Sublime

Capítulo 8 Sublime

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CAPITULO: 8

 

 

 

Era uma manhã de sábado, já havia completado pouco mais de uma semana desde o retorno de Danilo. Na praia, sozinhos próximos ao mar, correndo como dois adolescentes apaixonados, Ellen e Danilo viviam aquilo que o destino não havia lhes permitido antes. Estavam sendo felizes como há tanto tempo esperavam, sentiam como se nada mais no mundo pudesse separá-los. Mas de repente uma certa angustia toma conta de Ellen. Seu semblante calmo e sereno se transforma repentinamente.

 

Danilo — O que foi meu amor? Porque ficou assim de repente?

 

Ellen — Promete que nunca mais vai me deixar, não importa o que aconteça, quero sempre estar do seu lado, não suportaria se você fosse arrancado da minha vida outra vez! __Diz Ellen tristemente.

 

Danilo — Nunca te abandonei, por mais que não esteja presente em corpo, minha alma sempre estará ligada ao seu coração.

 

Então se beijam como se fosse o primeiro e o último em suas vidas.

 

Danilo — Eu te amo Ellen Dalcin!

 

Ellen desconversa — Catarina sugeriu fazer uma pequena festa em casa, em agradecimento aos bons acontecimentos recentes em nossa família! Serão convidados algum parentes próximos, amigos da minha mãe do meu pai, colegas que estudaram conosco, entre outros, bem, esqueci de te avisar, mas vai ser amanhã durante noite.

 

Danilo sorri — Esteja linda amanhã, como sempre!

 

Tão galopante a noite chega rapidamente, porém a festa mais parecia uma reunião intima familiar, onde além dos moradores da mansão também se encontravam poucos amigos de Heitor e Fernanda, e alguns jovens que estudaram com Ellen e Danilo.

As músicas que tocavam eram calmas, porém estavam todos se divertindo e bebendo moderadamente.

Realmente aquela noite Ellen estava mais linda do que de costume, com um belo vestido em tom azul e seus belos cabelos negros presos. Havia encantado a todos e principalmente fascinado Danilo. __Você é linda! __Responde ao vê-la. __Meu coração estremece quando está perto do seu! __Diz novamente, porém dessa vez sussurra em seu ouvido.

Tudo parecia tranquilo e alegre, todos ali dançando, porém Alice parecia muito inquieta, como se pressentisse que algo estivesse chegando, algo que poderia mudar o rumo dessa história.

De fato não estava enganada, pouco tempo depois a campainha toca, Luna vai atender; ao abrir a porta vê uma moça, cabelos compridos, escuros e soltos, usava um belo vestido de festa na cor vermelha. A princípio Luna pensou ser mais uma convidada, pois ainda não havia visto o rosto da jovem, já que a mesma estava virada de costas, porém ao perceber que foi atendida, a jovem moça se vira, encara Luna que fica perplexa com o que vê.

 

Clara — Obrigada Luna, agora me deixe entrar!

 

Luna fica parada na porta, como se acabasse de ver um fantasma, porém em pouco tempo todos, absolutamente todos constatariam o que estava acontecendo.

Sensualmente a moça para frente dos convidados, e imediatamente a música cessa. Ela era insinuante e provocadora! Havia voltado pior do sempre foi.

 

Clara — Não acredito Ellen! Organizou uma festa familiar e não me chamou! A sua própria irmã!

 

Ellen perplexa — Não é possível! É você mesma? Clara?

 

Clara — Completamente! Viva e sem nenhum arranhão!

 

Ao verem Clara todos ficaram extremamente surpresos, principalmente Carlos quando ouviu sua voz.

 

Clara gargalha— Carlos, Catarina? Quem diria não é mesmo? Esperou a minha morte pra abocanhar o meu querido namorado!  E ainda teve que engravidar para segurá-lo? Ou será que ele teve que se contentar com você já que ninguém mais gostaria de um cara com esse “problema”

 

Catarina confronta — Sabe muito bem que hoje você enxerga graças a ele.

 

Clara diz cinicamente — Acho vou subir e ver a minha sobrinha!

 

Catariana ameaça Não!  Você fica aqui.

