Criminal Secrets

Criminal Secrets – Capítulo 1 (Nós precisamos de você)

Capítulo 1                          (Nós precisamos de você)

Participações especiais.

Maria (40) Esposa dedicada, que no passado traiu o seu marido e tem duvidas sobre a paternidade do primeiro filho.

Samuel (45) Pastor dedicado a igreja que esconde alguns segredos.

Cena 1/Rio de Janeiro/Noite.

Galpão abandonado.

Dentro do galpão, Anderson com uma mala na mão, caminha por um corredor abandonado. As paredes já estão descascadas, um pouco destruídas. Anderson caminha em direção a um elevador industrial, ele entra e aperta o botão para o elevador descer. Enquanto ele desce no elevador sua expressão fica pensativo e bem apreensivo.

Enquanto Anderson caminha pelo corredor e entra no elevador uma narrativa com a voz de Anderson em off.

Oi, eu sou o Anderson Norton, mas meus amigos me chamam de Andy. Eu tenho 24 anos, 1,65. Não sou alto, mas meus cachinhos compensam no meu charme. Sou o filho caçula de uma família conservadora de Mangaratiba. Uma família perfeita aos olhos da sociedade, mas que na verdade está desmoronando. Drogas, álcool, traição. Isso é uma das poucas coisas que acontecem lá. E pra fugir dessa loucura eu resolvi mudar pra capital. Eu sou o filho caçula, aparentemente sem talento de uma família apodrecida e me virar na cidade grande não foi fácil. Não sou médico, nem arquiteto, muito menos engenheiro. Mas o meu verdadeiro talento é trazer a solução.

O elevador para e a porta se abre, Anderson caminha até a sala onde há 3 homens armados.

Homem 1: Quem é você? Eu combinei que a troca seria com o pai da menina.

Anderson: E eu disse ao telefone que quem viria seria eu. Então vamos fazer logo essa troca. Eu quero ver ela. Quero ver se ela está bem?

Homem 1: Nada disso. Eu quero a minha grana antes.

Os dois se encaram, ambos com expressões frias.

Voz de Anderson em off.

Eu disse que trago a solução, mas acho que ficou meio vago. Eu vou explica. Esses três cavalheiros seqüestraram a filha pré-adolescente de um casal milionário do Rio de Janeiro. Como eles não podiam ligar para a polícia por causa das ameaças, eles então ligaram pra mim. Eu não sou da policia federal, muito menos do governo eu apenas trago a solução. Meu trabalho é quase de um gestor de crises, mas meus métodos são mais interessantes. Agora eu vou trazer a solução pra esse seqüestro, por que se não eles não ficar com o dinheiro e vão matar nos dois.

Anderson: Mostre a garota antes. Ela é só uma garota, eu não posso fazer nada. São 3 homens armados contra um jovem e uma maleta.

Homem 1: Trás a garota.

Homem 2 vai até o fundo do galpão, onde fizeram um quarto improvisado e busca a garota.

Anderson: Que bom que está tudo bem com você.

Anderson coloca a maleta sobre a mesa, Homem 1 vai até a mesa e abre a maleta. Ele vê que a maleta está cheia de dinheiro, mas bem menos do que deveria.

Homem 1- Tem pouco dinheiro aqui. Cadê os 3 milhões?

Anderson: Na verdade tem um milhão e meio. 500 mil pra cada e está ótimo.

Homem 2 aponta arma pra menina – Eu vou matar ela.

Anderson: Não vai não. A pequena Ana Vitória e eu vamos embora. Vocês vão pegar essa maleta e dividir esse dinheiro sabe lá Deus como, por que isso não me importa. E vocês vão fugir, mas eu aconselho a vocês a fugirem rápido. Porque em 1 hora os rostos de vocês vão estar em todas as emissoras de TV, nos aeroportos, nas rodoviárias do estado. E vocês não vão poder ir pra lugar nenhum, exceto pra cadeia. E eu tenho certeza esse dinheiro não vai adiantar em nada lá. Agora esse 1 milhão e meio parece ser mais que os 3 milhões não é mesmo?

