A Peste em Família

A Peste em Família – Capítulo 05.

Capítulo 05.

A Peste em Família.

Continuação de cena…


Uma historia de Marcelo Jr M. E Silva
Em casa de Eduardo. Sala interior.

CENA I
Eduardo, Henriqueta, Carlotinha, Azevedo, Vasconcelos, D. Maria, Pedro, Jorge (Toma-se chá. Na mesa do centro, Carlotinha e Azevedo; à direita, Vasconcelos e D. Maria; à esquerda, Henriqueta; Eduardo passeia, Jorge numa banquinha à esquerda. Pedro serve)

Carlotinha — Ora, Sr. Azevedo! Pois o senhor esteve em Paris e não aprendeu a fazer chá?…
Azevedo — Paris, minha senhora, não sabe tomar chá, é o privilégio de Londres. D. Maria (a Pedro) — Serve ao Sr. Vasconcelos.
Pedro (baixo, a Jorge) — Eh! Nhonhô! Hoje não fica pão no prato, velho jarreta limpa a bandeja.
Vasconcelos — Excelentes fatias! É uma coisa que em sua casa sabem preparar! Carlotinha — Mano Eduardo, venha tomar chá.
Eduardo — Não; depois.
Pedro (baixo, a Carlotinha) — Nhanhã está enfeitiçando o moço!
Carlotinha — Henriqueta, não dizes nada! Estás tão calada!
Henriqueta — Tu me deixaste sozinha.
Carlotinha — Tens razão!… Ora, mano, deixe-se de passear e venha conversar com a gente.
Azevedo — É verdade. Em que pensas, Eduardo? Na homeopatia ou nalguma beleza inconnue?
Eduardo — Penso na teoria do casamento que me expuseste esta manhã; estou convertido às tuas idéias.
Azevedo — Ah!… D. Carlotinha, não quer que a sirva?
Carlotinha (ergue-se; a Eduardo) — Vai-te sentar junto de Henriqueta.
Eduardo (baixo) — Não; se me sento junto dela esqueço tudo. Tu me há pouco que sou o chefe de uma família.
Carlotinha — Não lhe entendo.
Eduardo — Daqui a pouco entenderás.
D. Maria — Tens alguma coisa, meu filho?
Eduardo — Não, minha mãe; espero alguém que tarda. Carlotinha (a Henriqueta) — Não te zangues!… (Beija-a na face) Henriqueta — Não; já estou habituada.
Pedro (servindo Henriqueta) — Sr. moço Eduardo gosta muito de sinhá Henriqueta.
Henriqueta — Agora é que me dizes isto!
Pedro — Ele há de casar com sinhá!
Azevedo — D. Maria, sabe? Sua filha está zombando desapiedadamente de mim.
Carlotinha — Não creia, mamãe.
D. Maria — Decerto; não é possível, Sr. Azevedo.
Vasconcelos (a Pedro) — Deixa ver isto!
Pedro (baixo) — Sr. Vasconcelos come como impingem! Vasconcelos — Hein!… (D. Maria senta-se) Pedro — Este pão está muito gostoso!
Jorge — Vem cá, Pedro!
Pedro (baixo) — Guarda, nhonhô! Sinhá velha está só com olho revirado para ver se Pedro mete biscoito no bolso.
Carlotinha — Ora, Sr. Azevedo, não gosto de cumprimentos. Todo esse tempo, Henriqueta, o teu noivo não fez outra coisa senão dirigir-me finezas. Previno-te para que não acredites nelas!
Henriqueta — Estás tão alegre hoje, Carlotinha.
Carlotinha (baixo) — Isto quer dizer que estás triste! Tens razão! Fui egoísta. Mas ele te ama.
Henriqueta — Tu o dizes!
Azevedo (a Eduardo) — Realmente não pensava encontrar no Rio de Janeiro uma moça tão distinta como tua irmã. É uma verdadeira parisiense. Carlotinha — Vamos para a sala! Venha Sr. Azevedo. Mano…

