Histórias da Vida

Histórias da Vida – Capítulo 38 (ÚLTIMAS EMOÇÕES)

Capítulo 38

Continuação do capítulo anterior…

Cena 1.

Marcela entra no carro e arranca com ele. Dentro do carro, Marcela dirige até a avenida, no banco do passageiro o celular dela toca, Marcela se vira para o lado e olha o celular sem perceber que havia um semáforo na rua e ele estava vermelho. Marcela entra com o carro na avenida. Uma caminhonete em alta velocidade que passava na rua que corta a avenida buzina pra Marcela. Sem tempo de frear, a caminhonete bate em cheio de lado do carro. Onde Marcela estava. O carro de Marcela é arrastado por 6 metros pela caminhonete até os dois pararem.

Pedestre 1: Meu Deus. O que aconteceu? Alguém chame a ambulância.

Pedestre 2: Eu já estou ligando, mas eu acho que ela está morta.

Motorista sai da caminhonete: Eu não tive culpa, ela passou o sinal vermelho.

Cena 2.

Apartamento de Camila.

No sofá, Camila e Maria se sentam.

Camila: Aceita alguma coisa?

Maria: Não. Eu realmente quero apenas conversar com você. Você foi até a minha casa, falar com a minha filha. Foi covarde e cruel.

Camila: Eu não fui covarde e nem cruel. Se ela falou isso ela mentiu.

Maria: Foi cruel sim. Minha filha está frágil emocionalmente. E assim como eu, você é vivida, temos uma bagagem de experiências da vida. Nós sabemos mentir, magoar, a atingir uma pessoa no peito.

Camila: Eu sinceramente não estou entendendo o seu discurso. Você como mãe, sabe tão bem quanto eu, que eu só fiz o que qualquer mãe faria.

Maria: Uma mãe egoísta, desequilibrada e louca.

Camila: Você acha mesmo? Se ponha no meu lugar. Vamos supor que sua filha Nath, linda, jovem, com o futuro todo pela frente. Querendo casar, ter filhos. E ela resolve se envolver com um rapaz que tenha o vírus da AIDS. Que está morrendo.

Maria: Minha filha não está morrendo. Muito pelo contrario, minha filha está mais viva do que nunca. Ela está feliz, amando e sendo amada. Minha filha está mais viva que você.

Camila: Eu entendo o seu desespero, mas o que eu sei é que a vida da Nath está comprometida, com a sexualidade comprometida. Ela não vai poder ter uma vida sexual plena, ativa sem que haja um risco enorme de fazer mal ao meu filho. Nem filhos ela vai poder ter.

Maria: Você acredita nisso porque você quer. Você não lê jornais? Não assiste TV? Milhares de pessoas soropositivos vivem com uma vida plena e normal. Você como mãe de um futuro médico devia conversar mais com ele e sabe disso.

Camila: Você sabe que o Guilherme não pode dar uma opinião imparcial sobre o estado da Nath, ele está completamente enfeitiçado por ela.

Maria: Enfeitiçado não, apaixonado.

Camila: Que seja, mas você não pode negar que você dá força pra esse relacionamento porque você sabe o quanto vai ser difícil a Nath arrumar outra pessoa que aceite-a com todos os riscos que ela trás. Você empurra a Nath pra cima do meu filho.

Maria: Mas você é muito infeliz. Eu não empurro minha filha pra ninguém. O que você não aceita é que mesmo sendo soropositivo a minha filha é amada e desejada pelo seu filho. O que você não aceita que mesmo assim ela consegue ter um relacionamento ótimo. Enquanto você teve seu casamento frustrado, desmanchado. Você que descontar na minha filha a sua infelicidade.

Camila: Não desconto nada na Nath, eu só sou uma mãe que se preocupa com o seu filho e defendo-o de todos. Assim com você está aqui, defendendo a sua filha. Eu sei o que é ter um casamento bom, com sexo normal e sei quando as coisas ficam estranhas e acabam. E o relacionamento dos dois já vai estar na fase em que as coisas ficam estranhas e acabam.