Homem 1 aponta arma pra Anderson – O que me impedi de atirar em você? Aqui e agora.

Anderson: O simples fato que vocês sequestraram a filha de um dos homens mais poderosos do país. E se acontecer qualquer coisa e ela ou comigo vocês vão ser procurados por duplo homicídio e o pai dela tem influencias com o procurador federal, e quando pegarem vocês, o que vai ser fácil já que seus rostos vão estar em toda parte, e quando forem presos vai haver boatos de que vocês sequestraram uma linda criança inocente e a estupraram. Vocês sabem o que acontece com estupradores na prisão? Eu te digo, gostam de sexo anal? Porque vão fazer muito. Vão introduzir em vocês pênis, madeiras, ferros e sabe lá o que mais. Esse pessoal é criativo. Então acho bom você pegarem a porra dessa maleta e fugirem rápido. O tempo deve estar em 50 minutos já.

Homem 3: O que a gente vai fazer?

Homem 1: Eu to pensando?

Anderson: Ainda precisa pensar?

Anderson e Homem 1 se encaram novamente. Mas dessa vez Anderson estava confiante.

Homem 1 pega a maleta –Vamos embora.

Os três saem do galpão com raiva, Ana Vitória assustada abraça Anderson.

Ana: Achei que nós íamos morrer.

Anderson: Por um momento eu também achei.

Cena 2./Rio de Janeiro/Noite.

Mansão.

Na sala, Anderson e Ana entram na sala, o pai e mãe dela correm e a abraça.

Mãe: Meu bebê. Você está bem? Fizeram alguma coisa com você? Fala pra mim.

Ana: Eu to bem, mãe. Eu fiquei com medo. Mas agora eu estou bem.

Pai: Anderson, eu não sei como eu posso te agradecer.

Anderson: Aquele cheque já é o suficiente. Desculpe a indelicadeza, mas eu tenho que pagar minhas contas.

Pai: Claro. Eu vou fazê-lo agora.

Anderson: Obrigado. Só por precaução. Aumente a segurança da sua família.

Pai: Com certeza.

Cena 3./Rio de Janeiro/Manhã.

Apartamento de Anderson.

Na sala, Anderson com uma xícara de chá na mão, ele senta ao sofá e pega o jornal na mesa de centro, Mario chega à sala.

Mario: Nem vi a hora que você chegou ontem.

Anderson: Cheguei tarde. Tive uma das noites mais assustadoras da minha vida.

Mario: Mataram a menina?

Anderson: Não. Graças a Deus não. Mas eu tive uma arma apontada pra minha cara. Foi horrível.

Mario: Eu imagino. Você não acha que já está na hora de você parar com isso? Procurar um trabalho sério, que não te coloque pra enfrentar pessoas perigosas e que podem te matar?

Anderson: Falou igual a minha mãe agora.

Mario: Falando em sua mãe. Ela ligou ontem quando você não estava. Ela queria te lembrar do jantar de vocês.

Anderson: Eu tinha me esquecido. Que droga.

Mario: Eu não vou estar aqui. Então vocês dois que se entendam.

O celular de Anderson toca e ele atende.

Anderson: Pronto…

Cena 4./Rio de Janeiro/Manhã.

Casa de Maria.

Na sala, sentados no sofá, Anderson e Maria conversam.

Anderson: Maria, eu sei que são assuntos delicados, mas eu preciso que você seja muito honesta comigo. Eu não posso fazer meu trabalho se você não for honesta.

Maria: Eu vou ser honesta. Eu preciso que você me ajude.

Anderson: Então me conte o que aconteceu, realmente.

Maria: Minha família e eu sempre fomos muito religiosos. Sempre buscamos apoio e ajuda nas palavras do nosso pastor. Eu estava com uma duvida que sempre me deixou louca e eu resolvi desabafar com ele. Então eu revelei que eu tinha fortes duvidas que o meu filho mais velho pudesse não ser filho do meu marido. Por favor, não me julgue.

