Dia Especial

Dia Especial – Capítulo 9

CAPÍTULO 9

Cena 1 – Casa de Antony. Chácara Santo Antônio. Noite.

Antony: Calma, antes de mais nada é preciso manter a calma. – Ele tenta apaziguar a situação. – Eu posso explicar como tudo aconteceu, só preciso que me escutem.

Gilda: Antony, por favor! Eu quero ir embora. – Ela parece estar passando mal. – Eu não quero escutar mais nada que você tem a dizer.

Antony: Gilda, pelo amor de Deus. – Ele se ajoelha nos pés da moça. – Você precisa me escutar, eu posso te explicar tudo direitinho. Tenho certeza que você irá compreender.

Emília: Pelo visto você vai perder as suas duas vítimas de uma vez só! Pois eu vou agora mesmo contar para a Valentina quem você realmente é, e depois faço questão de entregá-lo para a polícia. – Ela sai correndo.

Antony: Ei, você não pode fazer isso. – Ele se levanta desesperado. – Não sem saber o que realmente aconteceu. – Ele se vira para Gilda. – Eu já volto, eu já volto e prometo lhe explicar tudo bonitinho, não saia daqui. – Antony sai correndo atrás de Emília.

Emília: CORRE VALENTINA, CORRE. TEM UM ASSASSINO ATRÁS DA GENTE. – Ela corre desesperadamente pelo corredor da casa, olhando sempre para trás com o intuito de ver se Antony está próximo a ela. – ELE QUER NOS MATAR, CORRE.

Antony: A SENHORA NÃO SABE O QUE ESTÁ DIZENDO. – Ele corre atrás dela.

Emília está prestes a descer a escada correndo, quando tropeça e cai escada à baixo. Ela rola pelos degraus e Valentina presencia a cena.

Antony: Meu Deus do céu! – Ele se apavora ao ver a mulher estatelada no chão.

Valentina: Mãe, mãe, levanta. – Ela chacoalha assustada o corpo de Emília, esperando que esta esboce algum tipo de reação. – Fala comigo, mãe. Pelo amor de Deus.

O sangue escorre pela cabeça de Emília, que permanece desacordada. Valentina então verifica o pulso da mulher.

Valentina: Ela está morta, minha mãe morreu.

Antony: Não pode ser possível, Valentina. Deixe-me ver isso. – Ele então se abaixa para verificar a pulsação da mulher. – Meu Pai Amado! Ela está mesmo morta.

Thales: Gilda? Que gritaria toda é essa? – Ele fala ao entrar assustado no quarto do pai. – O que tá acontecendo?

Gilda: Me leva embora, Thales. – Ela chora desesperadamente. – Pelo amor de Deus, me ajude a sair daqui.

Thales: Gilda, por que você tá chorando? – Ele se preocupa. – Meu pai fez alguma coisa para você ficar assim?

Gilda: Não, Thales, ele não fez nada. Eu só quero que você me tire daqui o quanto antes. – Ela não para de chorar.

Thales: Cadê o meu pai, Gilda? Cadê ele?

Gilda: Eu não sei, não sei de nada. Me tira daqui, Thales, me tira daqui. – Ela praticamente implora para o menino.

Thales: Tá, eu vou te ajudar. – Ele ajuda Gilda a se levantar.

Cena 2 – Motel Mesquita. República. Noite.

Dênis: Seja muito bem-vindo – Ele fala ao abrir a porta, fazendo sinal com as mãos para que Raí entre.

Raí: Eu nunca tive em um motel antes, sabia? – Ele olha tudo com fascinação. – Cadê o seu cliente? Ele não disse que já estava aqui?

Dênis: Deve estar no banheiro. – Ele fecha a porta. – E pode ficar tranquilo que a sua primeira vez no motel será inesquecível, garanto.

Raí: Quero só ver.

Marcos sai do banheiro somente de cueca e se depara com Raí, ambos ficam sem reação.

Raí: Marcos? Então você é o cliente do Dênis? – Ele engole seco.

