
– Ah…A bela adormecida acordou, e nem precisou do beijo do príncipe – falou Kim sorrindo.
– Nossa Kim, você está tão engraçadinho, até parece um cara bonito que eu conheco. – reapondeu Alex às brincadeiras do amigo.
Mari era a única no ambiente que não sorria, não por estar sem vontade, mas sim por ainda estar brava com Alex, e agora com Kim e Kathryn por não terem avisado que ele estaria ali.
– Agora que o Kim já fez o palhaço…A que devemos a honra de vossas visitas? – falou dirigindo a pergunta a Kathryn e Mari.
– Eu convidei elas. – falou Kim.
– Ele convidou mas acho que já esta na hora da gente ir embora amiga. – falou Mari a Kathryn.
– Ah quer dizer que eu chego e vocês vão? – indagou Alex a Mari. – Eu fiz algo de errado Mari? – falou com irritação.
– Vamos Kathryn. – falou Mari indo até a porta, ignorando as perguntas de Alex.
Alex não estava acreditando na reação de sua namorada e então a acompanhou até a porta e a puxou pelo braço e olhou profundamente nos seus olhos e lançou a pergunta novamente.
– Eu fiz algo de errado Mari?
– Isso não é assunto pra gente conversar aqui. – falou Mari tentando ir embora.
Kim e Kathryn observavam tudo atentamente e decidiriam ir até mais perto para conter os ânimos.
— Alex ela quer ir, então deixe a ir. – falou Kim tentando conter o amigo.
— Amiga eu vou ficar…Você sabe que eu tenho que falar com o Kim. – sussurrou Kathryn a Mari.
Mari afirmou que entendia a amiga, porém disse a todos que iriam embora, no momento em que a garota foi embora Alex estava sentado nas escadas que davam acesso aos quartos da casa de Kim. Kathryn e Kim foram até o amigo e tentaram o consolar, pois os dois sabiam de toda a situação.
– Dê um tempo a ela…Ela é muito frágil. – aconselhou Kathryn.
– Ah cara vocês vão se entender – falou Kim tentando abraçar o amigo.
Alex por sua vez levantou-se e disse:
— Gente obrigado pela força, mas não se preocupem, que não vou atrapalhar vocês, fiquem tranquilos. – falou Alex correndo até a porta.

” Well, you only need the light when it’s burning low
Only miss the sun when it’s starts to snow
Only know you love her when you let her go
Only know you’ve been high when you’refeeling low
Only hate the road when you’re missin’ home
Only know you love her when you’ve let her go
And you let her go ”

” Bem, você só precisa da luz quando está escurecendo
Só sente falta do sol quando começa a nevar
Só sabe que a ama quando a deixa ir
Só sabe que estava bem quando se sente mal
Só odeia a estrada quando sente saudade de casa
Só sabe que a ama quando a deixa ir
E você a deixou ir ”

Alex saiu em disparada a procura de Mari e não precisou se esforçar muito para encontra-la, a garota estava sentanda em uma calçada abraçando suas próprias pernas, com a cabeça acomadada nos joelhos e de olhos fechados.
– Mari! – gritou Alex correndo até o encontro da garota.
A garota ouviu seu nome ser chamado e imediatamente ergueu sua cabeça, vendo a imagem de seu namorado vindo até o seu encontro.
– Alex eu já falei que a gente conversa depois.
– E quem disse que eu vim pra conversar? – falou Alex aproximando-se da boca de Mari para depois beija-la intensamente.
A garota cedeu ao beijo e se entregou ao seu desejo momentâneo que era de beijar o garoto a sua frente, e assim o fez, até perder o ar e parar, para depois abraça-lo e sussurrar baixinho :
– Você sabe que eu te amo?
– Depois desse beijo tenho total certeza. – falou o garoto ainda abraçado a Mari.
— Então me escuta… – falou saindo do abraço, e buscando o olhar de seu namorado. – Eu estou muito machucada, tudo que eu ouvi ontem doeu…doeu muito.
— Mas foi a minha…
– Eu sei que você não tem culpa, mas ela é sua mãe…E nada vai mudar isso. Você precisa se entender com ela.
– E isso impede de ficarmos juntos? – indagou Alex acariciando o rosto de Mari.
– Não, mas eu preciso pensar um pouco na nossa relação, ficar ums dias sozinhas, e você procura se entender com sua mãe…Só assim eu vou estar segura.
– Então acabou?
– Claro que não, eu não vou te deixar, a gente ainda continua junto, mas por enquanto até a poeira baixar eu prefiro estar sozinha… – falou a garota dando um beijo delicado em Alex para depois se afastar.
Alex ficou no exato lugar onde estava, parado até sentar na calçada onde Mari estava a poucos minutos e acabou sentando ainda confunso com as palavras que acabara de ouvir. A sua frente a imagem de Mari ia ficando cada vez mais distante.

” Staring at the bottom of your glass
Hoping one day you’ll make a dream last’Cuz dreams come slow and they go so fast
You see her when you close your eyes
Maybe one day you’ll understand why
Everything you touch surely, it dies ”

“Olhando para o fundo do seu copo
Esperando que um dia você faça um sonho durar
Porque sonhos chegam devagar e se vão muito rápido
Você a vê quando fecha seus olhos
Talvez um dia você entenda o porquê
De que tudo o que você toca certamente, morre”.