Anderson: Jamais. Você é minha cliente e eu estou aqui pra te ajudar. Agora continue.

Maria: Eu conversei com o pastor Samuel e ele me aconselhou fazer o exame de DNA. Ele disse que me ajudaria em tudo, e eu confiei nele. Afinal ele era um homem de Deus. Até que ele pegou o resultado do exame que confirma que realmente meu filho mais velho não é do meu marido e agora ele está me chantageado. Você precisa fazer alguma coisa.

Anderson: Tem certeza que é só isso que você tem pra me falar?

Maria: Sim. Eu contei tudo.

Cena 5/Rio de Janeira/Manhã.

Calçada.

Saindo da mansão de Maria, Anderson no celular fala com Mario.

Anderson: Mario, eu preciso que você faça uma pesquisa pra mim. Pastor Samuel Campos. Preciso de um pente fino. Todos os poderes. O pior se possível. Obrigado.

Anderson desliga e entra no carro.

Cena 6./Rio de Janeiro/Tarde.

Apartamento de Anderson.

Na sala, Mario entrega uma pasta a Anderson.

Mario: Andy, eu procurei até onde não tinha mais lugar e infelizmente ele está limpo.

Anderson: Fala sério.

Mario: Samuel Campos, pastor honesto. Casado com Joice campos, mulher dedicada que vive pra igreja assim como o marido. Ele se dedica a uma fundação de recuperando. Ex drogados, ex alcoólatras, ex gays. Serio ex gays? Existe isso mesmo?

Anderson: Foco, Mario.

Mario: Mas é só. 2 filhos adolescentes. Vida honesta e justa. Ele vai participar de uma festa beneficente. Ele não parece que chantagearia alguém.

Anderson: Mas a minha cliente é a Maria então eu a defendo. Se ele não tem um podre bom que eu possa usar contra o a chantagem. Eu mesmo vou criar.

Cena 7./Rio de Janeiro/Tarde

Lanchonete.

Sentados a mesa, Anderson e Mag conversam.

Mag: Eu imagino que você quer que eu faça parte dessas suas idéias loucas pra cuidar desse seu trabalho louco.

Anderson: Que isso? Me julgando assim. Você nem me deixou falar o que é.

Mag: Ta bom, me desculpe. Pode fala.

Anderson: Realmente é pro meu trabalho. Mas é uma festa. Nós podemos sair e trabalhar juntos. Vai ser divertido.

Mag: Sério?

Anderson: Por favor. Eu preciso de você.

Mag: Está bem.

Cena 8./Rio de Janeiro/Noite.

Salão de festas.

Na festa, Mag e Anderson caminha juntos com taças na mão.

Mag: Bebida aqui é suco natural. Que festa mais furada que você me meteu hein.

Anderson: É uma festa pra arrecadar doações pra ex viciados. Você achou mesmo que ia ter álcool aqui?

Mag: A esperança é a ultima que morre.

Anderson vê Samuel do outro lado do salão.

Anderson: Ele está lá. Você sabe o que fazer.

Mag: Até agora eu não sei como eu aceitei me prostituir pra fazer seu plano dar certo. Cara, nós namoramos já.

Anderson: Eu não quero que você se prostitua. Você não precisa dormir com ele. Uma mão na coxa, já está ótimo. Eu só preciso desmoralizar ele.

Mag: Tudo bem.

Mag vai em direção a Samuel e conversa com ele do outro lado do salão, Anderson pega o celular e liga a câmera para fotografá-los. E percebe que Mag está voltando.

Anderson: O que aconteceu?

Mag: Não sei. Ele não gostou de mim. Sei lá. Me dispensou na cara dura. Talvez ele seja fiel.

Anderson: Ele não pode acabar com meus planos. Assim. Ninguém é perfeito a esse ponto.

