Perigosos Acasos

Capítulo 8- Perigosos Acasos

Capítulo 8

Cena 1.Casa de Gertrudes. Quarto de Ulisses

Hermínia: Ai tudo está dando certo e o melhor é que ninguém nem desconfia que você é meu filho. (Risos)

A câmera foca no sorriso de Hermínia.

Ulisses: A gente conseguiu enganar a todos com nossa boa interpretação, somos uma dupla implacável e isso é um mérito que ninguém jamais vai conseguir roubar.

Hermínia: Afinal, tudo que era meu, a família De La Fontaine já roubou né.

Ulisses: A senhora nunca me explicou como veio parar aqui.

Hermínia: Eu consegui um emprego de empregada aqui quando eu era jovem, aí eu me envolvi com o filho de dona Gertrudes, porém, ela não aceitou nosso relacionamento e forçou o próprio filho á se casar com a mãe de Magdalena e assim eu com toda a fúria, um dia causei o acidente que matou o meu grande amor e a mãe de Magdalena.

Ulisses; É uma história muito sofrida.

Hermínia: Sim, e é por isso, que eu vou rasgar aquele maldito testamento e mandar Magdalena passar tudo para o meu nome.

Ulisses: Isso, vingue-se dessa família, o mais rápido possível e sem causar muitos danos em Magdalena.

Hermínia: Agora vou até aquela clínica e dar um fim em Marisa de uma vez por todas.

Cena 2.Mansão de Valéria. Escritório

Elisa está procurando o seu contrato, até que encontra-o e quando se vira se depara com Victória.

Victória: você estava procurando o contrato?

Elisa: Eu estava e por fim o encontrei.

Elisa rasga o contrato na frente de Valéria.

Elisa: Agora, eu sou livre novamente.

Valéria:(Risos) Ah não me diga que você realmente acha que eu só tenho um contrato né.

Elisa: Sim, eu acho.

Valéria: Para de ser idiota, você acha que eu sou igual á Nina de Avenida Brasil que não tenho um pen-drive? Sua ingenuidade me constrange, agora, por causa de sua burrice, você será obrigada á se prostituir, vamos vou te levar até um encontro com seu primeiro cliente, sua vagabunda.

Elisa: Eu te odeio, sua desgraçada.

Valéria pega no braço de Elisa e a leva até o seu quarto.

Cena 3. Apartamento de Magnólia. Sala de Estar

A câmera foca nos braços de um homem batendo na porta, até que, Magnólia escuta as batidas e abre a porta.

Magnólia: Rogério. –Assustada

Rogério: Magnólia.

Magnólia: O que fazes aqui? E como você me achou?

Rogério: Isso é uma história longa, posso entrar?

Magnólia: Claro que sim.

Rogério entra na sala.

Cena 4.Clínica São Bernardo. Quarto

Marisa está deitada na maca até que o Dr. Pegliard entra no quarto.

Marisa: Doutor, precisava mesmo falar com você.

Dr. Pegliard: O que a senhorita desejas?

Marisa: Eu queria saber se eu ainda posso voltar á andar.

Dr. Pegliard: Poder até pode, mas, só se você aceitar transar comigo.

Marisa: Ah se for isso, claro que eu aceito.

Cena 5. Plaza Hotel. Recepção/ Quarto

Miguel está sentado no sofá até Elisa se aproxima dele.

Elisa: Suponho que sejas o tal cliente?

Miguel: se você se chama Elisa, sou eu sim.

Elisa: Então, sou eu mesmo.

Miguel: Vamos para o quarto?

Elisa: Já que não tenho outra escolha, vamos né.

Miguel e Elisa sobem as escadas e chegam no quarto, onde Miguel abre a porta e os dois entram.

Miguel: Eu não te trouxe aqui para transar com você não.

Elisa: Então, você me trouxe aqui pra que?

Miguel: Eu já sei de tudo que você sofreu e ainda sofre, por isso, quero que você conte tudo para mim e assim vou ajudar você á desmascarar os verdadeiros causadores de seu sofrimento.

Elisa: E como posso saber se devo confiar em você?

Miguel: Arrisque-se, afinal, se você dizer ou não dizer vai continuar nas mãos da trupe maligna.

Elisa: Ok, vou dar um voto de confiança á você.

Miguel: Pronto, agora relate tudo o que você sofreu nas mãos da trupe maligna.

Cena 6.Clínica São Bernardo. Quarto

O Dr. Pegliard começa á tirar a roupa e na sequencia tira a roupa de Marisa, depois, ele tira um preservativo do bolso de seu uniforme, coloca-o no pênis, coloca o pênis na vagina de Marisa e começa á fazer movimentos de vai-e-vem, até que Hermínia entra no quarto e ver a cena.

