Capítulo 16 – Pupilos

Anteriormente..

Em casa .Agatha sentava na mesa com sua mãe aguardando o jantar:
-Filha essa pizzas estão maravilhosas! Não foi porque eu fiz…
– É… Agatha respondia sem animo.
– Ei Ta tudo bem? Em que mundo você anda?
– Estou pensando que o James pode não vir… ela responde insegura.
– Olha pra mim filha!
– O que m
– Você Ta gostando desse garoto?
– Que?! Agatha faz uma cara de espanto.
– Você Ta !! Sua mãe fala empolgada.
– Que mãe !!
– Você Ta sim! Que legal filha! Ele é muito especial!
– Não mãe! Para com isso, ela respondia toda sem graça.
James chegava de banho tomado, com uma roupa nova e um sorriso no rosto:
– Com licença eu posso entrar?!
Agatha sorria, ele tinha vindo, estava ali para jantar, e pensando bem, realmente ela gostava de te- lo por perto…

Na mesa Dona Rose servia pizza para os jovens:
-Mãe senta aqui com agente! Pedia Agatha.
– Não posso filha alguém tem que cuidar do assamento aqui! Argumentava Rose.
– Sua casa é muito grande Agatha! James observava.
– Sim é enorme, algumas peças estão vazias. Dizia ela.
Chegava Rose com mais pizzas:
-Peguem essas! Estão com o queijo derretendo! Delicia!
– Parabéns dona Rose! Tudo o que a senhora faz fica bom. Dizia James
– Agente tem que amar a coisas.Colocar paixão em tudo.Assim é o meu trabalho eu o amo! Dizia ela.
– James eu vou te mostrar uma coisa.. Vem comigo..Puxou James pelo braço.
– Você escreve?! Observa os textos de Agatha.
– Eu amo escrever.. minha paixão dizia ela.
– O que exatamente você escreve? Perguntou James.
– Sobre pessoas, sentimentos, sobre a vida entende! Falava ela entusiasmada.
– Posso levar pra mim ler em casa eu amo ler! Sabia que minha companhia nas ruas era um livro..confessa James.
– Você deve ter passado pela maior barra.. Dizia Agatha sensibilizada.
– Eu superei, quero estudar e ser alguém na vida ! Dizia James com convicção.
– E vai conseguir!
Os dois se olhavam um para o outro e sorriam.
A janta estava sendo muito agradável.
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Na escola Rafaela estava apavorada com a prova que terá no dia seguinte:
– Vitor, eu não posso reprovar esse ano! Dizia Rafaela.
– Caraca um dia não vai ser suficiente pra estudar toda matéria! Concluía Vitor.
– Não vai mesmo! Dizia Rafaela apavorada.
– Também né Rafa, você tava totalmente envolvida com o sumiço da Ana, acusando gente e até namorando nas últimas semanas..observava Vitor.
– E não adiantou nada né! O moleque está solto.. E a Aninha permanece sumida! Falava ela.
– Pois é Rafaela! Que situação hein! dizia Vitor.
– Mas você pode me ajudar! Planejava Rafaela.
– Eu que jeito!!? Se espantava Vitor.
– Você pode pegar a prova pra mim da sua mãe, com o gabarito! Sugeria ela.
– Sem chance Rafa! Nem sei das papeladas da minha mãe ! recusava Vitor.
– Por favor Vitor eu não posso reprovar! Implorava Rafaela.
– Sinto muito mas não posso te ajudar!
– Sabe aquele tênis que você queria caro!? Disse ela.
– Sim aquele de 400 reais..
– Eu compro ele pra você! Você ta precisando de uns tênis modernos, esse ai que você ta usando ta bem velhinho! Reparava Rafaela.
– Pois é..Ta velho né eu disse pra minha mãe.. Mas ela não me escutou! Lembrava Vitor do ocorrido.
– Trocamos os gabaritos pelo tênis o que me diz? Insistia Rafaela.
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Na biblioteca Paula e Tomi estudam compulsivamente. Os dois decidiram não assistir as outras aulas e priorizar a matemática:
– Hoje eu não vou assistir às aulas! Dizia Tomi.
– To com você Tomi! Aquela prova tinha um peso grande, não podemos zerar! Lembrava ela.
– Eu tenho tido tantos problemas que meus estudos ficaram de lado. Disse Tomi triste.
– Eu também! Fora que tenho a loja.. Que dizer tinha..dizia Paula.
– Você saiu da loja do meu pai?! Ele te demitiu ? Tomi deduziu.
– Não não! Eu sai! Disse Paula não querendo aprofundar o assunto.
– Sei.. Olhava Tomi para Paula.
– Que foi ? Disse ela assustada.
– Meu pai só apronta, espero que ele não tenha sido rude com você, a ponto de pedir as contas.. Dizia ele.
– Ta tudo certo, vamos meter a cara nos estudos! Paula mudava de assunto.
– Vamos lá! Tomi dizia determinado.
Os dois seguiam estudando para reverter a nota da prova de matemática.
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Na casa de James, Paulo organizava o espaço do pátio:
– O que senhor está aprontado.. Vá descansar! Dizia James.
– Ta vendo esse espaço aqui James! Mostrava ao redor o ambiente.
– Sim ele é ótimo! Grande, se não me engano era uma oficina ai né? Lembrava James.
– Sim, mas dai faliu.. Disse senhor Paulo.
– E o que está pensando em fazer? Abrir outra oficina? Perguntou James.
– Na verdade não meu filho! Eu e Bete estamos muito tristes nos últimos tempos e decidimos nos ocupar a mente..
– Eu dou o maior apoio! Disse James.
– Como ela gosta de cozinhar agente decidiu montar um bar. Disse senhor Paulo.
– Um bar ?! Que maravilha. Se empolgou James.
– Um espaço pra jovens! E terá o nome: “Ana pub” dizia Seu Paulo.
– Que homenagem linda! Sorria James.
– Vamos entrar meu jovem pois vai cair uma bomba de água! Vem muita chuva por aí!
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Passado algumas horas Agatha liga para James:
– Oi, então esse é o seu número. Dizia ela.
– Oi Agatha! Dizia ele sorridente.
– Você esqueceu seu casaco aqui em casa! Me esqueci de te avisar na escola, deve esta precisando! Dizia ela.
– Não tem problema, se não se importar eu pego amanhã! Sugeria James.
– Claro! Pode ser! Dizia ela.
– Que barulho é esse?! Não to te ouvindo. Perguntava James.
– Muita chuva! To saindo do trabalho! Gritava ela.
– Por favor deixa que eu vou te buscar!! Pedia James.
– Não precisa! Dizia ela.
James estava preocupado que Agatha pudesse estar correndo perigo na rua. Chegando ao local James viu Agatha toda molhada na parada do ônibus:
– Eu não tenho carro, mas tenho um casaco e minha companhia..Sorria ele.
– Oin obrigado! Quanta gentileza!
– Podia vir de carro te buscar né.. Mas por enquanto não tenho! Brincava James.
– Pra que carro se podemos andar na chuva?! Saia ela da parada.
– O que Ta fazendo você vai pegar uma gripe! Recomendava James.
– Não vou não! Saia correndo.
– Ei me espera! James corria.
– Só isso que você pode correr!! Desafiava Agatha.
– Está competindo comigo é mocinha! Sou um corredor profissional!
– Não parece ! Gritava Agatha, que logo resbalou em uma poça de água. Os dois caíram um sobre o outro:
– Droga eu estou toda embarrada!
– Você fica tão linda assim!
Os dois se beijavam em meio a chuva forte. Era um beijo intenso e espontâneo.

Continua..

Luan Ribeiro