Dênis: Como assim? – Ele sorri. – Vocês já se conhecem? Menos mal, porque assim ninguém vai ficar travado. Tá tudo entre amigos!

Marcos: O que você está fazendo aqui, Raí? – Ele fica tenso. – De onde você conhece o Dênis?

Raí: Por incrível que pareça, ele é meu paciente. – Os olhos dele enchem de lágrimas. – E vim parar aqui apenas porque ele me convidou a participar de um fetiche que um cliente dele tanto queria experimentar.

Marcos: E você aceitou a participar disso?

Raí: Aceitei, aceitei porque sabia que você andava me traindo. Queria devolver na mesma moeda, e aceitei sem pensar duas vezes. – Ele olha para Marcos com desprezo. – Aliás, você não tem o direito de fazer perguntar alguma. Pois pelo que sei, quem me traiu foi você. Eu não cheguei a fazer absolutamente nada.

Dênis: Então é isso. – Ele se espanta. – Vocês são comprometidos. – O clima fica tenso.

Cena 3 – Casa de Antony. Chácara Santo Antônio. Noite.

Thales: Um degrau de cada vez.

Gilda desce a escada segurando no corrimão e no ombro de Thales.

Thales: É isso aí, estamos quase chegando.

Gilda: Muito obrigada por me ajudar, Thales. Meu anjo. – Eles finalmente descem a escada por completo e Gilda beija a testa do garoto.

Valentina: Quem diria, hein Gilda? Você por aqui. – Ela fala com certa ironia na voz. – E pior, precisando da ajuda dos outros para poder descer uma escadinha dessas.

Gilda: Desculpe, mas quem é você? Eu te conheço de algum lugar? Não estou lembrada da sua voz. – Ela continua apoiada em Thales.

Valentina: Sou eu, a babá do Thales. Era eu quem ia em todas as reuniões dele.

Gilda: Ah, sim. Estou lembrada. Valentina o seu nome, não?

Valentina: Fico muito feliz em saber que ainda se lembra de mim. – Ela continua sendo irônica. – Mas e aí, como anda a sua vida lazarenta? Fiquei sabendo da sua cegueira, porém, custei a acreditar. Porque para uma cega, você está saidinha demais, até o homem alheio tem roubado.

Gilda: Pera lá. Quem você pensa que é para falar assim comigo? Vê se baixa o seu tom de voz. E eu não peguei nenhum homem alheio, dobre a sua língua para falar de mim.

Valentina: Ah, não roubou? Então o que você estava fazendo lá no quarto do Antony? Aproveitando a sua cegueira pra tirar uma casquinha dele?

Gilda: Acho que estou começando a te entender. Você é a mulher casada que o Antony se envolveu.

Valentina: Sim, sou eu. Mas saiba que já larguei o meu marido, e estou disposta a viver ao lado do meu grande amor, o Antony. Então se eu fosse você, pegava as suas coisinhas e caia fora desta história, antes que se magoe ainda mais.

Gilda: Como você é ridícula. – Ela fala com nojo. – Faça bom proveito dele, pode ficar com ele todinho para você.

Valentina: Discurso de perdedora. – Ela gargalha. – Mas é bom mesmo que se renda, pois quando quero, eu consigo. Nem que seja na marra, mas consigo!

Gilda: Thales, será que você poderia me acompanhar até lá fora? Vou chamar o Marcos para vim me buscar.

Antony: Não precisa ligar para ele, eu te levo até em casa. – Ele se prontifica.

Gilda: Não tem necessidade disso, Antony. Creio que tu tem muito o que conversar com essa mulherzinha aí. Vamos Thales?

Thales acompanha Gilda, ambos saem.

Antony: Estou muito decepcionado com a sua postura. Nem parecia a Valentina doce e pura pela qual me apaixonei.

Valentina: Acontece que essa Valentina aí morreu após você ter feito ela de trouxa. Tu me trocou pela Gilda, Antony.

Antony: Nada explica o fato de você ter humilhado a Gilda daquela forma. Você usou a doença dela para menosprezá-la.

Valentina: Confesso que extrapolei um pouquinho, mas acontece que eu morro de ciúmes daquela mulher com você. Eu te amo, Antony. Te amo muito.