Maria: Eu vou embora antes que eu faça uma besteira. Mas escute, eu não quero que você tenha pena da minha filha, porque ela não precisa. Agora deve sentir pena de si mesma.

Camila: Só estou protegendo meu filho, como você está defendo a sua.

Cena 3.

Casa de Valéria.

No quarto, Valéria sai do banheiro de roupão e passa creme pelo corpo. O celular de Valéria toca.

Valéria: Que droga. Minha mão está toda suja de creme.

Valéria atende o celular.

Valéria: Alô? Oi delegacia?

Cena 4.

Delegacia.

Na sala de visitas, sentados a mesa, Valéria de um lado e Breno do outro.

Valéria: Como que você liga pro meu celular da delegacia? Você quer acabar com a minha vida?

Breno: Desculpe, mas eu não tenho mais ninguém pra ligar. Meus pais moram no interior e são velhinhos. Não podia dizer que eu estava preso.

Valéria: O que você? Que merda você aprontou?

Breno: Eles me pegaram com drogas.

Valéria: Você devia ter dito que era usuário. Você é burro?

Breno: Com a quantidade que eu tinha era impossível ser apenas usuário.

Valéria: E o que você quer que eu faça?

Breno: Me ajude a sair daqui.

Valéria: Eu?

Breno: Claro. Quem mais eu vou pedir ajuda?

Valéria: Defensoria publica.

Breno: Valéria, depois de tudo que a gente viveu?

Valéria: A gente viveu? Foi só sexo. Aproveite sua estadia aqui.

Valéria levanta e sai da sala.

Breno: Vagabunda.

Cena 5.

Casa de Maria.

Na sala, Carla e André conversam.

Carla: Eu só deixei você entrar porque você é pai da Julia e precisamos falar sobre ela. E sobre a separação.

André ajoelha em frente à Carla.

André: Eu quero te pedir. Eu quero que você me perdoe por todas as coisas terríveis que eu fiz com você. Eu nunca fui um cara tranquilinho nesses últimos tempos eu me tornei pior.

Carla: André levanta.

André: Não, me deixa falar. A primeira vez que eu te agredi, que eu gritei com você, fiz você sentir medo de mim. Eu me senti muito mal. Eu me senti um monstro. Uma pessoa desprezível. Mas eu percebi que quando eu te coagia, você me obedecia. Você tinha medo de ir contra a minha decisão, então aquilo se tornou algo bom pra mim. E eu comecei a gostar e fazer você sempre ter medo, até que as coisas saíram do controle e começou as agressões físicas. Marcas no braço, tapas no rosto, eu tentei te forçar a fazer sexo.

Carla: Você foi um mostro comigo. Você não faz ideia de como eu me sentia quando você fazia isso. Era como se eu tivesse falhado como mulher, como esposa. Quando você me bateu, eu queria morrer. Eu sentia vergonha de mim. Porque eu achava que eu estava errada. Mas não era verdade, você era o errado. Era você quem me agredia.

André: Eu sei. Eu sei o quanto estúpido eu fui. Mas aquele dia na escola, eu percebi o quanto estar no lugar de quem apanha é ruim. Quando aquele rapaz me acertou o primeiro soco eu só pensava em revidar, em acertar ele com toda a minha força e se eu conseguisse fazê-lo cair no chão eu matava ele, mas foi diferente. Ele me acertou e eu que apanhei, eu que cai no chão. Eu senti o que era estar no lugar de quem apanha. Eu senti o que era sofrer com a dor de um tapa, de um soco. Eu entendi o quanto errado eu estava esse tempo todo.

Carla: Preciso estar no meu lugar pra entender que estava errado.

André: Eu sei que eu não mudei pelos motivos certos. Mas eu mudei. E eu quero muito o seu perdão. Eu até me puni por ter te batido.

André mostra a mão direita enfaixada, ele tira a faixa e mostra a mão queimada.