Anderson olha pra Samuel e percebe que ele está trocando olhares com outro cara na outra mesa.

Anderson: Realmente você não faz o tipo dele.

Cena 9/Rio de Janeiro/Manhã.

Calçada.

Anderson caminha pela calçada em direção a igreja de Samuel.

Anderson: Eu não to acreditando que eu vou fazer isso – Anderson o encontra – Pastor Samuel?

Samuel: Sim. Eu te conheço?

Anderson: Acho que não. Eu fiquei sabendo do seu projeto de recuperar viciados. Acho um trabalho muito bonito.

Samuel: Obrigado filho. Eu só ajudo aqueles que precisam. Assim como Deus mandou.

Anderson: Por isso mesmo eu preciso da sua ajuda.

Samuel: Você tem algum vicio?

Anderson: Eu tenho um mal, pastor. E eu não consigo me recuperar. Principalmente perto do senhor assim…

Samuel: Qual seu mal, filho?

Anderson: Eu sou gay, pastor. O senhor precisa me ajudar. Me tirar dessa vida, me tira dessa mal. Eu quase acabei com o casamento da minha mãe. Por que eu me atraio por homens mais velhos.

Samuel põe a mão nos ombros de Anderson – Acho melhor irmos pra um lugar mais calmo pra conversarmos.

Cena 10./Rio de Janeiro/Manhã.

Hotel.

No quarto, Samuel e Anderson entram no quarto.

Anderson: Por que o senhor me trouxe aqui?

Samuel: Você tem que lutar contra seus demônios. E essa é a primeira batalha.

Anderson: Eu acho que essa batalha eu já perdi.

Anderson beija Samuel. Os dois tiram a roupa e se beijam. Samuel empurra Anderson na cama. Anderson sentado na ponta da cama, Samuel senta no colo dele e o beija. No prédio do lado Mario tira foto dos dois pela janela.

Cena 11/Rio de Janeiro/Noite.

Apartamento de Anderson.

Na mesa do jantar, Anderson e Gabriela jantam juntos.

Gabriela: Continua do mesmo jeito da ultima vez que eu vim aqui. Você não acha que você está velho pra dividir apartamento?

Anderson: O que eu acho é que da minha vida eu cuido.

Gabriela: Não precisa me tratar assim. Eu sou sua mãe.

Anderson: Você perdeu o direito de se meter na minha vida quando vocês me colocaram pra fora de casa.

Gabriela: Ninguém nunca fez isso. Você saiu porque quis. Nós te amamos.

Anderson: Vocês nem se amam. E quer me convencer que me ama. Por favor. Meu pai te trai com a Verônica e você ainda continua esse casamento de fachada. E pra que? Pra ser humilhada? Eu não me prestaria a um papel deste.

Gabriela: Cada dia que passa está mais difícil manter contato com você.

Anderson: Se perdêssemos o contato de vez seria bem melhor.

Gabriela: E isso mesmo que você quer? Por que eu sou única que importa com você. Seu pai e seu irmão nem vem te visitar. Mas eu venho. Nem que seja uma vez por mês, e te obrigando. Mas nós temos esse jantar

Anderson: Eu só aceito esses jantares forçados, porque você me ajudou quando eu não tinha dinheiro. Você me ajudou a pagar a faculdade de direito. Tudo bem que eu tranquei, mas você me ajudou. Esse é o único motivo, mãe. Vocês são tóxicos, me sufocam. Saí de Mangaratiba pra fugir de vocês e parece que não entende isso. Eu quero distancia de vocês. De você.

Gabriela: Reclama do seu pai, mas me humilha igual ele faz. Qual a diferencia de vocês dois? Nenhuma. Vocês dois são iguais.

Gabriela levanta e sai do apartamento.

Cena 12./Rio de Janeiro/Manhã.

Calçada.

Em frente à igreja, Anderson caminha até Samuel.

Anderson: Que bom que você está aqui fora. Não queria ter essa conversa lá dentro. Acho que é pecado.