CENA II
Vasconcelos, Pedro, D. Maria, Jorge

Vasconcelos — É preciso também pensar em casar a Carlotinha, D. Maria; já é tempo!
D. Maria — Sim, está uma moça, mas, Sr. Vasconcelos, não me preocupo com isto. Há certas mães que desejam ver-se logo livres de suas filhas, e que só tratam de casá-las; eu sou o contrário.
Vasconcelos — Tem razão; também eu se não estivesse viúvo!… Mas isso de um homem não ter a sua dona de casa, é terrível! Anda tudo às avessas. D. Maria — Por isso não; Henriqueta é uma boa menina! Bem educada!… Vasconcelos — Sim; é uma moça do tom; porém não serve para aquilo que se chama uma dona de casa! Estas meninas de hoje aprendem muita coisa: francês, italiano, desenho e música, mas não sabem fazer um bom doce de ovos, um biscoito gostoso! Isto era bom para o nosso tempo, D. Maria!
D. Maria — Eram outros tempos, Sr. Vasconcelos; os usos deviam ser diferentes. Hoje as moças são educadas para a sala; antigamente eram para o interior da casa! Vasconcelos — Que é o verdadeiro elemento. Confesso que hoje, que vou ficar só, se ainda encontrasse uma daquelas senhoras do meu tempo, mesmo viúva!… D. Maria — Vamos ouvir as meninas tocarem piano!… Cá deve estar mais fresco! (Durante as cenas seguintes ouve-se, por momentos, o piano)

CENA III
Pedro, Jorge

Pedro — Hô!… Tábua mesmo na bochecha! Sinhá velha não brinca! Ora, senhor. Homem daquela idade, que não serve para mais nada, querendo casar. Para ter mulher que lhe tome pontos nas meias!
Jorge — Vou me divertir com ele.
Pedro — Não; sinhá briga. Vá sentar-se lá junto de nhanhã Carlotinha, e ouça o que Sr. Azevedo está dizendo a ela.
Jorge — Para quê?
Pedro — Para contar a Pedro depois.
Jorge — Eu, não.
Pedro — Pois Pedro não leva nhonhô para passear na Rua do Ouvidor.
Jorge — Ora, eu já vi!
Pedro — Mas agora é que está bonita! Tem homem de pau vestido de casaca, com barba no queixo, em pé na porta da loja, e moça rodando como corrupio na vidraça de cabeleireiro.
Jorge — Está bom! Eu vou!

CENA IV
Pedro, Vasconcelos, Jorge

Vasconcelos — Não deixaria por aqui a minha caixa e o meu lenço?
Pedro (a Jorge} — Um dia é capaz também de deixar o nariz!… Vintém é que não esquece nunca! Está grudado dentro do bolso!
Jorge — Lá no sofá, Sr. Vasconcelos!
Vasconcelos — Ah! Cá está! Acabou-se-me o rapé! Chega aqui, Pedro!
Pedro (a Jorge) — Já vem maçada! (Alto) Sr. quer alguma coisa?
Vasconcelos — Vai num pulo ali em casa, pede a Josefa que me encha esta caixa de rapé, e traze depressa.
Pedro — Sim, senhor; Pedro vai correndo.
Vasconcelos — Olha, não te esqueças de dizer-lhe que eu sei a altura em que deixei o pote. Às vezes gosta de tomar a sua pitada à minha custa.
Pedro — Mas, Sr. Vasconcelos…
Vasconcelos — O que é? (Jorge sai)
Pedro — Nhonhô dá uns cobres para comprar… uma jaqueta.
Vasconcelos — Ora que luxo!… Uma jaqueta com este calor?
Pedro — É para passear num domingo, dia de procissão!
Vasconcelos — Pede a teu senhor!
Pedro — Qual!… Ele não dá!
Vasconcelos — Bom costume este! Vocês fazem pagar caro o chá que se toma nestas casas! Mas eu não concorro para semelhante abuso!
Pedro — Ora! Dez tostões; moedinha de prata! Chá no hotel custa mais caro! Vasconcelos — Sim; vai buscar o rapé e na volta falaremos. (Batem palmas)

