A Crítica

Salamandra: Roteiro impecável e com refino de um bom roteirista

 

Caudata. Urodela. Não importa o nome científico ou a família cordado, é uma criatividade sem fim, com uma velocidade tão frenética, que é impossível de se perder um capítulo. O Enredo então nem se falhe. Wilson é um Chef refinado de webs, aquele que sabe a hora certa para o prato principal ser servido, mas até lá nos oferece aperitivos, diquinhas subliminares sobre a personalidade das personagens, enlameando paulatinamente até onde o humanismo vira surrealismo e parte para o introspecto, vira um fluxo de consciência de Clarice, só que em moldes de ato. Alguns me perguntam : tem história suficiente para esse número de capítulos ? Eu respondo que sim. Pois assim como esse diálogo de direto passou ao indireto, se reinventando, reciclando, a história realiza o mesmo, é um poço de criatividade em cada momento. O que dizer de Roberta ? É uma nina totalmente aprofundada por assim dizer. Não fica naquela vingancinha apenas, vive cada dia com outros enfoques também. Gerald é um velho nojento e entendo as armações de sua filha. Só faço uma crítica ao designer de formatação de texto, penso que as falas poderiam ser grifadas de cor diferente para destacar, pois os leitores acabam se afastando por motivinhos bobos assim. Parabéns ao autor e sucesso.

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