Menina Flor

Capítulo 40 – Menina Flor (A Hora da Verdade)

Capítulo 40

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Fernanda, alto e claro: Muito bem. Atenção todos os convidados, eu queria muito nesse momento compartilhar com vocês a minha felicidade! Já fazia um tempo que eu sentia alguns enjoos, e hoje de manhã eu descobri que estou grávida!
Todos aplaudem muito felizes.
Miguel, de queixo caído: Grávida?
Fernanda abraça e beija Miguel: Grávida meu amor, estou esperando um filho seu.
Todos ao redor da mesa ficam alegres e aplaudem muito felizes.
Rafael, feliz: Eu proponho um brinde a meu filho, sua namorada e o meu neto!
Todos brindam felizes. Apenas dois não estão contentes; Miguel e Malu.

Horas mais tarde. Todos os convidados já foram embora. Miguel, Fernanda, Rafael e Melissa estão na sala conversando.
Rafael: Eu não tenho palavras pra dizer o quanto eu estou feliz em ser avô.
Fernanda, abraçando Miguel: Eu também, estou muito feliz.
Miguel, desanimado: Essa notícia realmente nos pegou de surpresa.
Melissa: Sabe o que eu estava pensando Miguel? Eu acho que seria melhor você convidar a sua namorada pra morar aqui.
Fernanda, pulando de alegria: Isso! Isso! Eu quero morar com você meu amor.
Miguel: Mas isso é realmente necessário?
Melissa: Eu acho que é melhor Miguel, assim você pode acompanhar a gestação do seu filho de perto.
Rafael: Eu também acho Miguel.
Fernanda: Vai Miguel, deixa!
Miguel: Ah, tá bom, tá bom! Amanhã mesmo você pode arrumar as suas coisas e vir morar aqui.

Manhã seguinte. Hotel de Roseiral. Quarto de Amanda.
Amanda, no telefone: Alô, querida?
Marina: Alô mamãe, bom dia!
Amanda: Marina, o que eu vou falar com você é sério, hoje mesmo eu vou contar toda a verdade pro Rafael.
Marina: Hoje? Mas tem certeza? Tão rápido?
Amanda: Eu senti que não dá mais pra esconder a verdade!
Marina: Entendo, mas por que me ligou?
Amanda: Arrume já suas malas Marina, quero que você venha pra Roseiral o mais rápido possível, só você pode provar tudo que eu disser.
Marina: Sim mamãe, eu só vou falar com o Filipe e em 2 ou 3 dias nós devemos estar a caminho daí.
Amanda: Tudo bem. Tchau meu amor.
Amanda disca outro número e liga. Rafael atende.
Amanda: Alô Rafael?
Rafael: Bom dia Amanda, tudo bem?
Amanda: Tudo! Rafael, eu tenho um assunto muito importante pra falar com você.
Rafael: Que assunto?
Amanda: É um assunto meio complicado e tem que ser dito pessoalmente, teria como você vir até aqui no hotel pra nós conversarmos?
Rafael: Tudo bem, em 10 minutos eu chego aí.