Antony: Se me ama mesmo, então me diga o que a sua mãe estava fazendo debaixo da minha cama. Me explique tudo o que aconteceu aqui, porque até agora não consegui entender absolutamente nada.

Cena 4 – Motel Mesquita. República. Noite.

Raí: Você foi insensível com os meus sentimentos: pisou neles sem receio algum, Marcos. Como você pôde fazer isso?

Marcos: Não era você mesmo quem vivia dizendo que eu lhe traia? Então resolvi colocar as suas desconfianças em prática.

Raí: Eu não estou conseguindo acreditar até agora que sempre estive certo: você tinha mesmo outro.

Marcos: Quer saber de uma coisa? Você também não fica para trás. Não tinha nada que ter aceitado a proposta do Dênis. De certa forma você também me traiu.

Raí: Ah, não. Eu realmente não estou escutando isso. – Ele fica indignado. – Você me trai e ainda tem a cara de pau de jogar a culpa para cima de mim? Se eu fosse você teria um pouquinho mais de vergonha.

Marcos: Não tenho que ter vergonha de nada. É isso que acontece com quem não sabe demonstrar amor e carinho pelo companheiro. Fui obrigado a procurar novos ares!

Raí: Sínico, você é muito sínico. Se faz tanto de vítima, dizendo que eu sempre te culpo por tudo de ruim que acontece no nosso relacionamento, sendo que de vítima não tem nada.

Marcos: Tá, tá. Desta vez eu admito que errei, e errei feio. Me arrependo muito de ter traído você. Eu não devia ter feito isto. Deveríamos ter conversado e enfim achar uma solução para o nosso problema.

Raí: Tarde demais para se arrepender, Marcos. Você já fez o que fez, e não temos como reverter isso.

Marcos: Acontece que eu me sentia muito carente, e o Dênis sanou essa carência que pairava dentro de mim. Você estava muito ausente no nosso namoro, Raí.

Raí: Você acha que era o único carente, Marcos? Eu também estava muito carente da sua atenção, do seu abraço, dos seus beijos, de você. Mas nem por isso te desrespeitei, nem por isso saí traindo você.

Marcos: Mil perdões, Raí. Mil perdões. – Ele segura o choro. – O fato é que eu agi sem pensar.

Raí: Um pedido de desculpas já é um bom começo.

O telefone de Marcos toca.

Marcos: Só um momento. – Ele pega o aparelho. – É a Gilda. Alô!

Gilda (ao celular): Marcos, eu preciso que você venha me pegar. – Ela fala com voz de choro. – Por favor venha o mais depressa possível!

Marcos (ao celular): Gilda, o que está acontecendo? Cadê o Antony?

Gilda (ao celular): Não me faça perguntas, Marcos. Depois eu te explico tudo. Vem logo, por favor.

Marcos (ao celular): Tá bom, tá bom, eu já tô indo. Sei onde ele mora sim. Ok, tchau. – Ele desliga o celular. – Alguma coisa aconteceu com a minha irmã e ela não quis falar pelo celular.

Raí: Será que foi alguma coisa grave? – Ele pergunta enquanto Marcos se veste apressado.

Marcos: Isso eu só saberei quando chegar lá. – Ele termina de se arrumar. – Depois te procuro para conversamos melhor, ok? – Ele vai embora correndo, deixando até mesmo a porta aberta.

Dênis: Pelo visto esta noite está sendo de fortes emoções. – Ele fala ao fechar a porta. – Me desculpe por ter feito você passar por isso, Raí. Eu não fazia ideia de que vocês fossem namorados.

Raí: Fique tranquilo. – Ele coloca a mão no ombro de Dênis. – Você só me fez um favor. Pois se não fosse por você, até agora estaria em dúvida sobre o Marcos estar me traindo ou não.

Dênis: Então vamos embora?

Raí: Cê tá louco? Agora que eu tive a certeza que o Marcos me traía, posso devolver na mesma moeda sem peso na consciência. E pode deixar que eu te pago direitinho pelos seus serviços.

