Eu e Ana

Eu e Ana – Capítulo 35 (O regresso de Ana)

Eu-e-Ana_Séries-de-WebAlicia: As estratégias já estão prontas, Boris. Sabe o que te que fazer…!

Boris: Sim, mas não quero.

Alicia: Isso não importa. Está aqui para cumprir a vontade de nossa falecida mãe: obedecer sua irmã mais velha, no caso: EU. Fará tudo o que eu mandar. Entendido?

Boris: Entendido… Mas, só em respeito à memória de nossa mãe.

Alicia: Muito bem… Veremos agora se eu fico ou não com a fortuna de Sergio Coral. Nós vamos ver…

(Luciana e Nicolas chegam à Igreja)

Nicolas: Padre José Maria!

Padre José Maria: Olá, jovens! Querem se confessar?

Nicolas: Na verdade, viemos buscar ajuda.

Padre José Maria: Pois não?

Nicolás: É que… nós dois estamos caminhando, mas precisamos de orientação e aconselhamento, para que o nosso relacionamento seja baseado na lei de Deus. Podemos contar com o Senhor?

Padre José Maria: Que providência terem vindo falar comigo. Este final de semana teremos encontro com o Grupo de Casais Sagrada Família, que faz o acompanhamento. Venham comigo, vou fazer a ficha de inscrição dos dois.

(Eles entram na sacristia)

Padre José Maria: Sentem. Vamos ver… Você, Luciana: Nome completo?

Luciana: Luciana Ruiz.

Padre José Maria: Data de Nascimento?

Luciana: 08 de janeiro de 1988.

(O Padre tenta conter a emoção… A mesma data de nascimento da filha mais velha de Ana, uma de suas afilhadas de batismo desaparecidas)

Padre José Maria: Filiação?

(Luciana se cala, pois não conhece os pais. Enquanto isso, no Escritório de Filipe Souto Maior, o Telefone toca)

Filipe: Alô!

Dr. Messias: Estou com o Resultado de DNA falso em mãos, Filipe. Podemos agir quando quiser.

Filipe: Perfeito!

(Na rua, Paco está em busca de clientes, quando pára num semáforo. Filipe estaciona o carro e sai ao seu encontro)

Paco: O senhor?

Filipe: É, eu… eu vim para buscar você. Temos que ir ao laboratório fazer o teste de DNA e comprovar se você é mesmo meu filho ou não…

Paco: Senhor, eu tô trabalhando.

Filipe: Se for meu filho, terá tanto dinheiro, que não vai mais precisar trabalhar na vida… Além do que, lembre-se: sou seu pai, e você me deve obediência.

(Filipe agarra Paco pelo braço, o leva à força e o joga no carro)

Filipe: Vamos!

(Casa Paroquial, cena do Padre)

Padre José Maria: Então eu espero vocês no sábado, 4 da tarde. Até lá.

Nicolás: Obrigado, padre.

(Os dois saem. O Padre vai para a Igreja e vê uma mulher ricamente vestida, que nunca estivera por lá antes. Ela se aproxima dele.)

Mulher: Boa tarde, o senhor é o Padre José Maria?

Padre José Maria: Sim, em que posso ajudar?

Mulher: Já faz muito tempo que não nos vemos, não é mesmo?

Padre José Maria: Eu peço desculpas, mas não consigo me lembrar de onde nos conhecemos.

Mulher: Sou eu mesma, padre. A esposa de Joaquim Fernandes. A pobrezinha costureira de Alpendres, mãe das suas afilhadas de batismo, que teve as filhas raptadas por uma psicopata ricaça e que até hoje clama por justiça. Sim, padre. Sou eu: ANA FERNANDES!

Augusto Freire

Em uma palavra: Um sonhador. Aqueles que querem saber mais de mim, leiam minhas webs. Muito dos meus personagens é baseado em mim mesmo, em cada face que eu sei que tenho neste teatro que é a vida e que temos por missão de explorar e trabalhá-los pouco a pouco.

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