Carla: Meu Deus. Você precisa ir para o hospital. Parece estar infeccionado.

André: Eu vou, mas eu preciso do seu perdão.

Carla: Não tem como eu esquecer tudo que você fez. De eu um dia pra noite. Mas eu não tenho ódio de você.

Cena 6.

Apartamento de Camila.

Na sala, Camila e Guilherme discutem.

Camila: E ela já foi me entregar pra todo mundo.

Guilherme: Ela não te entregou. Ela tentou terminar comigo por sua culpa e eu pressionei até ela me contar a verdade.

Camila: Ta bom. Eu conversei com ela, disse o que estava errado. E você tem que concordar comigo que esse relacionamento é destrutivo. Você está apaixonado, vai mergulhar de cabeça nessa relação e quando você perceber vai ser um aidético também.

Guilherme: Soropositivo. Tenha a decência de falar pelo menos o termo certo. Sabe qual é o seu problema mãe. É que a senhora se julga a dona da verdade. Se você põe algo na cabeça isso tem que se tornar verdade. Mas a vida não é assim. Você vivia dizendo que meu pai tinha uma amante. Mexia na carteira, no celular, cheirava roupas. Você nunca aceitou o fato de que as pessoas se afastam da senhora porque a senhora é egoísta e não consegue tem empatia por ninguém.

Camila: Eu defendo o que é meu.

Guilherme: Mas eu não sou um objeto pra ser seu e nem uma criança pra precisar dessa sua proteção exagerada. Você já perdeu meu pai e se continuar assim vai me perder também.

Guilherme sai do apartamento.

Cena 7.

Casa de Maria.

Na sala, Carla e Julia conversam.

Julia: Ele se ajoelhou e pediu perdão? Eu não acredito.

Carla: Eu to pasma até agora.

Julia: Você tem certeza que era o meu pai? Você deve estar se confundido.

Carla: Para de piada. Ele queimou a própria mão se punindo por ter me batido.

Julia: Mãe, eu não consigo acreditar no que a senhora está me contando. Meu pai jamais faria isso.

Carla: Eu também estou boba com tudo que eu vi. Com o que eu ouvi.

Julia: A senhora acha mesmo que o papai mudou ou ele tá só fingindo?

Carla: Sinceramente eu não sei.

Cena 8.

Imobiliária.

Sentada no sofá com um copo de uísque na mão, Maria se lembra da discussão com Rafael. Junior entra na imobiliária.

Junior: Bebendo a essa hora?

Maria: Filho. Minha vida não tá nada fácil. Talvez o álcool me ajude.

Junior: Beber nunca foi solução pra nada.

Maria: Realmente não é solução.

Maria coloca o copo na mesa.

Maria: To feliz em te ver.

Junior abraça Maria.

Junior: Me perdoa mãe. Eu fui muito estúpido em ter acreditado na Marcela. Desde o inicio ela só queria dinheiro. Me perdoa.

Maria: Claro meu filho. Eu to tão feliz em ter você aqui de novo. Você vai voltar pra casa, não vai?

Junior: Claro. Tudo que eu quero. Que vergonha que estou em ter dito todas aquelas coisas terríveis pra você.

Maria: O que aconteceu que você percebeu que a Marcela não presta?

Junior: A vovó. Ela filmou uma conversa com ela e me mostrou. Quando se fala em dinheiro a Marcela esquece até do amor que ela dizia sentir por mim.

O celular de Maria toca e ela atende.

Maria: Oi Diego.

Diego na rua fala ao celular.

Diego: Mãe, eu quero que a senhora fique calma. Eu to na rua e…

Maria: Aconteceu alguma coisa com você? Meu Deus.

Diego: Comigo não, mas…

Maria: O Rafael? Ele saiu transtornado de casa. Um carro o atropelou?

Diego: Não. Ele tá assaltou um ônibus e está mantendo os passageiros de refém.

Cena 9.

Casa de Glória.