 

Clara satiriza — Nossa quanto medo!

 

Ellen ainda surpresa — Como escapou? Encontramos seu corpo, a enterramos, você não pode estar aqui!

 

Clara — Tem certeza de que aquele corpo era meu? Não minha querida, aquela era uma pobre mulher que ninguém sentiria falta!

 

Ellen se afasta — Quem colocou no seu lugar?

 

Clara — Pense, quem desapareceu no mesmo dia da minha morte?

 

Ellen — Olga!

 

Clara — Muito bem! Quando descobri que queriam me mandar presa, escrevi uma carta como se fosse à empregadinha, então pulei pela janela do meu quarto, entrei nos fundos da cozinha e consegui derrubá-la com uma pancada em Olga! __Responde Clara sem nenhum temor.

 

Ellen afirma — A matou.

 

Clara cinicamente — Ainda não.  Na verdade levei ela pro carro, e enquanto fugia dos policiais me aproximei de uma ribanceira, então saltei do carro, e ele capotou, capotou e capotou até explodir, ai sim, Olga morreu!

 

Ellen — Estava escondida com Renan? Não é?

 

Clara — Não, Renan realmente acha que estou morta, afinal não podia colocar tudo a perder, depois dele não ter acabado com você como o combinado! Mas agora voltei, e voltei pra que saibam que não acabei por aqui, foi apenas o começo! Clara Dalcin está de volta e disposta a tudo.

 

(Termina dizendo isto com voz exaltada, e em seguida indo embora como se nada tivesse acontecido).

 

Todos quase não acreditam no que havia acontecido Clara realmente estava viva, e de algum jeito sabia de tudo que havia acontecido naquela casa.

Não havia mais clima para festa nem para nada parecido, pois com o retorno de Clara todos sabiam que os problemas daquela casa retornariam também. Mas naquele momento o que os intrigava era saber se Renan realmente não sabia de nada.

Renan estava em seu apartamento, e não esperava nenhuma surpresa, porém a que estava para chegar iria abalá-lo de alguma maneira.

A campainha toca, Renan vai imediatamente atender, e ao abrir a porta e ver de quem se trata assusta-se

 

Renan surpreso — Ellen?

 

Clara sedutora — Tente de novo querido!

 

Renan sem acreditar — Clara! Mas não é possível!

 

Clara invade o apartamento — Tanto é que estou aqui!

 

Renan — Como sobreviveu? Porque não me disse nada?

 

Clara — Não poderia colocar tudo a perder! Precisava que realmente pensassem que eu estava morta, e se eu te contasse correria o risco de tudo ir pelos ares!

 

Renan ajoelhasse em sua frente — Mas então você está viva! Meu amor você está bem!

 

Clara — Sim estou bem, mas ainda não desisti do que quero! Terminarei o meu trabalho aqui!

 

Nesse momento entra Luna no apartamento de Renan, como se fosse um furacão imediatamente dizendo:

 

Luna — Renan você não sabe quem reapareceu!  (E ao ver Clara no apartamento diz) — Acho que já sabe.

 

Clara sem perder o cinismo — Quem bom te conhecer formalmente agora Luna.

 

Luna desconfia — Como sabe meu nome ou quem eu sou?

 

Clara — Desde que desapareci, sei de tudo o que acontece aqui, tinha as minhas fontes, e na verdade nunca sai daqui, só estava esperando o momento de voltar e essa festa foi um excelente motivo!  Soube do que fez com a minha querida mãe! Meus parabéns, talvez eu mesma não pensasse em algo parecido.

 

Luna enfrenta — Talvez você preferisse matá-la!

 

Clara rebate — Não insulte meu lado psicopata! Mas já que voltei creio que os seus serviços não são mais necessários! Portanto pode sair daquela casa e deixar que a partir de agora quem resolve tudo sou eu!

 

Luna — Errou! Não vou sair daquela casa, até porque quem me colocou lá foi o Renan e não você!  Então Renan me diz o que acha?

 

Renan — Bem, acho que se Clara está viva e bem, podemos tomar conta de tudo sozinhos!