Dênis: Você tá gozando com a minha cara, né? Fala a verdade.

Raí o puxa pela cintura.

Raí: Esqueci de te falar que não sou de ficar gozando com a cara de ninguém. A não ser que me peçam, se é que você me intende. – Ele fala com malícia.

Dênis: Não sabia desse teu lado malicioso. – Completamente seduzido.

Raí: Assim como você também não deve saber o quão sou bom na cama. – Ele beija Dênis, ambos começam a tirarem a roupa.

Cena 5 – Apartamento de Gilda. Morumbi. Manhã.

Marcos: Estou pasmo! Como assim o Antony lhe confessou que foi ele quem matou a própria esposa? – Ele pergunta espantado.

Gilda: Depois que ele falou aquilo com todas as letras, tive a impressão de estar vivendo na prática aquele famoso ditado: “quem vê cara não vê coração”. – Ela coloca queijo em seu pão.

Marcos: Gilda, será que você não entendeu tudo errado? No estado que você estava ontem, pode ter interpretado as coisas de forma errada.

Gilda: Impossível, pois eu só fiquei daquele jeito por causa disso. O Antony me enganou, Marcos, nos enganou. E pensar que eu estava tão envolvida por um traste daqueles.

Marcos: Ainda bem que vocês não foram mais adiante. Ou foram?

Gilda: Não, não. Depois daquele beijo lá na escola, só voltamos a nos beijar ontem, antes dele confessar a crueldade que fez com a própria esposa.

Marcos: Sério que depois daquele dia vocês só voltaram a se beijar ontem? – Ele se surpreende. – Saíram juntos praticamente a semana toda, e só ontem foram trocar mais algumas bitoquinhas? Realmente, vocês são mais lentos do que eu imaginava.

Gilda: O bom é que acabou antes de me envolver ainda mais com aquele crápula. Não quero nem olhar mais na cara dele. E se eu fosse você, avisava o Raí sobre a índole do amiguinho dele. Impressionante como tenho dedo podre para homens, minha vida amorosa é um verdadeiro fracasso.

Marcos: Seria muito bom se apenas a sua vida amorosa fosse um fracasso, mas acontece que a minha também não está sendo das melhores. – Ele fala com uma voz triste.

Gilda: Ainda aquela história de carência dos dois? Vocês não irão se acertar nunca sobre isso?

Marcos: O fato é que as coisas pioraram. – Ele hesita. – O Raí descobriu ontem que eu o traía.

Gilda: Como é que é? – Ela pergunta boquiaberta. – Eu bem lhe avisei que isso daí não ia dar em boa coisa. Vocês terminaram?

Marcos: Não sei, eu definitivamente não sei. Naquela hora que você me ligou, ele tinha acabado de descobrir tudo. Não conseguimos terminar a nossa conversa.

Gilda: E agora será que ao menos você está arrependido do que fez?

Marcos: Ontem eu senti na pele o medo de perder o Raí para sempre. E confesso que foi uma sensação horrível, meu coração até parou. Eu errei, e assumo meu erro, mas não quero perder o meu namorado, pois é ele quem eu amo. Mesmo que o Dênis tenha me satisfeito, tenha sido companheiro na ausência do Raí, é ele quem eu amo.

Gilda: Então faça por onde para que o Raí lhe perdoe.

Marcos: Agora mesmo eu vou lá em casa falar com ele. Não posso adiar essa conversa por nem mais um minuto.

Gilda: É assim que se fala. Tô gostando de ver essa determinação toda.

Cena 6 – Casa de Emília. Jardim Ângela. Manhã.

Dênis: Luan? Você por aqui? – Ele se surpreende ao abrir a porta e dar de cara com o rapaz. – Com quem você quer falar?

Luan: A Emília está por aí? Gostaria de trocar umas palavrinhas com ela. – Ele entra sem ser convidado.

Dênis: Nem sei onde a Emília se enfiou. – Ele fecha a porta. – Até agora não a vi. Provavelmente saiu bem cedo.

Luan: Te causaria algum incomodo caso eu a esperasse?