CENA V
Eduardo, Alfredo

Alfredo — Boa noite. Ah! Dr. Eduardo…
Eduardo — Sente-se, Sr. Alfredo; preciso falar-lhe.
Alfredo — Peço-lhe desculpa de me ter demorado; mas quando levaram o seu bilhete não estava em casa; há pouco é que recebi e imediatamente.
Eduardo — Obrigado; o que vou dizer-lhe é para mim de grande interesse, e por isso espero que me ouça com atenção.
Alfredo — Estou às suas ordens.
Eduardo — Sr. Alfredo, minha irmã me pediu que lhe entregasse esta carta.
Alfredo — A minha!…
Eduardo — Sim. Quanto à resposta, é a mim que compete dá-la. É o direito de um irmão, não o contestará, decerto.
Alfredo — Pode fazer o que entender. (Ergue-se)
Eduardo — Queira sentar-se, senhor, creio que falo a um homem de honra, que não deve envergonhar-se dos seus
Alfredo — Eu o escuto!
Eduardo — Não pense que vou dirigir-lhe exprobrações. Todo o homem tem o direito de amar uma mulher; o amor é uni sentimento natural e espontâneo, por isso não estranho, ao contrário, estimo, que minha irmã inspirasse uma afeição a uma pessoa cujo caráter aprecio.
Alfredo — Então não sei para que essa espécie de interrogatório!…
Eduardo — Interrogatório? Ainda não lhe fiz uma só pergunta, e nem preciso fazer. Tenho unicamente um obséquio a pedir-lhe; e depois nos separaremos amigos ou simples conhecidos.
Alfredo — Pode falar, Dr. Eduardo. Começo a compreendê-lo; e sinto ter a princípio interpretado mal as suas palavras.
Eduardo — Ainda bem! Eu sabia que nos havíamos de entender; posso ser franco. Um homem que ama realmente uma moça, Sr. Alfredo, não deve expô-la ao ridículo e aos motejos dos indiferentes; não deve deixar que a sua afeição seja um tema para a malignidade dos vizinhos e dos curiosos.
Alfredo — uma acusação imerecida. Não dei ainda motivos…
Eduardo — Estou convencido disso, e é justamente para que não os dê e não siga o exemplo de tantos outros, que tomei a liberdade de escrever-lhe convidando-o a vir aqui esta noite. Quero apresentá-lo à minha família.
Alfredo — Como? Apesar do que sabe? E do que se passou?
Eduardo — Mesmo pelo que sei e pelo que se passou. Tenho a este respeito certas idéias, não sou desses homens que entendem que a reputação de uma mulher deve ir até o ponto de não ser amada. Mas é no seio de sua família, ao lado de seu irmão, sob o olhar protetor de sua mãe, que uma moça deve receber o amor puro e casto daquele que ela tiver escolhido. Alfredo — Assim, me permite…
Eduardo — Não permito aquilo que é um direito de todos. Somente lhe lembrarei uma coisa, e para isso não e necessário invocar a amizade. Qualquer alma, ainda a mais indiferente, compreenderá o alcance do que vou dizer.
Alfredo — Não sei o que quer lembrar-me, doutor; se é, porém, o respeito que me deve merecer sua irmã, é escusado.
Eduardo — Não; não é isso, nesse ponto confio no seu caráter, e confio sobretudo em minha irmã. O que lhe peço é que, antes de aceitar o oferecimento que lhe fiz, reflita. Se a sua afeição é um capricho passageiro, não há necessidade de vir buscar, no seio da família, a flor modesta que se oculta na sombra e que perfuma com a sua pureza a velhice de uma mãe, e os íntimos gozos da vida doméstica. O senhor é um moço distinto; pode ser recebido em todos os salões. Aí achará os protestos de um amor rapidamente esquecido; aí no delírio da valsa, e no abandono do baile, pode embriagar-se de prazer. E quando um dia sentir-se saciado, suas palavras não terão deixado num coração virgem o germe de uma paixão, que aumentará com o desprezo e o indiferentismo.
Alfredo — A minha afeição, Dr. Eduardo, é seria e não se parece com esses amores de um dia!
Eduardo — Bem; é o que desejava ouvir-lhe. (Vai à porta da sala, e faz um aceno)