 

Luna saindo furiosa do apartamento — Claro, a dona do cordeirinho voltou, mas não vou fazer o que querem!

 

Clara ameaça — Faça o que quiser mas lembre-se! Esteja preparada pra tudo, não estou brincando.

 

Renan — Meu amor, agora que Luna se foi, preciso falar com você. Desista dessa história toda de vingança! Vamos viver longe daqui, apenas você e eu!

 

Clara ri — Está ficando louco!  Sabe quanto tempo gastei nisso? Não você não sabe por que não imagina o que passei, portanto se quiser continuar comigo tem que fazer o que eu quero.

 

Ninguém havia conseguido dormir aquela noite, principalmente Ellen que ansiava pela chegada da manhã, precisava ir à delegacia a alertá-los sobre a volta de Clara.

Ellen temia que a irmã fizesse algo contra todos, e com certeza faria.

Logo pela manhã Ellen levanta-se e vai há delegacia antes de todos acordarem.

Ellen logo é recebida pelo mesmo delegado que cuidava do caso de Clara, o mesmo se surpreende em vê-la:

 

Delegado — Senhorita! Bom dia! Em que posso ajuda-la?

 

Ellen — Infelizmente não vim só para cumprimentá-lo, o caso é mais grave.

 

­­Delegado — Sente-se, por favor. Diga-me o que está acontecendo!

 

Ellen — É sobre Clara!
Delegado — Faz um pouco mais de um ano que ela faleceu! O que tem ela agora?

 

Ellen — Ai que está! Ontem fiz um apequena reunião em casa com alguns conhecidos, mas por incrível que pareça Clara chegou de repente como se nada tivesse acontecido, e prometeu continuar com o que havia interrompido!

 

Delegado — Como assim? Era mesmo Clara? Não é possível!

 

Ellen —Também não acreditaria, mas eu vi, todos que estavam lá viram e estamos com medo! Precisamos que a mantenha foragida e a encontrem-na!

 

Delegado — Silvano! Venha cá!

 

Policial Silvano — Sim senhor!

 

Delegado — Reabra as buscas pela senhorita Clara Dalcin! Parece que ela cometeu mais um crime, se passando por morta!  Então senhorita Ellen, está tudo certo, mas vou precisar conversar com algumas testemunhas oculares, como familiares entre outros, tudo bem?

 

Ellen — Sim, sem nenhum problema!

 

Delegado — Inclusive será necessário fazer uma exumação no tumulo de sua irmã, afinal precisamos saber então que está lá.

 

Ellen encara o vazio — Isso não será um problema.

 

Clara obviamente sabia que a polícia estaria a sua procura depois de seu reaparecimento, portando ficou escondida no apartamento de Renan, procurando sempre se disfarçar e sair de casa o mínimo possível.

Clara não pretendia ir embora daquela cidade sem acabar com a própria família, porém não esperaria muito para isso, pois já estava começando a pensar em algo.

Enquanto estuda seus próximos passos, Renan recebe uma ligação de Luna, e ao constatar de quem se tratava, Clara fica á espreita procurando ouvir a ligação.

 

Luna — Alô Renan? Apenas liguei para que diga a sua protegida, que continuarei aqui e vou terminar o que comecei! Já pensei em fazer alguma coisa, mas dessa vez diretamente contra Ellen.

 

Renan adverte — Não Luna! Clara já disse, quer que você vá embora e deixe que ela resolva! Peça demissão e deixe isso com ela.

 

Nesse momento Clara pega o telefone de suas mãos:

 

Clara — Sou eu Clara, o que tiver que falar fale diretamente comigo!

 

Luna —O que eu disse foi dito e não vou voltar atrás! Continuarei aqui quer você queira ou não!

 

Clara desliga — Faça como quiser, mas apenas aguarde as consequências!

 

Renan pensativo — O que vai fazer?

 

Clara pega o telefone novamente — Você vai ver!

 

Delegado ao atender — Delegacia de polícia?

 

Clara disfarça a voz — Quero fazer uma denúncia anônima!

 

Delegado — E sobre o que seria?

 

Clara — Sobre o que anda fazendo o famoso doutor Miguel em sua clínica psiquiátrica!