Dênis: Claro que não, muito pelo contrário. Ao menos você me faz companhia. Aceita um cafezinho?

Luan: Aceito sim. – Ambos vão para a cozinha. – Interrompi o seu café da manhã, né? – Ele fala ao ver a mesa com alguns alimentos matinais.

Dênis: Digamos que sim. – Ele sorri. Dênis pega o bule e serve café à Luan, que já sentara à mesa.

Luan: Uhm, tá uma delícia. – Ele fala após ter bebido um pouco do café. – Foi você quem fez?

Dênis: Fui eu sim. – Alguém bate na porta, Dênis e Luan ficam em alerta. – Será que a Emília esqueceu a chave de casa? Já volto, Luan. Fique à vontade. – Ele vai até a sala e destranca a porta.

Valentina: Dênis preciso falar sobre uma coisa séria contigo. – Ela vai se sentando no sofá, apavorada. – Você já deve ter se dado conta que a mamãe não está em casa.

Dênis: Claro que já percebi.

Valentina: E ela não voltará nunca mais. A minha mãe morreu, Dênis. Acabei de chegar lá do hospital, agora é esperar até que eles liberem o corpo para que possamos enterrá-lo.

Dênis: Meu Deus, mais como foi que uma coisa dessas aconteceu? – Ele se senta ao lado de Valentina, estarrecido. – Em qual trambique aquela louca se meteu para chegar a esse ponto?

Valentina: Na verdade a mamãe estava me ajudando. Eu pedi para que ela fosse até a casa do Antony comigo implantar duas câmeras para que eu pudesse espioná-lo sem que ele soubesse.

Dênis: Tá, e por que diabos você queria espionar o Antony?

Valentina: Porque eu estava desconfiada de que ele estivesse mentindo para mim, mas não vem ao caso. Acontece que o Antony acabou se dando conta da presença da mamãe e ela saiu correndo dele, desesperada. O fato é que a dona Emília saiu rolando escada à baixo e morreu.

Dênis: Você sabe que sua mãe e eu não nos dávamos muito bem, mas juro para você que não joguei nenhuma praga para que ela morresse.

Valentina: Para de ser bobo, Dênis. Só vim te falar isso para você não se preocupar com o sumiço dela. Agora eu preciso ir lá na casa do Antony pra tirar aquelas malditas câmeras de lá.

Dênis: É possível que elas até esclareçam o porquê de sua mãe ter saído correndo do Antony, se é que elas gravaram alguma coisa.

Valentina: Você até que tem razão. Não tinha pensado nessa possibilidade.

Luan escuta tudo atrás da parede.

Luan: Então quer dizer que além de ter roubado a minha mulher, aquele desgraçado ainda fez com que a Emília morresse? Logo agora que eu tava gostando de conhecer aquele outro lado dela. – Ele fala consigo mesmo. – Mas se esse desgraçado tá pensando que eu vou deixar ele acabar com a minha vida sem nem ao menos revidar na mesma moeda, ele tá muito enganado. Prepare-se, Antony! Irei transformar a sua vida em um verdadeiro inferno.

CONTINUA NO PRÓXIMO CAPÍTULO

2 thoughts on “Dia Especial – Capítulo 9

  • Agora Raí ja sabe da traição de Marcos e com o Denis. E resolveu pagar nessa moeda e com o mesmo cara rs. Será que ainda tem volta pro casal?
    Gilda agora que sabe de tudo sobre o que Antony aprontou no passado não quer mais ver o homem na sua frente, será que agora ela volta com o Bismarque?
    Pelo visto agora o Antony terá que enfrentar a fúria do Luan, tenho que medo do que ele posa fazer!

    • Boa pergunta, my friend. Será que tem volta para Marcos e Raí? Ou terá sido a gota d’água?
      Difícil de acreditar que ela e Antony podem ter ido à Game Over. Gilda dará uma chance ao Bismarque? É o que veremos nos próximos capítulos.
      Verdade, o Luan está possesso de raiva com o Antony… saberemos o que ele vai aprontar!!
      Obrigado pelo comentário, Wags.

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