CENA VI
Os mesmos, Carlotinha

Eduardo — Vem, mana; quero apresentar-te um dos meus amigos. Alfredo — Agradeço!… (a Eduardo, e a meia voz) Carlotinha — Mano!… Que quer dizer isto?
Eduardo — Uma coisa muito simples! Desejo que vejas de perto o homem que te interessa; conhecerás se ele é digno de ti.
Carlotinha (com arrufo) — Não quero!… Não gosto dele!
Eduardo — Dir-lhe-ás isto mesmo. Em todo o caso é um amigo de teu irmão! (a Alfredo) Previno-lhe, Sr. Alfredo, que não usamos cerimônias!
Alfredo — Obrigado; quando se está entre amigos a intimidade é a mais respeitosa e a mais bela das etiquetas.
Eduardo — Muito bem dito! (Pedro atravessa a cena, entra na sala com a caixa de rapé, volta, e vem aparecer na porta do lado oposto) D. Maria — Henriqueta te chama, Carlotinha!
Carlotinha — Sim, mamãe! (Sai)
Eduardo (a Alfredo) — É minha mãe! (A D. Maria) Um dos meus amigos, o Sr. Alfredo, que vem pela primeira vez a nossa casa e que, espero, continuará a freqüentá-la.
Alfredo — Terei nisto o maior prazer. Eu estimava já, sem conhecê-la, a sua família. D. Maria — Pois venha sempre que queira. Os amigos de Eduardo são aqui recebidos como filhos da casa!
Alfredo — Não mereço tanto, e a sua bondade, minha senhora, honra-me em extremo.
Eduardo — Vamos, estão aqui na sala algumas pessoas de nossa amizade, a quem desejo apresentá-lo.
Alfredo — Com muito gosto. D. Maria — Eu já volto!

CENA VII
Pedro, Carlotinha

Carlotinha — Pedro, traz copos d’água na sala.
Pedro — Ho! Nhanhã!… Rato está dentro do queijo!
Carlotinha — Não te entendo!
Pedro — Sr. Alfredo já sentado junto do piano, só alisando o bigodinho! Carlotinha — Que tem isso?
Pedro — Eh!… Casamento está fervendo! Pedro vai mandar lavar camisa de prega para o dia do banquete.
Carlotinha — Não andes dizendo estas coisas!
Pedro — Ora não faz mal! E Sr. Azevedo? Nhanhã viu! Está caído também, só arrastando a asa! Carlotinha — Pedro!