 

Delegado — Seja mais clara por favor, do que você está falando?

 

Clara — O doutor Miguel está mantendo a paciente Fernanda Dalcin dopada a maior parte do tempo em que está ai, também desvia muitos fundos do seu local de trabalho, basta vocês investigarem a fundo e descobriram tudo.

 

Delegado — A senhorita tem certeza do que está dizendo?

 

Clara desliga — Já dei o recado, se quiser investigar o faça!

 

Renan sem entender — E agora?

 

Clara — Eles vão investigar, é só esperar. Conheço Miguel, ao investigarem o caso da minha mãe, é lógico que um homem como ele não vai querer pagar por isso sozinho, vai entregar Luna de bandeja!

 

Na delegacia a desconfiança toma conta de todos.

 

Delegado pensativo — Eu conheço aquela voz de algum lugar!

 

Policial — O que espera que façamos?

 

Delegado — Comecem uma investigação sobre a vida desse homem, hoje mesmo, quero saber tudo, e se for verdade o que diz essa denúncia, ele vai preferir nem ter nascido!

 

Ellen não consegue sentir paz em nenhum momento, sabendo que Clara e Renan estão soltos e podem lhes fazer algum mal, Renan começa a mudar aos poucos seus conceitos sobre Clara, pensado realmente sempre estar hipnotizado por sua beleza, enquanto isso Clara apenas pensa em sua vingança, e a mais próxima seria a prisão de Luna, que ela aguardava ansiosamente.

Dois dias se passam, e finalmente os resultados sobre a investigação de Miguel Chegam.

 

Delegando pegando um envelope — Me deixe ver esses documentos logo!  Sim, era como eu imaginava, a denúncia não é falsa, bem pelo menos uma delas, pois aqui constatamos que ele sempre desviou muito dinheiro do sanatório, entre outras fraudes gravíssimas!

 

Policial —E sobre Fernanda senhor? Será que ele realmente a mantem dopada como disseram?

 

Delegado — Isso terei que averiguar, mas não duvido que também seja verdade, precisamos ir lá agora mesmo. Flaviano, mande preparar imediatamente um mandato de prisão!  Vamos agora mesmo até lá.

 

Miguel ao entrar no quarto de Fernanda Como está hoje senhora Fernanda?

 

Fernanda implora — Saia daqui! Me deixe em paz por favor!

 

Miguel cinicamente — Você está muito mal não percebe, está quase passando o efeito do outro calmante, e está na hora de mais uma aplicação!

 

Gritar não adianta, é tarde demais, Miguel aplica novamente a medicação em Fernanda que adormece imediatamente.

Calmamente ele guarda novamente a seringa no bolso, e volta para sua sala como se nada de mais tivesse acontecido.

Não demora muito para que sua secretaria entre na sala dizendo:

 

Secretária — Senhor, tem uns homens da polícia aqui fora, quere falar com o senhor.

Antes que Miguel pudesse responder algo eles entram

 

Delegado mostrando o mandato — Vim aqui apenas entregar um mandato prisão, terá que vir conosco!

 

Miguel nervoso — Só podem estar enganados, o que poderia haver comigo?

 

Delegado — Desvio de dinheiro e fundos, Chantagens, maus tratos a pacientes, não foi preciso muito para descobrir todos os seus podres! Podem algemá-lo!

 

Miguel grita — Esperem, não, o senhor só pode estar enganado! __

 

Delegado — Ah sim, antes que o levem, também iremos investigar o caso da paciente Fernanda Dalcin, para saber se ela realmente está doente ou é o senhor que a mantem assim!

 

Miguel — Não, quanto a isso não vou pagar sozinho, foi Luna, a empregada da mansão Dalcin que me contratou para que a mantivessem dopada, me pagou muito bem. Não sei o que ela pretendia com isso, mas foi assim mesmo que tudo aconteceu!

 

Delegado — Vão imediatamente a delegacia, preparem outro mandato e prenda Luna na mansão, precisamos investigar isso!  E quanto a nós, vamos logo para onde é o seu lugar.