Hermínia: Isso é uma vergonha!

O Dr. Pegliard e Marisa se assustam e o Dr. Pegliard se levanta rapidamente.

Dr. Pegliard: Não é isso que a senhora está pensando.

O Dr. Pegliard se veste lentamente e Marisa coloca o lençol em suas partes intimas.

Hermínia: O Brasil é uma vergonha mesmo, até os médicos que deviam estar atendendo os pacientes que estão na beira da morte está tendo relações sexuais em pleno expediente.

Marisa: Ah para Hermínia, até parece que você nunca se envolveu com alguém em pleno expediente.

Hermínia: Eu sonhava em me envolver com um pedreiro em pleno expediente, mas, isso nunca aconteceu.

Dr. Pegliard: Então, creio que você não vai dizer nada á ninguém né?

Hermínia: Você está completamente enganado, eu vou sair daqui para não atrapalhar mais vocês, mas ambos terão que pagar pelo meu silencio com uma quantia acima de 20.000 até amanhã, se não todos vão descobrir sobre seu caso com uma paciente. (Risos)

Hermínia sai do quarto e deixa o Dr. Pegliard desesperado.

Dr. Pegliard: E agora? A minha vida está ameaçada por essa desgraçada.

Marisa: Fique tranquilo, a Hermínia não vai falar nada pra ninguém, ela não tem essa coragem toda.

Dr. Pegliard: Se você está dizendo né, então, vou acreditar em sua palavra. Mas, não podemos continuar com essa relação, pois, se alguém aqui do hospital me ver fazendo isso, eu vou destruir a minha carreira por um simples descuido.

Marisa; E eu poderei andar, doutor?

Dr. Pegliard: Não, eu estava mentindo para você.

Marisa: O que? Como assim?

Dr. Pegliard: Você nunca mais vai andar, Marisa.

Marisa: Desgraçado, como você me usou dessa maneira?

Dr. Pegliard: Não tenho culpa, se você é uma qualquer, agora, me dá licença que vou trabalhar.

O Dr. Pegliard sai do quarto.

Marisa: Esse desgraçado vai me pagar, ah se vai.

Cena 7. Plaza Hotel. Quarto

Elisa: Agora, já lhe disse tudo que você queria saber.

Miguel: E ok, Elisa você me ajudou bastante hoje.

Elisa: E posso saber como você vai me ajudar?

Miguel: Vou te levar até minha casa onde você vai passar a noite, amanhã, vou te levar até a delegacia onde você vai denunciar a Trupe Maligna e vai manda-los para a cadeia.

Elisa: posso saber porque se interessa tanto em querer desmascarar a tal Trupe Maligna?

Miguel: Na verdade, eu sou filho do homem que a estuprou e quero colocá-lo na cadeia pelos crimes que cometeu.

Elisa: Me sinto honrada de ter você como meu ajudante nessa empreitada.

Miguel: Que bom, mas, vamos logo para minha casa e tentar descansar o máximo para estarmos dispostos amanhã.

Elisa: Ok, Vamos.

Elisa e Miguel saem do quarto indo em direção ao estacionamento.

Cena 8. Casa de Gertrudes. Quarto de Gertrudes

Hermínia está em frente ao guarda-roupa.

Hermínia: Acho que vou dar um susto em Magdalena(Risos), vou colocar a roupa mais bonita de dona Gerrudes e ficar sentada no sofá esperando ela chegar do prostíbulo. (Risos)

Hermínia se veste com um vestido Azul e desce ás escadas.

Cena 9.Frente á Casa de Gertrudes/Casa de Gertrudes

O carro de Ricardo para em frente á casa de Gertrudes e ela desce do carro.

Magdalena: Quando você quiser conversar comigo, pode me ligar tá.

Ricardo: Tá bom, Tchau.

Magdalena entra na casa e ver Hermínia sentada no sofá com a roupa de Gertrudes.

Magdalena: O que você está fazendo com o vestido de minha avó, Hermínia?

Hermínia: Larga de ser sonsa, Magdalena.

Magdalena: Porque você está falando assim comigo?

Hermínia: É assim que eu vou falar daqui por diante, mas, cumprimenta direito a sua sogra.

Magdalena: Como assim? Sogra? Você está louca?

Ulisses desce ás escadas.

Ulisses: Deixa que eu respondo essa, mãe.

Magdalena; Realmente eu não estou entendendo nada.

Ulisses: A Hermínia é a minha mãe, Magdalena.

Magdalena: O que?

A câmera foca no olhar surpreso de Magdalena.

 

 

 

 

 

 

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