Homicídios

HOMICÍDIOS – Episódio 10 – “Hora de brincar de forca!” #RetaFINAL

Cena 1- Local desconhecido; exterior/noite:

A pessoa, assustada, tentava distrair Geórgia enquanto pegava uma arma.

Pessoa: Como você me achou?

Geórgia respondia se gabando de sua inteligência.

Geórgia: Eu fiz umas ligações, tirei fotos….e aqui estou cara a cara com…

Um tiro pegou em sua bolsa e ela se assustou, desesperada, jogou a bolsa no chão e gritou.

Geórgia: Vou pra delegacia sua desgraça!

A fofoqueira, agora em apuros, saía correndo por uma estradinha de barro em meio a tiros.Do outro lado da arma, a pessoa, acuada, joga a arma na mochila e pega uma corda. Sai correndo pelo outro lado. A perseguição começou!

Cena 2 – Casa de Marcelo; interior/noite:

Margareth colocava o sutiã quando as luzes piscaram, ela se joga na cama e se agarra a Marcelo,que a tranquiliza.

Marcelo: Calma..calma..a fiação dessa espelunca tá caindo aos pedaços!  Acontece todo tempo!

Margareth se levanta novamente e continua a se vestir.

Marcelo: Eu sei que você está com medo! Dorme aqui hoje!

Margareth: Não! Eu preciso ir! Minha filha já está depressiva e com medo o bastante para passar a noite sozinha.

Marcelo: Ok! Vai lá! Amanhã você volta não é?

Ela se curva e o beija sensualmente.

Margareth: Sim!

Ela abre a porta e a bate, deixando Marcelo na cama.

Cena 3- Delegacia da Vila Barragens – sala da delegada; interior/noite:

Tainá era insistente e junto de Theo, revisava pela terceira vez todas as informações do caso. Mas Theo preferia analisar a beleza da chefe, que começava a perceber a atração.

Tainá: Detetive se concentre aqui nessa pasta!

Theo: Ah sim! Claro!

Tainá riu e sem querer colocara a mão sobre a de Theo.  Os dois se olhavam e logo seus lábios se tocavam.

Cena 4 – Estradinha de terra; exterior/madrugada:

Apavorada, Geórgia corria por um atalho até o centro da vila quando tropeça em uma paralelepípedo isolado e dá de cara com uma  corda pendurada em um poste. Ela entende tudo e vira de costas.

Pessoa: Olá de novo! Hora de brincar de forca!

Geórgia tenta correr mas a pessoa a segura e a obriga a subir em um banquinho. Geórgia põe a corda no pescoço e diz.

Geórgia: Por favor não! Eu prometo que não conto quem você é!

Pessoa: Eu nunca confiei em você!

Ela tira o banquinho.

NO DIA SEGUINTE

Cena 5 –  Delegacia da Vila Barragens; sala da delegada- interior/manhã:

Tainá e Theo acordavam ao mesmo tempo, ele na cadeira dela e ela no pequeno sofá cinza.

Tainá: Bom dia detetive!

Theo: Bom dia! Você sabia que eu acho delegadas muito sexys?

Eles riem e ela sai da sala.

Tainá: Bobo!

Theo: Linda!

Cena 6 – Praça Ulisses Gurgel – área livre; interior/manhã:

Eram sete da manhã e o corpo enforcado de Geórgia havia sido encontrado a pouco. Enquanto o velório era preparado, dezenas de pessoas se reuniam na praça pois logo o detetive pronunciaria sobre um bilhete encontrado no bolso da falecida.

Júlia: Nem acredito que a dona Geórgia morreu! Essa pessoa nunca vai ser pega!

Dinamara: Acho que com esse bilhete vai ser diferente essa pessoa nunca fez isso antes… pode ter aquele troço de digitais!

Júlia concordou com a cabeça e todos foram para próximo do coreto, onde Theo começava a falar.

Theo: A partir de agora, está autorizada a leitura do bilhete deixado pela pessoa responsável pelos crimes. Farei a leitura neste momento.

O silêncio era total.

Theo:  Assim dizia: “Vejam! Mais um crime que eu cometo e vocês não fazem nada! Eu estou mais perto do que vocês imaginam! Em breve um grande acontecimento vai mudar o rumo de tudo! Aguardem! Abraço de uma pessoa que odeia vocês!”

Alguns saíam correndo enquanto outros continuavam ali esperando o fim do pronunciamento.

Theo: Vale ressaltar que não foram encontradas digitais e que tudo foi digitado! Bom dia a todos!

Muitos se retiraram e as  candidatas a nova fofoqueira da vila conversavam nos banquinhos da praça.

Cena 7 – Delegacia da Vila Barragens – sala de depoimentos e interrogatórios; interior/manhã:

Ás 8:00 Margareth, Marcelo, Olívia, Lívia e Dona Miranda se encontravam nos mesmo locais onde Leonardo fora assassinado. Do outro lado da mesa, Theo, Tainá e Luiz.

Tainá: Senhoritas Lívia, Olívia e Margareth, estão aqui apenas para que possam nos dizer se no dia ou nos dias anteriores a sua morte, Ulisses Gurgel estava agindo diferente do normal.

Lívia: Eu não percebi nada! Ele estava apenas nervoso com o aniversário da vila.

Margareth: Exatamente!

Olívia engoliu seco e disse.

Olívia: Ele não tinha nada que eu tenha percebido! Não nos falávamos muito desde o aviso da minha demissão.

Theo: Ok! Podem sair! Pois a senhorita Miranda e o ex-delegado Marcelo têm muito a nos responder.

Miranda e Marcelo se olharam e as três saíram da sala.

Cena 8 – Casa de  Margareth Gurgel; interior/tarde:

Se passavam dias mas para ela pareciam anos, angustiada com a morte de seu pai biológico e de seu  pai Ulisses, ela arrumava as malas para ir a casa da prima Giovana na capital do estado.

Margareth: Filha! Eu sinto muito que tenha que ir! Mas vai ser melhor ora você ficar longe de tudo isso! Fica com Deus! Você vai amanhã?

Lívia: Sim! No ônibus de 10:00! A Giovana disse que vaia adorar ter minha companhia! E você quando vai?

As duas se abraçam.

Margareth: Em breve!

Cena 9 – Praça Ulisses Gurgel- área livre; exterior/tarde:

Tudo parecia calmo, mas um protesto organizado em segredo atingiu Theo e Tainá em cheio.

Sentados na  praça,os dois tiveram de ser escoltados até a delegacia antes que fossem agredidos. Entre os gritos, muitos culpavam os dois pela série de crimes.

Cena 10 – Praça Ulisses Gurgel; exterior/noite:

Mais um dia terrível terminava na Vila quando as luzes piscam duas vezes e se apagam de vez.

Pessoa ( de longe):Que o caos comece!

NO PRÓXIMO EPISÓDIO…

– Caos na Vila…assaltos e agressões

– A vila é controlada pela mente criminosa

– Mais uma morte desesperadora

– Um SMS: Você é o próximo!

 

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