CENA VIII
D. Maria, Eduardo

D. Maria — Onde vais?
Eduardo — Vinha mesmo em sua procura, minha mãe. D. Maria — Precisas falar-me?
Eduardo — Quero dizer-lhe uma coisa que lhe interessa. Este moço, Alfredo… D. Maria — O teu amigo… Que me apresentaste?
Eduardo — Ama Carlotinha! D. Maria — Ah! E ela sabe?
Eduardo — Sabe e talvez já o ame!
D. Maria — Não é possível! Tua irmã!…
Eduardo — Sim, minha mãe; ela o ama, sem compreender ainda o sentimento que começa a revelar-se.
D. Maria — E esse moço abriu-se contigo e pediu-te a mão de tua irmã?
Eduardo — Não, minha mãe; eu disse-lhe que sabia a afeição que tinha a Carlotinha, e por isso queria apresentá-lo à minha família.
D. Maria — E exigiste dele a promessa de casar-se com ela? Eduardo — Não; não exigi promessa alguma.
D. Maria — Foi ele então que a fez espontaneamente?
Eduardo — Não podia fazer, porque não tratamos de semelhante coisa.
D. Maria — Mas, meu filho, não te entendo. Tu chamas para o interior da família um homem que faz a corte à tua irmã e nem sequer procuras saber as suas intenções! Eduardo — As intenções de um homem, ainda o mais honrado, minha mãe, pertencem ao futuro, que faz delas uma realidade ou uma mentira. Para que obrigar um moço honesto a mentir e faltar à sua palavra?…
D. Maria — Assim, tu julgas que é inútil pedir ou receber uma promessa?
Eduardo — Completamente inútil, quando a promessa não constitui uma verdadeira obrigação social e um direito legítimo. D. Maria — Não te percebo!
Eduardo — É preciso conhecer o coração humano, minha mãe, para saber quanto as pequeninas circunstâncias influem sobre os grandes sentimentos. O amor, sobretudo, recebe a impressão de qualquer acidente, ainda o mais imperceptível. O coração que ama de longe, que concentra o seu amor por não poder exprimi-lo, que vive separado pela distância, irrita-se com os obstáculos, e procura vencê-los para aproximar-se. Nessa luta da paixão cega todos os meios são bons: o afeto puro muitas vezes degenera em desejo insensato e recorre a esses ardis de que um homem calmo se envergonharia; corrompe os nossos escravos, introduz a imoralidade no seio das famílias, devassa o interior da nossa casa, que deve ser sagrada como um templo, porque realmente é o templo da felicidade doméstica.
D. Maria — Nisto tens razão, meu filho! É essa a causa de tantas desgraças que se dão na nossa sociedade e com pessoas bem respeitáveis; mas qual o meio de evitálas?
Eduardo — O meio?… É simples; é aquele que acabo de empregar e que V.Mce. estranhou. Tire ao amor os obstáculos que o irritam, a distância que o fascina, a contrariedade que o cega, e ele se tornará calmo e puro como a essência de que dimana. Não há necessidade de recorrer a meios ocultos, quando se pode ver e falar livremente; no meio de uma sala, no seio da intimidade, troca-se uma palavra de afeto, um sorriso, uma doce confidência; mas, acredite-me, minha mãe, não se fazem as promessas e concessões perigosas que só arranca o sentimento da impossibilidade.
D. Maria — Mas supõe que esse homem, que parece ter na sociedade uma posição honesta, não é digno de tua irmã, e que, portanto, com este meio, proteges uma união desigual?
Eduardo — Não tenho esse receio. Ninguém conhece melhor o homem que a ama, do que a própria mulher amada; mas para isso é preciso que o veja de perto, sem o falso brilho, sem as cores enganadoras que a imaginação empresta aos objetos desconhecidos e misteriosos. Numa carta apaixonada, numa entrevista alta noite, um desses nossos elegantes do Rio de Janeiro pode parecer-se com um herói de romance aos olhos de uma menina inexperiente; numa sala, conversando, são, quando muito, moços espirituosos ou frívolos. Não há heróis de casaca e luneta, minha mãe; nem cenas de drama sobre o eterno tema do calor que está fazendo. D. Maria (rindo) — Pensa bem, Eduardo!
Eduardo — Continue a educar o espírito da sua filha como tem feito até agora; e fique certa que, se Alfredo tivesse uma alma pequena e um mau caráter, Carlotinha descobriria primeiro, com a segunda vista do amor, do que a senhora com toda a sua solicitude e eu com toda a minha experiência.
D. Maria — Desculpa, Eduardo. Sou mulher, sou mãe, sei adorar meus filhos, viver para eles, mas não conheço o mundo como tu. Assustei-me vendo que um perigo ameaçava tua irmã; tuas palavras, porém, tranqüilizaram-me completamente.

Deixe um comentário

Séries de Web

Séries de Web