Em uma mesa da lanchonete estavam Anthony e Megan os dois não conversavam apenas ouviam o silêncio um do outro, como se cada um soubesse o que outro tinha a dizer, como se conversassem por pensamento. O silêncio todo acabou quando uma atendente se aproximou os atendendo.
— O casal vai querer algo? – falou a mulher alta de expressão forte.
– Não a gente não é… – Anthony tentou falar algo mais foi interrompido por Megan.
– A gente vai querer dois sucos de laranja e dois mistos.
A atendente alta anotou os pedidos e seguiu para cozinha afim de fazer com que fossem preparados. O ex casal permaneceu em silêncio, enquanto os pedidos não chegavam.
Anthony brincava com alguns palitos que estavam na mesa, e Megan apenas o observava com atenção, percebendo que o garoto sempre desviava do olhar atento dela.
– Aqui estão os seus pedidos – falou a atendente, após uns 15 minutos de espera.
– Ai obrigada – falou Megan educadamente para a atendente. – Vamos comer Anthony!
– Você que estava com fome – falou o garoto.
A garota apenas o olhou sem graça e começou a tomar seu suco. Após alguns segundos Anthony também se rendeu a fome e começou a comer, deixando a garota feliz.
Anthony acabou rapidamente, antes de Megan que se surpreendeu.
– Ei! Não era você que não estava com fome – brincou a garota sorrindo.
– É que eu estou com pressa de ir embora – explicou Anthony – A gente pode pedir a conta?
– Claro – falou Megan em tom triste, terminando de tomar seu suco.
Após a atendente vir até eles novamente, Anthony pagou a conta e os dois saíram do estabelecimento. A distância dali até a casa de Megan, era pequena por isso Anthony decidiu acompanha-la.
– Eu já me sinto pronta. – falou Megan causando estranheza em Anthony.
– Pronta?
– É. Você disse que quando eu fosse melhor, por mim mesma, eu te procuraria.
Anthony ficou em silêncio, os dois deram mais alguns passos e a casa de Megan já podia ser vista e Anthony tinha em mente que só teria mais alguns passos para falar o que fosse com a loira.
– Eu não duvido que esteja pronta. Você parece sim ser alguém melhor.
– Então…
– Talvez eu não esteja pronto, ainda. – falou o garoto de forma triste. – Não esteja pronto, não esteja seguro. Você já brincou demais comigo…Eu não estou preparado para quando você cansar de mim e procurar um novo joguinho.
– Escuta ! Eu não vou fazer isso. – falou a garota parando e encarando os tristes olhos de Anthony.
– Parte de mim quer acreditar que sim – falou Anthony abraçando a garota de forma afetuosa já na frente da casa da loirinha.
– A gente se beijou bem aqui pela primeira vez. – falou Megan lembrando da situação.
Anthony sorriu e acariciou os cabelos de Megan dizendo.
– Aquele beijo não foi o único aqui. – falou Anthony sorrindo para a garota – Quem sabe viram muitos outros ainda…mas não hoje, não agora.
Megan sorriu e o abraçou mais uma vez e abriu o portão de sua casa deixando os braços de Anthony para entrar em sua casa, deixando o garoto sozinho com seus pensamentos.
” Staring at the ceiling in the dark
Same ol’ empty feeling in your heart’Cuz love comes slow and it goes so fast
Well, you see her when you fall a sleep But to never to touch and never to keep’Cuz you loved her to much
And you dive too deep”

” Olhando para o teto no escuro
O mesmo velho sentimento de vazio em seu coração
Porque o amor vem devagar e se vai muito rápido
Bem, você a vê quando adormece
Mas para nunca tocar e nunca manter
Porque você a amava muito
E você mergulhou fundo demais ”

” Passenger- Let her go ”

No sofá estavam Kim e Kathryn, o casal estava a ver uma série, a favorita de Kim “The Vampire Diaries”.
– Amor você quer ver mais um episódio? – indagou Kim com animação.
– Nós já vimos 6 hoje Kim, já foi o suficiente para me deixar viciada.
– Eu sei, mas é que estou acompanhando com você do começo. Eu já estou na Sétima Temporada, e você só está no sexto episódio da primeira temporada, vai demorar pra caramba pra que você me acompanhe.
– Me dê 2 meses e estarei vendo junto com você. – falou a garota sorrindo. – Mas você gosta muito disso. Você acredita em alguma coisa disso?
– Claro amor, você não sabia? Eu sou um Salvatore, um vampiro. – falou seriamente.
Kathryn caiu em risos, fazendo o garoto ficar constrangido.
– Ai Kim você está muito engraçado hoje. – falou Kathryn sorrindo.
– Você não acredita né? Quando eu morder você, não se queixe. – falou Kim em tom assustador.
– Ai fiquei com medo agora – falou a garota com expressão de medo em seu rosto para depois sorrir, descontroladamente novamente.
– Está certo você nem sabe brincar – falou Kim sorrindo.
– Você achou que eu iria acreditar?
– Não, só queria ver você sorrir. – falou Kim para depois beija-la. – Mas uma coisa que eu invejo os vampiros é a eternidade, eu queria a eternidade para te amar.
– Que fofo…A gente não tem a eternidade, mas tem o hoje, e eu quero que prometa que não vai me deixar nunca. – falou Kathryn passando a mão no rosto de Kim.
– Está prometido! Enquanto eu viver eu vou te amar…

OoO…

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