Eu e Ana

Eu e Ana – Capítulo 72 (Últimos Capítulos)

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Tayana: Alô. Quero falar com Adelia Villard… Tayana Fernandes… Espero o quanto quiser… Adelia? Sou eu Tayana Fernandes, filha de Ana Fernandes, a bendita costureira de Alpendres que você tanto odeia. Você causou a demissão dos meus pais… Você escreveu uma carta pra minha mãe e causou separação dos dois… Você ateou fogo na minha casa… Você nos sequestrou quando meninas… Não sei o que você entende por louca, mas se voltar a se meter com a minha família eu te mostro o que é ser uma louca.

(Tayana desliga o telefone. À noite Luciana e Nicolas estão dormido. Ela acorda e vai ao outro quarto ver o bebê. Ao chegar lá, ela grita. Nicolas acorda e vai até o quarto. Lá, ao lado do bebê, eles encontram este bilhete:)

EU ESTIVE AQUI E ACHEI SEU BEBÊ LINDO. ASS: ADELIA VILLARD

Luciana: Não pode ser, meu Deus. Não pode ser.

(Horas depois, a polícia chega à casa de Luciana.)

Luciana: E é isso, senhor policial. Esta mulher entrou na minha casa e tocou no meu afilhado. Me sinto muito insegura. Ela é capaz de qualquer coisa.

Ana: Fique tranquila, minha filha.

Policial: Não se preocupe, moça. Vamos tomar as providências necessárias.

(Os policiais saem. Luciana se enfurece.)

Luciana: Já não aguento mais. Até quando essa mulher vai nos atormentar? Não basta o mal que ela nos fez? Ah, mas ela me paga…

(Luciana vai a casa de Adelia. Quando ela chega:)

Adelia: Ora, ora… Se não é a pequena Isa. Lembro-me muito bem quando eu mudei seu nome para Luciana. Você está muito melhor agora, queridinha.

(Luciana dá um tapa na cara de Adelia)

Luciana: Isso é por ter me sequestrado! (Outro tapa) Isso é por ter perseguido os meus pais! (Outro tapa) Isso é por ter invadido a minha casa! (Outro tapa) E isso é por você existir! Quer mais? Então se meta de novo conosco!

Adelia: Você é uma ingrata! Fora daqui, verme!

Luciana: Claro que vou! Mas isso não fica assim.

(Luciana vai embora. Eva sai do quarto)

Eva: O cerco está se fechando, Adelia. Não vai conseguir escapar de seu castigo por mais tempo.

Adelia: Cale-se, velha inútil. Te provo como consigo.

(Adelia vai a carpintaria de Dimitri.)

Dimitri: Mamãe?

Adelia: Ocupado?

Dimitri: Sempre disponível para você, mamãe. Diga.

Adelia: Faça as malas. Em dois dias vamos embora de Lunada.

Dimitri: Mas porque temos que ir embora da cidade?

Adelia: Porque aqui já não há mais bons negócios a fazer. Compreende? Por isso, não pergunte. Faça as malas. Em dois dias nós deixaremos a cidade.

Dimitri: Não quero ir, mamãe. Aqui tenho amigos, a Carolina e uma clientela feita.

Adelia: Onde se chega, se vive. Com o talento que você tem, logo consegue outros clientes. Ademais, eu não quero que você seja para sempre um simples carpinteiro. Não, filho. Tem que estudar e se esforçar pra ser alguém na vida.

Dimitri: Ai, mãezinha. Por favor, não insista! Já falamos sobre isso. Não sou de estudos, passou o tempo.

Adelia: Sempre à tempo. E outra, não me agrada esta Carolina como nora. Quero que acabe seu romance com ela.

Augusto Freire

Em uma palavra: Um sonhador. Aqueles que querem saber mais de mim, leiam minhas webs. Muito dos meus personagens é baseado em mim mesmo, em cada face que eu sei que tenho neste teatro que é a vida e que temos por missão de explorar e trabalhá-los pouco a pouco.

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