Samuel: Sobre o que aconteceu ontem… Eu acho melhor a gente…

Anderson: Deixa que eu digo. O que aconteceu ontem não vai acontecer de novo. Com certeza não. Sabe por quê? – Anderson mostra as fotos deles – Porque se você não me entregar o resultado do DNA do filho da Maria e esquecer essa história que ela confessou para o senhor, essas fotos vão parar na mídia. E você sabe que nesse nosso país hipócrita e retrógado o senhor vai ser espezinhado por ser o líder de uma igreja tão importante do estado e ainda se relaciona com jovens rapazes.

Samuel: O que você está fazendo é pecado. Pecado e crime.

Anderson: O senhor também. Chantageando a Maria. Que coisa feia. Fico imaginando se eu fui o único cara que você se relacionou. Creio que quando essas fotos vierem à tona nós saberemos. Varias pessoas vão investigar a vida do senhor.

Samuel: Essas fotos não podem vir a publico. Eu tenho família. Você não pode expô-los assim.

Anderson: Só depende de você, cachorrão.

Samuel rasga as fotos – Ok. Temos um acordo. Mas essas fotos nunca vão poder vim a publico.

Anderson: Que pena. Eu fiquei tão bonito naquela foto que você está lambendo meu peito. Você também achou?

Cena13/Rio de Janeiro/Tarde.

Mansão de Maria.

Na sala, Anderson entrega o resultado de DNA para Maria.

Anderson: Ai está o resultado. Esse aqui é o contrato de confidencialidade.

Maria: Obrigada. Eu nem sei como te agradecer.

Anderson: Eu só fiz meu trabalho. Quanto ao seu filho, eu acho poderia…

Maria: Quanto ao meu filho, você não precisa se meter. Eu resolvo. Seu trabalho já foi feito. Eu vou fazer o deposito para você.

Anderson: Ok.

Anderson sai da mansão.

Cena 14./Rio de Janeiro/Noite.

Apartamento Anderson.

Com uma taça de vinho na mão, Anderson caminha até o sofá pensativo e se lembra…

Flashback.

Mangaratiba/Noite.

Na casa dos Norton. Na sala, Gabriela e Pedro encaram Anderson.

Anderson: Posso falar agora?

Gabriela: Não, você vai esperar o seu pai chegar.

Eduardo e Verônica entram na sala.

Anderson: O que essa mulher ta fazendo aqui? Mãe, você vai permitir?

Gabriela: O foco aqui não é a vagabunda amante do seu pai. É sua foto beijando o vizinho.

Pedro: Pra que isso?

Eduardo: Você quer destruir a minha carreira aqui na cidade?

Anderson: Você tem uma amante e eu que quero destruir sua carreira?

Verônica: Uma amante os eleitores perdoam, agora um filho gay…

Anderson: Eu não sou gay.

Pedro: Então porque você beijou o vizinho naquela festa. E deixou ainda te fotografar.

Anderson: Curiosidade. Álcool. Não sei. Não importa.

Verônica: Acho melhor vocês mandarem ele pra casa de algum parente bem longe daqui.

Eduardo: Talvez seja a solução.

Anderson: Mãe…

Gabriela fica em silencio.

O celular toca e Anderson volta da suas lembranças. Anderson atende o celular.

Anderson: Pedro…

Voz de Pedro: É uma emergência. Nós precisamos de você.

Anderson: Eu não estou entendo nada. O que aconteceu?

Voz de Pedro: Acho melhor você mesmo ver.

Mangaratiba.

Na casa de Verônica, Pedro desliga o celular e olha em volta a sala da casa, verônica no chão morta com a cabeça amassada com um pássaro de ferro no chão do lado do corpo, Eduardo e Gabriela na sala olhando o corpo.

2 thoughts on “Criminal Secrets – Capítulo 1 (Nós precisamos de você)

Deixe um comentário

Séries de Web

Séries de Web