 

Enquanto isso, já não importava o quanto se apressassem para chegar a mansão, pois não encontrariam mais Luna no local, afinal para que não a prendesse, Renan lhe havia informado a situação, a alertou sobre os planos de Clara.

Luna teria que sumir por algum tempo, pois agora ela mesma estava em perigo.

Pouco tempo, parrudos chegam dois policiais, e ao serem atendidos pedem a um dos empregados que chame algum dos patrões.

Ellen e Danilo descem para atende-los

 

Policiais — Olá tudo bem? Me desculpem chegar assim.

 

Ellen estranhando aqueles homens — O que fazem aqui?

 

Policial — Temos uma ordem para levar sua empregada, Luna Martinez conosco.

 

Danilo estranha — Mas o que foi que ela fez?

 

Policial — Bem senhorita Ellen, e senhor Danilo, acontece que Luna está sendo acusada de subornar o senhor Miguel para que mantivesse sua mãe sempre dopada, para que realmente pensassem que sempre esteve louca!

 

Ellen não se convence de imediato — Como?  Luna não poderia fazer isso, como que eu nunca percebi antes? Não pode ser.

 

Policial interrompe — Por favor, precisamos revistar a casa e encontrá-la!

 

Ellen permite sem encará-los — Está bem.  Entrem por favor.

 

Policial da as ordens Vasculhe a parte de cima da casa, vou procurar aqui por baixo.

 

Assim fazem, procurando a moça por todos os lugares possíveis para alguém se esconder, mas depois muito tempo desistem.

 

Questiona uns dos policiais — Provavelmente alguém a avisou, mas quem?

 

Ao se despedirem de Ellen e sua família, e se desculpando pela “invasão”, o homem lhe diz a fim de confortá-la.

 

Policial — Quanto a sua mãe não se preocupe, é bem provável que as acusações são verdadeiras, então ela ficará em um hospital por um tempo, até que descubram se realmente está ou não doente, com licença!

 

Catarina chega ao ouvir tudo — Isso não pode estar acontecendo, com Luna a tanto tempo aqui em casa, como não percebemos nada?

 

Carlos afirma — Provavelmente isso veio de outra pessoa, tenho quase certeza de que Clara está envolvida nisso tudo!

 

Nesse mesmo instante Clara já comemorava a “prisão de Luna”, crendo que já a haviam capturado.

 

Clara insinuante — Não poderia ser melhor! Quem ela pensava que fosse para entrar assim em meu caminho, teve o que mereceu, a cadeia!  Acho até que vou ligar para a polícia novamente.

 

Renan adverte — Para que? Já não fez o suficiente?

 

Clara ao telefone — Quero saber se já a prenderam… Alô?   Com que estou falando?

 

Policial — Aqui é da delegacia municipal de Maresia, com que deseja falar?

 

Clara — Com o delegado por favor!

 

Após um momento…

 

Delegado — Pois não, quem deseja?

 

Clara Não lembra da minha voz, fiz a denúncia anônima sobre Luna, a prenderam?

 

Delegado — Ela não estava lá, está foragida, mas afinal que é você?

 

Clara desliga — Passar bem.

 

Renan — E então, a prenderam?

 

Clara furiosa — Não, parece que ela conseguiu escapar.  Você não tem nada a ver com isso não é Renan?

 

Renan fica desconcertado — Não, jamais.

 

Na delegacia, o delegado procurava lembrar de onde havia escutado aquela voz antes, para ele era muito familiar, mas afinal de onde?

 

Um dos policiais se aproxima — Algum problema delegado?

 

Delegado —Aquela voz, já ouvi antes, mas não lembro aonde.

 

Policial — Luna está foragida senhor, não devemos nos preocupar só com ela, temos Renan e Clara Dalcin, com quem também devemos temer

 

Delegado se surpreende — Clara! Clara Dalcin, era ela! Ela quem fez a denúncia anônima!

 

Policial — Clara? Como poderia, o que teria ela a ver com Luna?

 

Delegado — Muitas coisas, podem ser cúmplices sei lá, mas foi ela quem ligou, disfarçando a voz, mas reconheci. Ouça, se ela ligar mais uma vez rastreiem a ligação ouvirão? Não importa o que aconteça.

 

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