Floricultura Botão de Rosa.
Malu, pulando em frente à floricultura: Bom dia, boa tarde, boa noite meu povo de Roseiral, hoje o sol nasceu lindo, todos nós estamos contentes, todo mundo tá feliz. Vamos distribuir essa alegria meu povo? Eu tô sentindo um cheirinho tão bom, sabe do que é? Das flores aqui da nossa linda floricultura Botão de Rosa, se elas fossem comestíveis estariam de lamber os beiços, mas como não são, estão de esgotar o ar de tanto respirar o perfume! Vamos lá minha gente, vamos comprar.
Malu entra pra dentro da loja.
Joana: Caramba Malu, que fôlego esse seu!
Fábio: É, pra quem acabou de ser resgatada.
Malu: Ah pra mim aquilo ficou pra trás, o bom da vida é ser feliz!
Joana: Eu bem queria ser sequestrada e que viesse um herói pra me salvar.
Malu: Ih querida, nem queira, o pior de ser sequestrada não é nem ficar trancada num quartinho sem poder sair, é o que nos dão pra comer; pão dormido com água ou café frio, feijão só a gororoba de tão cozido, macarrão com salsicha…
Joana: (risos) ai Malu às vezes eu queria ser como você, de tudo até das coisas ruins você consegue tirar alguma coisa engraçado.
Miguel entra na floricultura: Com licença?!
Malu, sem jeito: Miguel?!
Miguel: Malu, será que a gente pode conversar a sós um pouco?
Malu: Claro.
Os dois vão até a praça.
Miguel: Ontem você saiu da festa sem se despedir de mim.
Malu: Desculpa, eu não queria atrapalhar você e a Fernanda, vi que os dois estavam muito felizes.
Miguel: Eu não vou negar, eu fiquei muito feliz de saber que eu vou ser pai, mas e você, por que está tão abatida?
Malu se vira para ir embora: Não dá mais Miguel! A gente não pode mais ficar junto.
Miguel a segura pelo braço: Mas como assim? Por que não?
Malu: Você e a Fernanda não podem se separar mais, vocês vão ter um filho!
Miguel: Sim, eu sei, eu vou reconhecê-lo, vou dar nome a esse meu filho, mas isso não é impedimento pra gente ficar junto.
Malu: É sim Miguel, é sim! você precisa ficar ao lado deles dois, toda vez que eu olhar pro rosto dessa criança eu vou me sentir mal porque por minha causa ela cresceu sem um pai.
Miguel: Mas eu não vou me afastar dele, eu vou visitar ele, sustentar ele, vou acompanhar o crescimento dele, e você pode ficar comigo durante esses momentos.
Malu: Não dá Miguel, ele vai me odiar por eu ter separado você da mãe dele, e eu e você sabemos o quanto nossos pais fazem falta quando somos crianças.
Miguel põe as mãos no rosto de Malu: Por favor, Malu, dá essa chance pra gente.
Fernanda aparece do nada e vai logo abraçando e beijando Miguel.
Fernanda: Oi meu amor, as minhas coisas já tão todas arrumadas pra eu ir lá pra sua casa. Oi Malu, fofa.
Malu: Oi Fernanda. Como assim, ir pra casa dele?
Fernanda: Ah, ele não te contou? Eu estou indo morar com ele pra ele poder acompanhar a gravidez de perto, você sabe né que eu tô gravida?
Malu, desanimada: Sim, entendo! Bem, eu vou deixar vocês a sós e vou voltar pro meu trabalho, com licença.
Malu sai andando, cabisbaixa.

Lar Coração de Mãe. Mais tarde. Quarto de Pedro. Pedro e Miguel estão conversando.
Pedro: Pelo visto você tá mal.
Miguel: Pois é Pedrinho, eu não tô num dos meus melhores dias.
Pedro: Por quê?
Miguel: Coisa de adulto, você não ia entender.
Pedro sobe na cama e começa a pular em cima dela: Vamos lá Miguel, se anima.
Pedro pula em cima da cama, e de repente cai no chão.
Miguel: Pedro, você está bem?
Pedro: Ai, acho que quebrei alguma coisa.
Miguel: Aonde?
Pedro, com a mão na cintura: Acho que por aqui!
Miguel: Deixa eu ver.
Miguel ajuda Pedro a se levantar, ele levanta a camisa do menino e repara na marca que ele tem na barriga.
Miguel aperta na marca de Pedro: Pedro, isso aqui dói? Pode ser um hematoma.
Pedro: Ah, isso? Não, é uma marca de família, o meu pai também tinha.
Miguel: De família?

Hotel da cidade. Quarto de Amanda.
Amanda atende a porta: Olá Rafael.
Rafael: Olá Amanda.
Amanda: Entre. Como você está?
Rafael vai entrando: Melhor impossível, ficou sabendo que eu vou ser avô?
Amanda: Claro que sim, eu fico muito feliz por você. Sente-se.
Rafael senta-se na cama: Obrigado! Mas diga, por que você me chamou assim tão cedo? No telefone sua voz parecia muito nervosa.
Amanda senta-se na cama: Rafael, eu vim para Roseiral com um propósito, eu quero esclarecer certas coisas que aconteceram há 18 anos e nunca fizeram sentido pra mim e agora eu sinto que não dá mais pra eu continuar com isso sozinha, eu preciso te dizer o que eu sei.
Rafael: Eu estou curioso, o que você sabe?
Amanda respira fundo: Rafael, a sua filha não está morta!
Rafael, surpreso: O que? Do que está falando?
Amanda: A Carolina está viva Rafael, ela é a Malu!
Rafael: De novo com isso Amanda? Eu admito que há uma certa semelhança entre a Malu e a Juliana, mas isso não prova nada. Nós temos que aceitar que a menina morreu.
Amanda: Não morreu não Rafael, e eu posso provar que e a Malu é a sua filha.
Rafael: Como?
Amanda: Você se lembra da Alice?
Rafael: Claro que me lembro da Alice, ela morreu no parto.
Amanda: Não morreu não Rafael, ela viveu e cresceu também.
Rafael, irritado: Ora, mas que loucura é esta que você está me dizendo Amanda?
Amanda: Eu criei a Alice, Rafael! Eu estou com a Alice!
Rafael se levanta bruscamente: O quê?

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