No quarto, Hélio pega a maleta em cima da mesinha e caminha até a porta, Patty entra.

Patty: Já está de saída?

Hélio: Estou indo pra empresa. Tenho que trabalhar né.

Patty: Não vou demorar. É rapidinho.

Hélio: Aconteceu alguma coisa?

Patty: Não. É só porque quando aconteceu àquela confusão toda entre você, minha mãe e a Maria. Eu disse que jamais aceitaria o senhor com a Maria. Mas eu to aqui pra dizer que eu repensei muito e eu estava errada. Se o senhor ama a Maria você tem que ser feliz com ela.

Hélio abraça Patty.

Hélio: Obrigado pelo seu apoio filha. Eu agradeço muito. Mas eu já conversei com a Maria. E ela deixou bem claro que não existe essa relação entre ela e eu. A muitas pessoas envolvidas nisso. Nossa família a família dela. E ela não quer deixar tudo mais difícil.

Patty: Sinto muito pai. Mas o que eu puder fazer pra ajudar.

Hélio: Obrigada. De novo.

Cena 10.

Rua.

O ônibus parado na rua. Dentro do ônibus, os passageiros todos deitados no chão, e Rafael na porta com uma senhora presa no seu braço e com a arma apontada pra ela. Do lado de fora, os curiosos observam o que está acontecendo do atrás da fita da policia que separa a multidão da área do crime. Maria e Junior caminhão entre a multidão ate chegar à fita e encontrarem com Nath, Diego, Carla e Julia.

Maria: Ele ta lá ainda?

Diego: Está sim, Mãe. E pra piorar ele está mantendo uma senhora de refém.

Maria: Meu Deus. Minha pernas já estão bambas.

Carla: Calma, mãe. Julia busca uma água pra ela.

Julia: Está bem.

Julia sai no meio da multidão.

Nath: O que nós vamos fazer?

Maria: Eu vou lá. Eu vou lá falar com ele.

Junior: A senhora tá louca, mãe. Eles não vão deixar a senhora passar.

Maria: Policial. Policial.

O Policial se aproxima.

Maria: É meu filho que está lá dentro.

Policial: Fica calma senhora. Temos informações que não tem nenhum refém ferido. E já estamos negociando com o sequestrador. Vai ficar tudo bem.

Maria: Meu filho é o sequestrado. Ele é não é uma pessoa ruim. Ele ta passando por uma fase ruim. Me deixa ir lá falar com ele. Eu posso convencer ele a para com isso. Por favor.

Policial: Tudo bem.

O Policial escolta Maria, e os dois caminham em direção ao ônibus.

Rafael: Não vem aqui mãe. Eu não quero falar com a senhora.

Maria: Porque você ta fazendo isso, filho? Para. Se entrega é melhor pra você. Deixa essa senhora sair daí. Ela e todo mundo.

Senhora: Escuta sua mãe. Meu jovem.

Rafael: Cala a boca. Cala a boca todo mundo. Eu não quero ouvir a voz de ninguém. Mãe me perdoa. Eu entrei no caminho sem volta. Fiz uma merda enorme na minha vida. Não dá pra voltar atrás mais. Eu só queria te dar orgulho.

Maria: Você me dá orgulho filho. Deixa esse pessoal sair. Se você fizer isso eu vou ser a mãe mais orgulhosa desse mundo.

Rafael: Não dá mais mãe. Não dá mais. Sai daqui. Sai daqui. Se você não sair eu vou atirar nela.

Maria: Calma. Não faz isso. Eu to saindo.

Maria chorando volta pra multidão.

Cena 11.

Casa de Glória.

Na sala, Glória chega à sala e vê Hélio e Patty descendo a escada.

Glória: Vocês não vão acreditar no que aconteceu.

Na sala da TV. Eles assistem a cobertura jornalística sobre o sequestro do ônibus.

Patty: Eu não estou acreditando nisso.

Hélio: O que o Rafael foi fazer. Eu vou pra lá.

