Eu e Ana

Eu e Ana – Capítulo 05

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Link da abertura: https://www.youtube.com/watch?v=NTL_OnIFtqY

Ana: Do que é que você está falando, Adélia?

Adelia: Primeiro, é dona Adelia pra você, sua plebeia estúpida. Segundo, me admira que não saiba ainda do que eu estou falando. Da filha que você vai me dar.

Ana: Brincadeira tem limite.

Adelia: Me dê a criança!

Ana: Nunca!

Adelia: Então… aguente as consequências.

(Adelia entra em casa e digita na máquina de escrever)

Adelia: Pronto… agora é só esperar o momento oportuno.

(Ana vai à casa do padre)

Padre José Maria: Algum problema, Ana?

Ana: Tenho, padre. Pelo amor de Deus eu tô precisando de proteção.

Padre José Maria: O que houve?

Ana: Eu vou contar tudo, mas por favor não conte a ninguém, porque nem o Joaquim sabe.

(Um mês depois… Ana está em casa, quando tocam a campainha. Ela vai abrir. É o carteiro.)

Ana: Obrigada.

(Ana fecha a porta e vê uma carta de Joaquim. Ela abre, a carta está datilografada na máquina de escrever e com uma pequena rubrica no final da página)

Ana: Querida Ana, escrevi esta carta unicamente para te dizer que não te amo mais. A vida aqui em Lunada é muito melhor e você nem imagina, mas eu me apaixonei de novo. Vou me divorciar de você. Me esqueça. Não me procure. Será melhor. Siga sua vida. Espero que você se dê bem. Joaquim.

Ai, meu Deus, não pode ser… n-não…

(Ana passa mal e desmaia. Enquanto isso, na casa de Adelia.)

Adelia: Silas!

Silas: Pois não, senhora.

Adelia: Hoje é a noite da posse do meu marido, não é?

Silas: Sim, senhora.

Adelia: E já entregou nos Correios a carta que eu mandei.

Silas: Sim, senhora.

Adelia: E você sabe o que tem que fazer durante a cerimônia?

Silas: Sei.

Adelia: Então, será hoje, Silas!

(Ana acorda no hospital.)

Ana: O que aconteceu?

Enfermeira: A senhora desmaiou e foi trazida pra cá de ambulância.

Ana: E quem me achou?

Enfermeira: Parece que sua filha mais velha, de 5 anos se assustou e foi correndo chamar o padrinho dela.

Ana: Tadinha… Ela tá aí?

Enfermeira: Não, mas o padrinho delas está. E quer vê-la. Entre, seu padre.

(Entra o Padre José Maria)

Padre José Maria: O médico disse que você teve uma queda de nervos. O que está te atormentado, Ana? É aquele assunto? Você me disse há um mês que estava se sentindo perseguida e insegura…

Ana: O Joaquim me largou…

Padre José Maria: O que?

Ana: Não me ama… Por isso, foi a Lunada, sem mim. Não me ama.

Padre José Maria: Ana, isso não é verdade e você sabe disso.

Ana: Ele… deixa pra lá. Padre, quando vou ter alta?

Padre José Maria: Amanhã bem cedo.

Ana: Onde estão as meninas?

Padre José Maria: Em casa. Mas não se preocupe, a Maria Célia vai dormir com elas, eu pedi.

Ana: Obrigada, padre.

(Anoitece. Todos estão na posse do prefeito Felix Villard. Adelia esbanja bom-humor. De longe ela olha para Silas e ele lembra:)

Adelia: Então, essa noite, Silas.

(Silas sai escondido da cerimônia e vai em direção da casa de Ana. Ela não está em casa, nem Maria Celia chegou ainda somente as três filhas, de 5, 3 e 1 ano. As três estão dormindo. Ele entra.)

Augusto Freire

Em uma palavra: Um sonhador. Aqueles que querem saber mais de mim, leiam minhas webs. Muito dos meus personagens é baseado em mim mesmo, em cada face que eu sei que tenho neste teatro que é a vida e que temos por missão de explorar e trabalhá-los pouco a pouco.

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