Glória: Não vai mesmo.

Hélio: Eu preciso ir pra lá mãe. A Maria precisa de apoio nesse momento.

Glória: Concordo com você. E até eu me prontifico pra apoia-la, mas nos vamos esperar essa confusão toda passar. O Rafael está descontrolado com uma arma, tem policias lá. Eu não vou correr o risco de perder outro filho pra uma bala perdida.

Cena 12.

Rua.

Na multidão, Maria chora assistindo o sequestro, seus filhos tentam consola-la.

Carla: Mãe bebe a água pra senhora se acalmar.

Maria: Eu não quero água. Eu quero que o Rafael desista dessa loucura.

Junior: Ele tá transtornado.

Maria: Eu falhei como mãe. Eu devia ter percebido que ele tava se envolvendo com essas porcarias e ter impedido.

Nath: A culpa não é sua mãe. A senhora sempre fez o possível e impossível pra gente.

Diego: O Rafael sabe que é errado que ele está fazendo. Ele vai cair em si.

Julia: Vamos fazer uma oração.

Maria: Sim. Vamos orar. Deem as mãos. Vamos orar pro Rafael.

Na rua, Policial se aproxima do Capitão.

Policial: O atirador já está no ponto.

Capitão: Eu quero falar com ele. Me dê o radio.

Capitão pega radio.

Capitão: Ele ta na mira?

Voz do atirador: Está sim.

Capitão: Algum risco pra senhora refém.

Voz do atirador: Sempre tem né.

Capitão: Então espere o momento certo.

No ônibus.

Senhora: Meu filho. Olha todo o sofrimento que você está causando. Tantas pessoas aqui dentro inocentes. Você queria o dinheiro e nos te demos. Não precisava disso tudo.

Rafael: Não precisava mesmo. Mas alguém chamou a policia e estamos aqui agora.

Senhora: Desiste filho. Olha pra mim. Eu já sou velha. Já estou quase morrendo mesmo, mas você não. Você tem uma vida ainda pela frente. Não estrague mais as coisas.

Rafael: Eu não tenho mais vida, dona. Eu acabei com ela quando eu me envolvi com drogas. E por culpa dessas malditas drogas eu estou aqui agora. Ferrando a minha vida. Fazendo todo mundo sofrer. A minha mãe. Eu não queria que ela sofresse.

Senhora: Então pare essa loucura. Você vai impedir um sofrimento maior. Não precisa fazer isso por mim ou pelas pessoas que estão aqui dentro. Faça isso pela sua mãe.

Rafael olha pra Maria. A vê-la chorando, sofrendo partia o coração de Rafael. E ele sabia que só parando todo aquele sequestro ele podia amenizar o sofrimento. Rafael afrouxa o braço aos poucos e a senhora percebe que Rafael estava desistindo. Ela então desce do ônibus. Sem a senhora de refém, Ninguém sabia o que Rafael iria fazer. Do alto de um prédio, o atirador dispara contra Rafael. O tiro acerta no meio do peito dele. O barulho do disparo assustou a todos. Maria olha assustada pra Rafael e o vê baleado. Rafael cai no chão.

Maria grita desesperada: Nãoooooooooooooooo.

2 thoughts on “Histórias da Vida – Capítulo 38 (ÚLTIMAS EMOÇÕES)

  • Que diálogos ótimos. Precisava disso, dessa profundidade no texto.
    A discussão entre Camila e Maria foi um ponto alto do capítulo. Esse embate foi excelente. Não tiro a razão das duas. Parabéns Vitor pela cena.
    Estou de boca aberta não acreditando no que o Rafa foi capaz de fazer. Sequestrar um ônibus!
    Poderia ter deixado esse entrecho para o penúltimo capítulo. Seria ótimo para a trama.
    O fim de Breno na cadeia! Achei perfeito.

    • Obrigado. Essa conversa entre Maria e Camila realmente foi ótima. Duas mães defendendo suas crias.
      Acompanhe o final hein; kk

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